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Mostrando postagens de novembro, 2016

PANELEIROS FAZEM EVENTO SURPRESA COMBINADO NAS REDES SOCIAIS

Um panelaço ocorreu há pouco tempo em várias partes do país. Foi um panelaço surpresa, às vezes com vuvuzelas e até batidas de pés no chão. Quem não frequentou as mídias sociais e não foi para comunidades como Movimento Brasil Livre estranhou a repentina manifestação nas residências. Só mais tarde se soube que o protesto era contra o pacote anticorrupção. A manifestação foi dos tietes da Operação Lava Jato e seus juízes e procuradores. Eles estavam indignados com o desfecho dado no Congresso Nacional, que alterou o projeto original trazido pelo Ministério Público Federal. O projeto aprovado criminaliza juízes e promotores em práticas de abuso de poder. Neste caso, juízes e promotores podem, se for o caso, indenizar quem for prejudicado por suas ações. Muita gente estranhou o panelaço, tentando ver as páginas da Internet para verificar. Mas as notícias só vieram depois. O protesto foi a favor dos "heróis" da Lava Jato, em especial Sérgio Moro e o "r

PARA APROVAÇÃO DA PEC QUE CORTA GASTOS, VALE GASTAR DINHEIRO

FOTO TIRADA POR GISELE ARTHUR. A PEC do Teto foi aprovada pelo Senado em primeiro turno e ainda haverá mais uma votação. Seus partidários continuam insistindo que a população está desinformada a respeito do assunto. Com argumentação confusa, pregam que Educação e Saúde terão seu orçamento preservado. Insistem em dizer que os dois setores já tiveram crescimento de verbas para este ano. Tentam convencer as pessoas da falsa ideia de que os investimentos serão mantidos num patamar ideal, que não haverá corte de verbas ou gastos, mas apenas gastos "dentro do arrecadado". Conseguem convencer apenas os parlamentares a aprovarem a temerosa medida. Mas não convencem a população. E agora até os direitistas estão impacientes com o governo Michel Temer. Pelo jeito, Marcelo Calero abriu a Caixa de Pandora ao deixar o Ministério da Cultura. De repente, o governo Temer passou a ser inundado por uma profunda crise que pode tirá-lo do poder. Fui com meu pai ao banco e

POVO PROTESTA CONTRA PEC E QUER 'IMPEACHMENT' DE TEMER

POLÍCIA NÃO GOSTA DE VER O POVO PERTO DO CONGRESSO NACIONAL. O Senado Federal ignorou o agravamento da crise do governo de Michel Temer e resolveu iniciar ontem a votação da catastrófica PEC do Teto ou PEC dos Gastos Públicos. A "peque" foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados sob o número 241, e passou para o Senado usando o número 55. E o texto foi aprovado em primeiro turno pelo Senado, ontem à noite. Será uma sentença mortal, porque condenará os setores públicos a ter um orçamento bastante limitado, mesmo se houver crescimento econômico e até aumento do PIB. E essa sentença valerá por vinte anos, causando efeitos devastadores na sociedade brasileira. Imagine um hospital com teto rachado, com fungos e goteiras. Imagine um estabelecimento que racionaliza até o uso de papel higiênico e tem bebedouros inativos. Imagine uma escola em que os professores trabalham demais por pouco salário e ainda não têm tempo sequer de criar um bom plano de aula.

MICHEL TEMER É GASTADOR? PERGUNTE AOS IRMÃOS MARINHO!!

Uma mentira descarada foi dita pelo presidente Michel Temer. Ele tentou dizer que não é um presidente gastador de dinheiro, embora também admitisse que "gostaria de gastar". "Qual o governante que não gosta de gastar? Eu gostaria, como presidente da República, de ter a burra cheia e distribuir (...). Ministro (Henrique) Meirelles (da Fazenda) não gostaria muito, mas eu gostaria", disse Temer, de um jeito solenemente jocoso. "Eu gostaria de poder dizer: 'Olha, agora tem o programa tal, tal e tal. Mas isso não é possível. Isso se faz com a chamada responsabilidade fiscal", finalizou o temeroso presidente. O discurso foi realizado durante um evento sobre governança pública realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre os presentes, estavam o citado ministro Meirelles, o ministro da Educação José Mendonça Filho, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn e o presidente do Senado, Renan Calheiros, entre outros. Temer estava coment

INTELECTUAIS "BACANAS" INTERVÉM NAS MANIFESTAÇÕES ANTI-TEMER

Nos últimos meses é sempre assim. Quando a plutocracia sofre uma crise, surge a intelectualidade "bacana", aquela que luta por um Brasil mais brega, para fazer sua "decadência bonita" da cultura popular. É aquele papo: "popular demais", "cultura transbrasileira", "provocatividade" etc. No "pacote", ídolos "populares demais" e emergentes "provocativos" que são "geniais" porque causam algum incômodo na sociedade. Os bregas são "geniais" porque são vaiados, os emergentes porque causam escândalo. Histórico de vaias raivosas? Gênio. Alguma ficha policial por conta de "provocações"? Gênio. Arte pouco importa. O que importa é uma equação engenhosa de plateia cheia e alguma perturbação social realizada. Estranho a intelligentzia  ser acionada a cada crise política da direita. Copiando Cabo Anselmo na crise do governo João Goulart, mas adaptado ao contexto cultural, a

GOVERNO MICHEL TEMER CONTINUAR-SE-Á EM PÉ?

PONTE PARA O FUTURO...DO PRETÉRITO. O governo Michel Temer sustentar-se-ia com tanta crise? O governo temeroso continuar-se-á em pé? Fala-se em mesóclises, para falar a língua do presidente com o mandato em risco. As crises em torno de um edifício símbolo da especulação imobiliária em Salvador, contrastando com o patrimônio histórico do entorno da Ladeira da Barra, praticamente só começaram. Temer ficou irritado ao saber que seu ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, avisou que tinha gravado conversas com o presidente. Considerou "indigno" e "gravíssimo" o ato de seu ex-ministro de gravar uma conversa com o presidente. Mas Calero acabou minimizando a promessa de fazer revelações no programa Fantástico. Ele disse que apenas gravou conversas por telefone, sob orientação de amigos que trabalham na Polícia Federal, com o intuito de se proteger e "dar um mínimo de lastro probatório" ao que havia relatado. Todavia, ele se limitou a definir a c

POVO NA AVENIDA PAULISTA PROTESTA CONTRA GOVERNO MICHEL TEMER

A crise do governo Michel Temer tende a se agravar cada vez mais. Não bastassem os projetos malignos a caminho, as denúncias do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, atingindo a cúpula do governo Temer, só aumentam a indignação popular. Sabe-se que uma farsa chamada "pacote anti-corrupção", que mais parece "pacote de criminalização de pessoas inocentes", está sendo discutida no Congresso Nacional. Há a tramitação da maligna PEC 55, antiga PEC 241 e futura PEC da Morte, que aposta na tese de que o corte de gastos públicos trará o crescimento econômico, algo como dizer que o enforcamento ajudará alguém a melhorar a respiração. A reforma educacional feita à revelia de professores e alunos - sim, os alunos têm muito a sugerir para a Educação - também é uma ameaça em andamento, de mãos dadas com o programa medieval da Escola Sem Partido, espécie de Tea Party pedagógico. As manifestações são cada vez mais crescentes e não se limitam a sindicatos. Moviment

REVISTA VEJA LANÇA PROBLEMA DE LÓGICA

Os estudiosos de esquerda, certamente, não caem nessa cilada. Veja noticiando a crise do governo Michel Temer na manchete principal e, nas secundárias, denúncias de delação da Odebrecht na Operação Lava Jato citando os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Para os iniciantes, porém, é pausa para reflexão. Acrescenta-se o dado que, nos bastidores do esquema de corrupção da Odebrecht, Serra e Alckmin são respectivamente citados pelas alcunhas "careca" e "santo". Ambos são calvos, mas Alckmin virou "santo" pela aparência de padre e pelo vínculo com o movimento católico neo-medieval Opus Dei. Mas ambos, Serra e Alckmin, costumam ser "santos" por quase toda a mídia venal. O que Veja faz publicando tais denúncias? Ainda não vi a reportagem interna, mas a ideia é resolver o problema de lógica. O ano de 2016 termina e o governo Michel Temer não precisa ser blindado pela mídia venal. Mas sua crise, mesmo se agravando, tem que sucumbir

PMDB QUER RETOMAR SIGLA DA DITADURA MILITAR. PAUSA PARA RISADAS!

Depois da queda do "ministro de secretaria" Geddel Vieira Lima, por causa das denúncias de outro ex-ministro, o da Cultura Marcelo Calero, ameaçando o governo temeroso, mais um fato na antologia tragicômica do PMDB se soma ao seu histórico. A Convenção Nacional do PMDB, realizada em Porto Alegre, contou com alguns "caciques" do partido, como o líder do governo Temer no Senado Federal, Romero Jucá, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Jucá foi o mais destacado e lançou uma proposta de mudança de sigla do partido. Seguindo novas legendas partidárias que já não tem o P no nome, como Democratas (DEM) e Rede Sustentabilidade (REDE), sugere-se a retomada da antiga sigla MDB, tirando o P de "partido". A sigla corresponde ao antigo Movimento Democrático Brasileiro, partido que dividia o bipartidarismo com a reacionária Aliança Renovadora Nacional (ARENA), durante boa parte da ditadura militar. Jucá usou uma argumentação pomposa para a sug

FIDEL CASTRO MORRE NO "ENTARDECER" DE UM ANO MELANCÓLICO

O falecimento do líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, praticamente encerra com melancolia o ano de retomada ultraconservadora na sociedade ocidental. Um dos mais controversos líderes políticos dos anos 1960, Fidel havia realizado uma façanha quando um pequeno país derrubou uma ditadura, a de Fulgêncio Batista, para desenvolver um governo nacionalista de esquerda e desafiar a hegemonia dos EUA. Os EUA tentaram derrubar Cuba com a invasão da Baía dos Porcos em 1961 e o projeto de guerra com mísseis em 1962. Para complicar, John Kennedy, presidente que não se conformava com a adesão de um pequeno país centro-americano ao socialismo, foi misteriosamente assassinado em 1963. Será que os EUA perderam a cabeça e foram patrocinar golpes militares pela América Latina? Não, porque o plano já existia com Kennedy vivo. Neste caso, houve cabeças frias planejando tudo. O golpe militar de 1964 no Brasil, por exemplo, já era ensaiado pelos três ministros militares de Jânio Quadros qu

COMENTÁRIO DE SHAILENE WOODLEY DIZ MUITO SOBRE A ESCOLA SEM PARTIDO

Shailene Woodley é bem mais do que a belíssima estrela de filmes como A Culpa é das Estrelas  e da saga Divergente . Aos 25 anos completos há dez dias, ela é uma dedicada ativista política. Diante da farra consumista do Dia de Ação de Graças, feriado bastante festejado nos EUA, ela demonstrou seu ceticismo. "Hoje é o dia que muitos chamam de Ação de Graças, e um dia em que crianças no ensino fundamental aprendem falsas narrativas sobre nossos irmãos e irmãs nativos", disse ela, em entrevista ao canal de web television The Young Turks (TYT Network). A entrevista foi publicada no canal da atriz no Facebook. Ela ainda acrescentou: "Desde o tempo em que éramos crianças, nós recortamos fotos de peregrinos com festas e perus em nossas carteiras escolares, e no entanto nenhuma das crianças sabe a verdade sobre o que aconteceu não só com os nativos dos EUA quando os exploradores do Oeste decidiram colonizar o país, mas com o que ainda está acontecendo com os povos

A RESSACA DA VISÃO FINANCISTA DA CULTURA

O maior erro das esquerdas foi encarar a cultura sob uma visão financista. Deixou-se cair no canto da sereia de intelectuais "bacanas" que, vindos dos porões do PSDB, queriam empurrar o jabaculê midiático do "popular demais" como se fosse o folclore do futuro. Falavam em "provocatividade", "cultura transbrasileira" e o papo surrado do "combate ao preconceito" e da "expressão das periferias". "Transbrasileira" e "periferia" são jargões que dizem muito da influência de Fernando Henrique Cardoso e sua Teoria da Dependência. Apesar da herança, a intelectualidade "bacana" ainda se recusa a desembarcar da carona tendenciosa com o esquerdismo. Se ela tivesse autocrítica e revisse seus valores e práticas, tudo bem. Temos jornalistas vindos da Globo e da Veja que se mostram bons representantes da mídia de esquerda. Mas isso não acontece e os intelectuais "bacanas" só botaram sua de

GEDDEL VIEIRA LIMA RENUNCIA PARA TENTAR SALVAR MICHEL TEMER

OS EX-MINISTROS GEDDEL VIEIRA LIMA E MARCELO CALERO, QUANDO SE ENTENDIAM. Uma crise profunda causa mais um arranhão entre tantos no governo de Michel Temer. Foi na tarde de ontem, quando o depoimento na Polícia Federal do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, revelou que Michel Temer se posicionava a favor de Geddel Vieira Lima. O então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pressionou o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a autorizar a construção do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. Caso curioso, um ministério dedicado a uma secretaria e um ministério que quase se reduziu a uma secretaria, no caso, subordinada ao Ministério da Educação. A denúncia de Marcelo Calero, em primeiro momento, revelou que Geddel o pressionava por causa da demora em autorizar a construção do La Vue, que já tinha um andar reservado para o político baiano. Esta se deu quando Marcelo foi entrevistado pela Folha de São Paulo, assim que decidiu renunciar à pa

CRISE DO BRASIL TEMEROSO: GEDDEL, CAIXA DOIS E DESMONTES DE ESTATAIS

O Brasil está em crise e o brasileiro que lutou pelo "Fora Dilma", de repente, ficou bitolado. Tão "conscientizado" nas passeatas, nos panelaços e nas postagens raivosas nas mídias sociais, hoje estão falando de coisas banais, espinha na cara, caçar Pokemons, ler poeminhas sobre nada etc. O país está à deriva e quantos risos, quanta alegria no salão. Vejamos algumas notícias quentes, não no melhor sentido, mas no sentido de brasa queimando no lombo. Geddel Vieira Lima criou um escândalo depois da denúncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero. O ex-ministro acusou Geddel de pressioná-lo para aprovar a construção de um grande edifício que iria criar contraste paisagístico a um entorno histórico tombado pelo IPHAN. Temer tentou blindar Geddel, recusou-se a demiti-lo de sua equipe de governo e criou-se um impasse. Parece que a grande mídia não queria a permanência de Geddel. Não que a grande mídia tenha tido um surto de lucidez, mas é porque Gedd

CHICO BUARQUE E A "RODA VIVA" TUCANA DA TV CULTURA

Podem reclamar os intelectuais "bacanas", mas o dito "coronel da Fazenda Modelo", o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda sempre esteve ao lado dos movimentos sociais. Dignidade não tem comprovante de renda, para menos ou para mais, é uma questão de consciência. Chico Buarque decidiu mover ação contra a Fundação Padre Anchieta, depois que o programa Roda Viva, da TV Cultura, fez uma edição vexaminosa com o presidente Michel Temer. O programa usava a música do mesmo nome, tema da peça homônima criada pelo compositor, na vinheta de abertura do famoso jornalístico. Chico Buarque, amigo de Lula e Dilma Rousseff, foi um dos brasileiros lesados pelo vergonhoso processo de impeachment  que ceifou o mandato da presidenta, este ano. Já dedicou a música "Apesar de Você", originalmente composta para o general Emílio Médici, para o presidente Michel Temer. A intelectualidade "bacana", tão zelosa pelo seu "bom esquerdismo", fo

PSDB E GLOBO DOMINAM JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO

MIRIAM LEITÃO E CARMEN LÚCIA, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - Cumplicidade. O Brasil está vulnerável e a sociedade "bem de vida" está brincando com fogo. Pessoas contando piadas e lendo livros que, de preferência, evitem qualquer compromisso com o Conhecimento. Como religião e youtubers , por exemplo. Ou os Minecraft e Pokemon Go da vida. Para não dizer os livros para colorir, risivelmente enquadrados no segmento de não-ficção. Parecia que era ontem que essas pessoas explodiram de raiva só de ver Lula na capa de um jornal ou revista ou na tela de televisão. Hoje vão felizes para a rua na sua curtição inútil vendo bobagens sem serventia no WhatsApp. Estão esperançosos até pela PEC do Teto, o estrangulamento econômico que promete gerar renda e emprego não se sabe de que maneira. PEC do Teto, reformas trabalhista e previdenciária, muitos retrocessos e mil pretextos. Usa-se a desculpa dos "novos tempos" para lançar velhas ideias, "novos" concei

NIZAN GUANAES E A FARRA DO GOVERNO IMPOPULAR

De repente ficou legal ser impopular. Em se tratando de governo Michel Temer e da plutocracia que o cerca direta ou indiretamente, há até o orgulho da impopularidade. É como se o sadismo popularizado pelo personagem cômico de Chico Anysio, Justo Veríssimo, ganhasse um tom politicamente correto. O desprezo ao povo deixa de ser algo sádico e se torna ao mesmo tempo um discurso polido de uma postura escancarada. Em vez de dizer claramente: "o povo que se dane", se diz "adoro ser impopular". É o que se observa na mensagem do publicitário Nizan Guanaes. Ele comparou a popularidade como uma "jaula" e deu seu aval para Michel Temer adotar medidas amargas, impopulares. "Então aproveite que o senhor ainda não tem altos índices de popularidade e faça coisas impopulares que serão necessárias e que vão desenhar esse governo para os próprios anos", disse. E acrescentou: "Esse é o grande desafio das democracias do mundo". É uma b

CLÁUDIO JÚLIO TOGNOLLI OU COMO SER JORNALISTA POLÊMICO EM SÃO PAULO

A notícia da saída de Cláudio Júlio Tognolli da Jovem Pan, poleiro de jornalistas tucanizados e reaças de carteirinha, é mais um episódio da aventura que é ser jornalista polêmico em São Paulo. A cada temporada surgia um jornalista, geralmente cultural, mas depois afeito a comentários políticos, que causava escândalos e controversas na opinião pública. Era uma espécie de aventureiro do texto que buscava visibilidade escrevendo textos para desagradar as pessoas ou causar algum tipo de escândalo. É um fenômeno que tem pouco menos de 35 anos. Começou com Pepe Escobar, jornalista cultural da Folha de São Paulo, que foi uma espécie de David Nasser do pop, afeito a escrever bons textos que ocultavam fraudes jornalísticas. Segundo Ricardo Alexandre, em Dias de Luta , Escobar era acusado por um musico do Voluntários da Pátria de ter pedido para este comentar bandas de rock para o jornalista "montar" uma resenha. Pepe Escobar causou muito escândalo com seus textos um ta