Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2015

DÁ PENA A INTELECTUALIDADE PRÓ-BREGA ATACAR EDUARDO CUNHA

OS INTELECTUAIS PRÓ-BREGA MAL SABEM QUE EDUARDO CUNHA ESTÁ COM ELES. A intelectualidade pró-brega queria a terceirização cultural. Esse papo de "cultura transbrasileira" e a exaltação do "mau gosto popular", mito construído a partir de estereótipos academicistas, tem muito a ver com a terceirização profissional que havia sido proposta tempos atrás pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Dá pena a intelectualidade "mais legal do país", reunida em espaços como o Farofafá, falar mal de Eduardo Cunha, como da Globo, Folha, PSDB. Em dado momento, esses intelectuais "bacanas" comungam com os interesses dos reaças que eles combatem com luvas de pelica e imitando feito papagaios as críticas feitas pelos ativistas de esquerda sérios. Pouco importa se a choradeira desses intelectualoides dispara com mimetismos discursivos uma falsa oposição a Eduardo Cunha, só porque ele vai contra a causa LGBT defendida (em causa própria) por esses

AINDA NÃO VEIO O GRANDE INTELECTUAL CULTURAL DE ESQUERDA

Ainda não apareceu um intelectual cultural verdadeiramente de esquerda, que unisse visibilidade e causas realmente progressistas. Infelizmente, ainda prevalece uma intelectualidade de centro-direita que, por razão das conveniências, ocupa espaços de expressão esquerdistas. No exterior, tivemos intelectuais que faziam seus questionamentos quanto ao show business e suas ilusões. Os falecidos Jean Baudrillard e Guy Debord são exemplos, como é o ainda vivo e atuante Umberto Eco. Mas, mesmo enfatizando os assuntos políticos Noam Chomsky e o também saudoso Eric Hobsbawm também nunca manifestaram ilusões pseudo-ativistas ao showbiz . Só que aqui tudo é festa e até tivemos intelectuais culturais de esquerda, como Carlos Estevam Martins, já falecido, e José Ramos Tinhorão, aposentado. Mas, depois disso, veio um vácuo, que apenas é formalmente preenchido por intelectuais de centro-direita que apenas fazem algumas diferenças pontuais na retórica e em alguns posicionamentos sociais genéric

IMPRENSA TENTA "MATAR" VÍTIMA QUE SOBREVIVEU A UM ATENTADO

Um grande erro de interpretação envolve um caso criminal em Manaus. Sabe-se que uma socialite, Marcelaine Schumann, foi acusada de ser a mentora de um atentado contra uma universitária, Denise da Silva, que teria ocorrido por motivos passionais. Marcelaine, que cumpria liberdade condicional mas foi presa, acertou o crime com outros cumplices e um pistoleiro, que estão presos. A imprensa atribuiu ao caso a condição de Marcelaine ser "suspeita de ordenar a morte" ou "mandante da morte", dando a crer que o atentado consumou seu objetivo, que seria o de matar a universitária. Todavia, o atentado, que aconteceu em 12 de novembro de 2014, num estacionamento no centro da capital amazonense. Denise saía de sua sessão de ginástica quando foi baleada. Ela, no entanto, sobreviveu à tentativa de homicídio e, já recuperada, prestou depoimentos sobre o crime que quase tirou sua vida. O texto esclarece que o crime foi um atentado, e não um homicídio consumado. Mas parece

NÃO, OS ANOS 90 NÃO FORAM GENIAIS PARA O ROCK BRASIL

TIDO COMO UMA DAS BANDAS "GENIAIS" DOS ANOS 90, OS RAIMUNDOS NUNCA FORAM UMA RUPTURA SÉRIA COM O "ESQUEMÃO". Um dos piores cacoetes no Brasil foi definir os anos 90 como uma década genial. Atribuir às baixarias bregas da Era Collor como se fossem "geniais" hoje em dia, como os "sertanejos" e "pagodeiros" que animavam o cenário sócio-cultural governado pelo "marajá das Alagoas", virou uma grande mania e de vez em quando aparece um surto atribuindo suposto preciosismo à década. De repente, Fernando Collor virou "político legal", Gugu Liberato um "grande apresentador" e há quem veja genialidade até em Guilherme de Pádua. E até um Michael Sullivan que queria destruir a MPB em prol de um comercialismo predador na música brasileira, passou a ser "reabilitado" pelos fãs emepebistas, dotados de memória curta ou talvez por serem muito novos para entender certas coisas. A década de 90, alvo de um sa

INTELECTUAIS "BACANAS" E SUA VIRADA LACRIMAL

AVIÕES DO FORRÓ NA REVISTA CARAS - Só a turma do Farofafá não consegue ver. A intelectualidade "bacana", aquela que acha que a bregalização irá melhorar o país e que se dá ao luxo de fazer suas pregações na mídia esquerdista graças às "gorjetas" de George Soros - que terá mais grana para dar a eles, depois que deixou o quadro acionário da Petrobras - , continua dando sua choradeira. Tendenciosamente embarcando nas causas sociais e fazendo ataques ensaiados e falsos aos algozes da moda - Rede Globo, Eduardo Cunha, Silas Malafaia ou mesmo o Geraldo Alckmin que patrocinou um seminário "fora do eixo" - , eles tentam fazer seus apelos usando a Virada Cultural, numa desesperada campanha para usar o brega como a "salvação" da MPB em crise. Recentemente, Danilo Dunas, em artigo na coluna Farofafá, tentou "filosofar" sobre o brega, num comentário bastante pretensioso e intelectualoide: "Mais do que um gênero musical homogêneo com a

JORNALISTA DE VEJA ACUSADA DE PLÁGIO REAGE COM ARROGÂNCIA

Mais um incidente mancha a mídia corporativa. O Sindicato dos Jornalistas do Paraná acatou uma denúncia de 42 jornalistas que identificaram plágios de 65 reportagens feitos nos textos da atual jornalista de Veja, Joice Hasselmann, quando ela fazia um blogue, o Blog da Joice. O sindicato entrou em contato com Joice, que é âncora da TVeja - canal de TV na Internet da reacionária revista do Grupo Abril - , que ofereceu o endereço e depois foi notificada a explicar os plágios, que envolveram reportagens dos 42 jornalistas lesados feitas entre 24 de junho e 17 de julho de 2014. O problema é que Joice, em vez de dar a devida explicação do plágio, pedida pelo Conselho de Ética do sindicato, preferiu disparar sua raiva em um comentário arrogante e violento que ela despejou na sua página no Facebook: "A escória do jornalismo só podia estar num sindicato ligado a CUT. Minha resposta aos vira-latas: Retournez a la Merde! Caros amigos vamos pensar numa equação nefasta. Imagine o prod

O INVERNO COMEÇOU E AS "MUSAS POPULARES" NÃO SABEM

NUVENS COBREM A PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO. O inverno, oficialmente, começou ontem, mas dias antes já estava fazendo frio no Rio de Janeiro. No entanto, o que se observa é que as chamadas "musas populares" continuam apelando com seus "corpões" como se estivessem num verão de 40 graus. As "musas" que "mostram demais" até quando o contexto não permite - nem velório serve de impedimento para elas "sensualizarem" - continuam postando novas fotos, muitas de biquíni, e a indústria de "boazudas" chegou a fazer uma paraguaia posar de madrugada num Rio de Janeiro com temperatura despencando. E lembremos o caso de uma quarentona, que havia participado da Banheira do Gugu, que usou um top (blusa curtinha) e calça apertada durante um evento em uma outra cidade, com uma temperatura de dez graus (!). Sim, uma quarentona, com filha crescida, que a mídia popularesca continua vendendo a imagem de "sensual". Que "liberd

MAIORIA DOS FEMINICÍDIOS CONJUGAIS ENVOLVE CASAIS QUE SE CONHECERAM EM BOATES

Juntamente com as mídias sociais, as boates são os ambientes onde mais se formam casais que terminam de forma trágica, com mulheres assassinadas pelos seus namorados tomados quase sempre de ciúme doentio. Um levantamento de várias notícias de mulheres mortas pelos namorados nos últimos cinco anos revela que a maior parte desses casais tragicamente dissolvidos se conheceu em alguma casa noturna, seja bar ou boate, naquilo que o establishment midiático chama de "balada". Tidos erroneamente como ambientes sociais confiáveis, as boates são muito visadas pelo consumo de álcool e drogas, pelos instintos e pelos jogos de conquistas em que a sinceridade é o que menos importa. Por isso, muitos homens considerados atraentes acabam sendo inimigos em potencial. Certamente, a periculosidade não se manifesta de início, mas nota-se que as festas noturnas nem de longe são redutos de pessoas disposta a uma amizade intensa e profunda. Na maioria dos casos, as relações apenas se forma

FERNANDO COLLOR INTEGRARÁ A CPI DO FUTEBOL BRASILEIRO

O senador Fernando Collor - segundo as esquerdas médias, "não" o ex-presidente que confiscou as poupanças dos brasileiros e foi patrocinado pela Rede Globo, mas o "senador legal" que fala mal da revista Veja e dos abusos do Judiciário - fará parte da comissão do Senado que irá investigar a corrupção no futebol brasileiro. É verdade que a CPI terá gente como o ex-jogador Romário, hoje também senador, e um dos combatentes contra a corrupção esportiva, mas, além de Collor, o político mineiro Zezé Perrela, amigo de Aécio Neves até em "certas viagens", também integrarão a comissão. A CPI irá investigar as denúncias de corrupção envolvendo dirigentes esportivos nacionais e regionais, impulsionados pelo escândalo internacional envolvendo a FIFA e dirigentes brasileiros ligados à federação, como José Maria Marin, João Havelange e Ricardo Teixeira. Segundo Romário, as federações regionais dependem financeiramente da CBF e, com isso, também compactuam com a

INTOLERÂNCIA DA DIREITA FAZ PICHADOR AMEAÇAR JÔ SOARES

A direita brasileira é burra, mesmo. Dias depois do apresentador Jô Soares entrevistar a presidenta Dilma Rousseff, um pichador anônimo deixou uma mensagem fazendo ameaça ao humorista: "Jô Soares, Morra", diz o texto ofensivo. A foto foi divulgada pelo perfil do jornalista Fernando Morais, e a pichacão foi feita em frente à casa do humorista, em Higienópolis, São Paulo. Fernando escreveu a seguinte mensagem, indignado com a ameaça feita: "Sou fã, amigo, leitor e espectador do Jô Soares desde o século passado. Andamos meio brigados uns tempos, mas felizmente fizemos as pazes. Nunca deixei de ser seu fã, leitor e espectador, mesmo quando não concordava com ele. Acabam de me mandar a foto de uma pixação (pichação?) na calçada de sua casa, onde algum tarado escreveu “Morra Jô Soares” – certamente por causa da entrevista que ele fez com a Dilma. Essa barbaridade só me faz ser mais fã, amigo, leitor e espectador do Jô. Viva o gordo!" A ação provavelmente é result

É POSSÍVEL ENTENDER O PASSADO? SIM, MAS NÃO É PARA QUALQUER UM

Até pouco tempo atrás, uma elite de homens empresários, médicos e economistas nascidos na primeira metade dos anos 1950 tiveram como cacoetes se acharem mais velhos do que realmente eram. Ao chegarem aos 50, 55 anos, tentavam nos fazer crer que atingiram a bagagem de 70 anos, falando de referenciais dos anos 1950 como se já tivessem chegado à idade adulta por volta de 1957, 1958, quando na verdade eles não eram mais do que criancinhas peraltas que mal começavam a compreender o mundo. É verdade que essa obsessão pelo passado passou a atingir esses "senhores de idade" depois que eles completaram 50 anos. De repente, homens que nasceram em 1953 ou 1954 passavam a falar da década de 1940 como se tivessem sido testemunhas oculares dessas épocas. Em suas últimas reservas de infantilismo, eles se deslumbravam demais com o mundo que imaginavam surgir com as rugas e os cabelos brancos, como se eles pudessem reproduzir todos os paradigmas de meia-idade que aprenderam há pouco

PARANOIA DA DIREITA INVESTE, SEM QUERER, NO "FOGO AMIGO"

MEU NOME NÃO É JOHNNY , FILME INSPIRADO NO LIVRO DE GUILHERME FIÚZA, AMIGO E PARCEIRO DE RODRIGO CONSTANTINO. A direita brasileira, sobretudo os "revoltados" que agem nas mídias sociais na Internet, sofre de paranoia tão histérica que qualquer pessoa de bem poderia sugeri-las a fazer um exame de sanidade mental antes de vomitar suas raivas contra o PT. Até porque sua histeria cega acaba investindo no "fogo amigo" diante da artilharia descontrolada. Uma mensagem, que reproduzimos abaixo, mostra a doideira que são esses "revoltados", que chamam de "marxismo cultural" os filmes brasileiros que exaltam a violência. Em outras ocasiões, esses mesmos "indignados" definem como "marxismo cultural" o Método Paulo Freire, voltado ao ativismo social e a ação comunitária. Realmente não dá para entender esses direitistas. Que se faça oposição ao PT, batendo panelas, fazendo passeatas, pedindo "Fora Dilma" e tudo o mais, vá

MÍDIA SE ESQUECEU QUE INFLUENCIOU CRIMINALIDADE INFANTO-JUVENIL

SE A REVISTA VEJA FOSSE SÉRIA... A campanha pela redução da maioridade penal é orquestrada pela mídia corporativa, sem que ela tenha sua atitude autocrítica de estimular crianças e adolescentes a cometer crimes antes da maioridade. Criam uma histeria para pedir a condenação criminal dos menores de idade, sem perceber que a própria mídia criou condições para a criançada ver nos atos violentos uma forma de rebeldia e, até mesmo, de sucesso, na valorização invertida da vilania desafiadora, vista como um meio ilícito de ascensão social. Isso porque, embora a grande mídia condene a atividade criminosa, ela é vista, por uma parcela de pobres descrentes e descontentes com a lei e com as regras de convívio moral, como uma catarse e um ato de desafio, usando o pretexto das injustiças sofridas para cometerem seus delitos. A raiva que eles possuem da classe média e do poder político se junta à pregação midiática da violência como uma rebeldia. Os programas de noticiário popularesco most

"MUSAS" SE ESQUECEM DE ESCONDER OS CORPÕES DE VEZ EM QUANDO

As chamadas "musas populares" não desistem. Aquilo que elas chamam de "liberdade do corpo" já foi ao limite e, mesmo assim, elas não querem abrir mão. O pior da mesmice é quando ela tenta ser eterna e repetir, como em um "feitiço do tempo", todo dia se fazendo tudo sempre igual. Vendo diversas "musas populares", nota-se que, mesmo com tentativas de mudança de contexto - elas agora são "musas fitness " ou vão a eventos inusitados - , há sempre a exibição dos corpos avantajados. Nessa época de pré-inverno, elas não descansam, e será que alguma delas correrá o risco de contrair pneumonia exibindo suas formas "sensuais" sob temperaturas baixas, como fez uma sub-celebridade que já passou dos 40 anos de idade? Observando as atrizes, modelos e cantoras que exibem sua sensualidade, elas têm o diferencial de, sempre que necessário, escondem seus corpões, evitam a superexposição, até porque não há motivo para as mulheres exibir

SCALENE NÃO NOS FAZ ESQUECER QUE O BRASIL AINDA É UM PAÍS PROVINCIANO

O Brasil sempre viveu o complexo de vira-lata. Sempre se orgulhou em reproduzir em segunda mão novidades que já soam velhas em determinada época. Tivemos um breve período em que tentamos superar isso, mais ou menos entre 1957 e 1968, mais algumas tentativas feitas até 1986, até que nos últimos 25 anos resolvemos virar matutos cibernéticos de vez. O provincianismo contagia até mesmo o Sudeste, antes referência de modernidade de ponta na América Latina, como os antigos polos culturais do Rio de Janeiro e São Paulo, hoje redutos da mentalidade mais provinciana, até quando tenta lançar alguma novidade. Vejo nas mídias sociais pessoas exaltando essas "novidades" com o caráter bovino de jagunços do Acre, e fico indagando a inversão que existe hoje nos circuitos cariocas em relação a uma mente cosmopolita que o acreano João Donato trabalha desde os anos 1950. O aspecto ambíguo do "museu de grandes novidades" cantado por Cazuza indica tanto o fato de que o nosso pa

FERNANDO BRANT E A CRISE DA MPB E DA CULTURA BRASILEIRA COMO UM TODO

O falecimento de Fernando Brant, um dos mais destacados letristas da MPB autêntica, acontece quando a MPB sofre o momento mais agudo de uma crise, que é apenas uma parte de uma grande crise na cultura brasileira em geral. Brant, conhecido pelas parcerias com Milton Nascimento, não resistiu a uma segunda cirurgia no fígado, e faleceu aos 68 anos, ainda com uma aparência de senhor jovial e, com toda certeza, com a mente que, não fosse a enfermidade, estaria pronta para produzir novos e excelentes poemas. Para os emepebistas autênticos, é mais uma perda para a MPB autêntica que, desde o falecimento de Sylvia Telles, no final de 1966, está acostumada a perder grandes nomes. Mas hoje a situação é muito grave, como foi grave, por exemplo, o falecimento de Paulinho Tapajós, cujo impacto na MPB foi devastador, diante da perda de um compositor ímpar que Paulinho foi. Fernando Brant causou grande impacto com sua morte, embora ganhasse de Paulinho em questão de visibilidade, já que a mús

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL LIBERA BIOGRAFIAS NÃO-AUTORIZADAS

CAETANO VELOSO, RECEBENDO A IRMÃ MARIA BETHÂNIA NO 26º PRÊMIO DE MÚSICA BRASILEIRA. O Supremo Tribunal Federal decidiu, por nove votos a zero, que as obras biográficas se tornam independentes de qualquer autorização vinda do biografado e de seus representantes legítimos, como no caso de artistas ou celebridades mortos. Isso significa que as biografias não-autorizadas podem ser produzidas livremente, embora com a natural responsabilidade, já que calúnias, difamações e mentiras podem ser denunciadas, com as punições sendo determinadas de acordo com a lei. O caso das biografias ganhou impulso quando Roberto Carlos, que ordenou a retirada do mercado do livro Roberto Carlos em Detalhes , de Paulo César de Araújo, liderou o movimento Procure Saber, articulado por Paula Lavigne, ex-mulher e hoje empresária de Caetano Veloso, junto a demais artistas. Roberto, Caetano, Gilberto Gil, Erasmo Carlos e Chico Buarque puseram suas reputações em risco ao defenderem a necessidade de pedir a

BRASIL VIVE A EUFORIA TECNOCRÁTICA

O Brasil vive na euforia tecnocrática. Sem estar socialmente desenvolvido, ele vive a utopia de acreditar que a tecnologia digital, aliada com a euforia financeira, pudessem trazer a tão sonhada prosperidade. Os gurus das mídias digitais costumam pregar que o papel está morto, vendo o papel impresso como um jagunço dos barões da grande mídia e, de repente, o coitado do Johannes Gutenberg passou a ser visto como bode expiatório da decadência da grande mídia. Claro, vamos ter que lembrar milhares de vezes para os gurus digitais, que acham que, morto o papel, morre a grande mídia, que o baronato midiático já investe em mídias digitais, não como alguém que, numa corrida perdida, dispara para alcançar o vencedor, mas, o oposto, pois antes da blogosfera ser cogitável, a grande mídia já tinha seus braços midiáticos na Internet. Vive-se uma euforia tecnocrática tão grande que os "ativistas" das novas mídias digitais reciclam o discurso da escravidão do homem pelas máquinas d