Pular para o conteúdo principal

INTELECTUALIDADE "BACANA" É CO-RESPONSÁVEL PELO IMPEACHMENT


O impeachment de Dilma Rousseff e o fim da era progressista dos governos dela e de Lula já foi planejado há quinze anos.

Uma intelectualidade surgida dos laboratórios acadêmicos do tucanato se infiltrou nas esquerdas, ainda na crise do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Procurou-se salvar a Era FHC defendendo a breguice cultural dominante nas rádios e TVs oligárquicas.

Os primeiros discursos em defesa do brega, do "funk", do "sertanejo", tecnobrega e por aí vai vieram da mídia hegemônica.

O Paulo e o Pedro da intelectualidade festiva e pró-brega, Pedro Alexandre Sanches e Paulo César de Araújo, estavam dentro desse cenário.

Paulo César de Araújo lançando Eu Não Sou Cachorro Não, elogiosamente resenhado pela mídia plutocrática.

Pedro Alexandre Sanches lançando livros, se consagrando com o aluno-modelo de Otávio Frias Filho da Folha de São Paulo.

A filha de Perseu Abramo, Bia Abramo, já contaminada pelas ideias mercantilistas do Projeto Folha, elogiando o "funk" a ponto de preferir as tais "proibidas" do que as enfermeiras de verdade.

E isso quando a Proibida do Funk era empresariada por ninguém menos que Alexandre Frota, que nem se disfarçar de esquerdista chegou a fazer.

Todos se preparavam para ser a "intelectualidade-modelo" de um possível governo de José Serra.

Mas Lula venceu e o tucanato cultural foi se infiltrar nas esquerdas, numa suposta adesão.

Era um comportamento estranho, um esquerdismo de fachada, um teatro de pretenso socialismo usando como pretexto a "apreciação das classes populares".

Tomada de uma roupagem sofisticada (monografias, documentários, grandes reportagens), o tucanato intelectual que se converteu numa intelectualidade "bacana" de pseudo-esquerda, sabotou os debates culturais de esquerda.

A ideia é evitar que projetos como os antigos ISEB e CPC da UNE, vigentes no governo de João Goulart, tivessem iniciativas similares nos períodos de Lula e, depois, de Dilma.

Estes projetos atuantes entre 1961 e 1964 debatiam a situação cultural do povo pobre.

Discutiam cidadania, colonialismo cultural, e outros aspectos da vida humana das classes populares.

Retornar isso era chamar o povo pobre para passeatas, para o ativismo.

A plutocracia de intelectuais culturais festivos, adestrados pelo PSDB acadêmico, se esforçava para forçar o vínculo com o PT, PSOL e outros setores das esquerdas.

A ideia é infectar os debates esquerdistas com a apologia ao lixo cultural despejado pela mídia hegemônica.

Não apenas músicas de gosto duvidoso, como o ultraconservador brega do direitista Waldick Soriano (que havia sido um grande reaça de seu tempo), o "sertanejo", o "funk" etc.

Mas também aspectos comportamentais como o falso feminismo das siliconadas, a mídia policialesca e as apologias estranhas à prostituição, à vida em favelas, ao subemprego e ao alcoolismo.

Ideólogos do brega, sob a desculpa do "combate ao preconceito", pediam para que aceitássemos que pessoas vivam "felizes" num padrão de vida degradante.

Era a "vida feliz" vivendo em barracos vulneráveis, no subemprego arriscado e irregular do comércio informal, moças vendendo o corpo para machos violentos, idosos pobres se divertindo na embriaguez que corrói seus estômagos.

Muitos achavam tudo isso progressista, mas era muito, muito reacionário.

Na bregalização da cultura popular, o povo pobre era induzido a querer ser o que não era, a desejar o que não precisa, e se tornava retardatário dos modismos alheios

Era uma clara colonização cultural. Nada de antropofagia, porque a "cultura de fora" era assimilada de forma vertical (de "cima", pela mídia), enfraquecendo as culturas locais, e não horizontal (pelo convívio social comum), que poderia fortalecê-las.

Até o discurso do "funk" começou na mídia hegemônica. O papo de "cultura das periferias" foi difundido primeiro pela Rede Globo, por O Globo e pela Folha de São Paulo.

Antes de se achar "dono das esquerdas", MC Leonardo havia ressurgido apadrinhado por José Padilha, cineasta da Globo Filmes ligado ao Instituto Millenium.

Antes de fingir apoio a Dilma Rousseff, a Furacão 2000 elegeu o astro da Rede Globo e maior amigo famoso de Aécio Neves, Luciano Huck, como "embaixador do funk".

O apoio da Globo ao "funk" é tal que o Museu de Arte do Rio de Janeiro, de propriedade da Fundação Roberto Marinho, abriu uma mostra sobre Josephine Baker com uma apresentação de um grupo de funqueiras.

Mais tarde, o mesmo MAR abriu debate sobre "funk", com MC Leonardo e tudo.

Tão forçadamente associado a Dilma e Lula, a palavra "funk" é traduzida como um dos significados do verbo "temer".

O "Cabo Anselmo" da vez, o "funk" já terceirizava e precarizava a cultura brasileira. E foi o carro-chefe dessa degradação cultural que transformava as classes populares em paródias de si mesmas.

Foi essa bregalização toda, o brega-popularesco, que fez idiotizar o povo e isolar as forças progressistas nos debates públicos.

Intelectuais "bacanas" cometiam o cinismo de dizer que "ativismo" era o povo pobre ir que nem gado para ver o "sucesso do povão" da temporada.

E tudo isso era vendido como se fosse uma agenda progressista. Não era.

Era um golpe cultural, vindo bem antes do golpe político. Com cultura fraca, o povo ficava enfraquecido.

Resultado. Quase não tivemos manifestações populares de esquerda, no sentido que esperávamos, em quantidade suficiente para garantir os projetos progressistas.

O "maravilhoso" subemprego dos camelôs do "paraíso brega" de Paulo César Araújo era justamente um aspecto da agenda retrógrada de Eduardo Cunha.

A "sestrosa" cultura "braZileYra" de Pedro Alexandre Sanches é a tradução cultural da economia "transnacional" de Fernando Henrique Cardoso.

Diante dessa apologia à degradação do povo pobre, pregando que "o povo é melhor no que ele tem de ruim", tida como "sem preconceitos" mas perversamente religiosa, temos o que ocorreu ontem.

Dilma Rousseff foi expulsa do poder pelo tribunal de exceção no Senado, e por sorte não perdeu as condições de se eleger para novo cargo eletivo.

E a posse de Temer como efetivo repete a mesma farra de 12 de maio passado.

Até isso ocorrer, no último dia 30 Pedro Alexandre Sanches, o príncipe dos intelectuais "bacanas", o sempre dedicado "filho da Folha" mesmo quando forçava a barra com suposto esquerdismo, atacando seus afins, resolveu cobrir a Festa de Barretos.

Na meca do "sertanejo" e dos rodeios, a arena principal dos grandes ídolos do brega-popularesco.

O "bom esquerdista" foi cobrir a festa patrocinado pelo Governo do Estado de São Paulo. Gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB.

O prefeito de Barretos também é outro tucano, Guilherme Ávila.

O pessoal da Festa de Barretos nem se preocupou em atacar Dilma nem exaltar Temer.

Eles exaltam Temer com a despreocupação política, consumindo a "cultura transbrasileira" que, no caso "sertanejo", exalta o Texas, o Tennessee e o Alabama como se fossem Estados brasileiros.

Mas tinha até espaço para o "funk". "Festa de Barretos é baile de favela".

Com um trágico sâmpler de violoncelo, fazendo um acorde que lembra marcha militar, "Baile de Favela", do MC João, é a trilha sonora do governo Temer. Afinal, o "funk" veio da Globo e quer dizer "Temer".

Agora, os intelectuais "bacanas" devem esperar uns anos para tirar a máscara esquerdista.

Como palhaços circenses que demoram para retirar a maquiagem.

Mais lento do que os partidos da base aliada do PT, desembarcando rumo à oposição que se consumou na votação de ontem.

Aos poucos eles vão saindo do esquerdismo que lhes serviu de trampolim e sobre o qual queriam castrar o debate público popular.

O medo é ver essa intelectualidade festiva, de repente, se transformando nos Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo de amanhã. Ou nos Aloysio Nunes do Senado Federal.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RELIGIÃO DO AMOR?

Vejam como são as coisas, para uma sociedade que acha que os males da religião se concentram no neopentecostalismo. Um crime ocorrido num “centro espírita” de São Luís, no Maranhão, mostra o quanto o rótulo de “kardecismo” esconde um lodo que faz da dita “religião do amor” um verdadeiro umbral. No “centro espírita” Yasmin, a neta da diretora da casa, juntamente com seu namorado, foram assaltar a instituição. Os tios da jovem reagiram e, no tiroteio, o jovem casal e um dos tios morreram. Houve outros casos ao longo dos últimos anos. Na Taquara, no Rio de Janeiro, um suposto “médium” do Lar Frei Luiz foi misteriosamente assassinado. O “médium” era conhecido por fraudes de materialização, se passando por um suposto médico usando fantasias árabes de Carnaval, mas esse incidente não tem relação com o crime, ocorrido há mais de dez anos. Tivemos também um suposto latrocínio que tirou a vida de um dirigente de um “centro espírita” do Barreto, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Houve incênd...

LULA GLOBALIZOU A POLARIZAÇÃO

LULA SE CONSIDERA O "DONO" DA DEMOCRACIA. Não é segredo algum, aqui neste blogue, que o terceiro mandato de Lula está mais para propaganda do que para gestão. Um mandato medíocre, que tenta parecer grandioso por fora, através de simulacros que são factoides governamentais, como os tais “recordes históricos” que, de tão fáceis, imediatos e fantásticos demais para um país que estava em ruínas, soam ótimos demais para serem verdades. Lula só empolga a bolha de seus seguidores, o Clube de Assinantes VIP do Lulismo, que quer monopolizar as narrativas nas redes sociais. E fazendo da política externa seu palco e seu palanque, Lula aposta na democracia de um homem só e na soberania de si mesmo, para o delírio da burguesia ilustrada que se tornou a sua base de apoio. Só mesmo sendo um burguês enrustido, mesmo aquele que capricha no seu fingimento de "pobreza", para aplaudir diante de Lula bancando o "dono" da democracia. Lula participou da Assembleia Geral da ONU e...

LUÍS INÁCIO SUPERSTAR

Não podemos estragar a brincadeira. Imagine, nós, submetidos aos fatos concretos e respirando o ar nem sempre agradável da realidade, termos que desmascarar o mundo de faz-de-conta do lulismo. A burguesia ilustrada fingindo ser pobre e Lula pelego fingindo governar pelos miseráveis. Nas redes sociais, o que vale é a fantasia, o mundo paralelo, o reino encantado do agradável, que ganha status de “verdade” se obtém lacração na Internet e reconhecimento pela mídia patronal. Lula tornou-se o queridinho das esquerdas festivas, atualmente denominadas woke , e de uma burguesia flexível em busca de tudo que lhe pareça “legal”, daí o rótulo “tudo de bom”. Mas o petista é visto com desconfiança pelas classes populares que, descontando os “pobres de novela”, não se sentem beneficiadas por um governo que dá pouco aos pobres, sem tirar muito dos ricos. A aparente “alta popularidade” de Lula só empolga a “boa” sociedade que domina as narrativas nas redes sociais. Lula só garante apoio a quem já está...

BURGUESIA ILUSTRADA E SEU VIRALATISMO

ESSA É A "FELICIDADE" DA BURGUESIA ILUSTRADA. A burguesia ilustrada, que agora se faz de “progressista, democrática e de esquerda”, tenta esconder sua herança das velhas oligarquias das quais descendem. Acionam seus “isentões”, os negacionistas factuais, que atuam como valentões que brigam com os fatos. Precisam manter o faz-de-conta e se passar pela “mais moderna sociedade humana do planeta”, tendo agora o presidente Lula como fiador. A burguesia ilustrada vive sentimentos confusos. Está cheia de dinheiro, mas jura que é “pobre”, criando pretextos tão patéticos quanto pagar IPVA, fazer autoatendimento em certos postos de gasolina, se embriagar nas madrugadas e falar sempre de futebol. Isso fora os artifícios como falar português errado, quase sempre falando verbos no singular para os substantivos do plural. Ao mesmo tempo megalomaníaca e auto-depreciativa, a burguesia ilustrada criou o termo “gente como a gente” como uma forma caricata da simplicidade humana. É capaz de cele...

“COMBATE AO PRECONCEITO” TRAVOU A RENOVAÇÃO REAL DA MPB

O falecimento do cantor e compositor carioca Jards Macalé aos 82 anos, duas semanas após a de Lô Borges, mostra o quanto a MPB anda perdendo seus mestres um a um, sem que haja uma renovação artística que reúna talento e visibilidade. Macalé, que por sorte se apresentou em Belém, no Pará, no Festival Se Rasgum, em 2024. Jards foi escalado porque o convidado original, Tom Zé, não teve condições de tocar no evento. A apresentação de Macalé acabou sendo uma despedida, um dos últimos shows  do artista em sua vida. Belém é capital do Estado da Região Norte de domínio coronelista, fechado para a MPB - apesar da fama internacional dos mestres João Do ato e Billy Blanco - e impondo a música brega-popularesca, sobretudo forró-brega, breganejo e tecnobrega, como mercado único. A MPB que arrume um dueto com um ídolo popularesco de plantão para penetrar nesses locais. Jards, ao que tudo indica, não precisou de dueto com um popularesco de plantão, seja um piseiro ou um axezeiro, para tocar num f...

O ERRO QUE DENISE FRAGA COMETEU, NA BOA-FÉ

A atriz Denise Fraga, mesmo de maneira muito bem intencionada, cometeu um erro ao dar uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo para divulgar o filme Livros Restantes, dirigido por Márcia Paraíso, com estreia prevista para 11 de dezembro. Acreditando soar “moderna” e contemporânea, Denise, na melhor das intenções, cometeu um erro na boa-fé, por conta do uso de uma gíria. “As mulheres estão mais protagonistas das suas vidas. Antes esperavam que aos 60 você estivesse aposentando; hoje estamos indo para a balada com os filhos”. Denise acteditou que a gíria “balada” é uma expressão da geração Z, voltada a juventude contemporânea, o que é um sério equívoco sem saber, Denise cometeu um grave erro de citar uma gíria ligada ao uso de drogas alucinógenas por uma elite empresarial nos agitos noturnos dos anos 1990. A gíria “balada” virou o sinônimo do “vocabulário de poder” descrito pelo jornalista britânico Robert Fisk. Também simboliza a “novilíngua” do livro 1984, de George Orwell, no se...

O NEGACIONISMO FACTUAL E A 89 FM

Era só o que faltava. Textos que contestam a validade da 89 FM - que celebra 40 anos de existência no dia 02 de dezembro, aniversário de Britney Spears - como “rádio rock” andam sendo boicotados por internautas que, com seu jeito arrogante e boçal, disparam o bordão “Lá vem aquele chato criticar a 89 novamente”. Os negacionistas factuais estão agindo para manter tudo como o “sistema” quer. Sempre existe uma sabotagem quando a hipótese de um governo progressista chega ao poder. Por sorte, Lula andou cedendo mais do que podia e reduziu seu terceiro mandato ao mínimo denominador comum dos projetos sociais que a burguesia lhe autorizou a fazer. Daí não ser preciso apelar para a farsa do “combate ao preconceito” da bregalização cultural que só fez abrir caminho para Jair Bolsonaro. Por isso, a elite do bom atraso investe na atuação “moderadora” do negacionista factual, o “isentão democrático”, para patrulhar as redes sociais e pedir o voicote a páginas que fogem da assepsia jornalística da ...

A RELIGIÃO QUE COPIA NOMES DE SANTOS PARA ENGANAR FIÉIS

SÃO JOÃO DE DEUS E SÃO FRANCISCO XAVIER - Nomes "plagiados" por dois obscurantistas da fé neomedieval "espirita". Sendo na prática uma mera repaginação do velho Catolicismo medieval português que vigorou no Brasil durante boa parte do período colonial, o Espiritismo brasileiro apenas usa alguns clichês da Doutrina Espírita francesa como forma de dar uma fachada e um aparato pretensamente diferentes. Mas, se observar seu conteúdo, se verá que quase nada do pensamento de Allan Kardec foi aproveitado, sendo os verdadeiros postulados fundamentados na Teologia do Sofrimento da Idade Média. Tendo perdido fiéis a ponto de cair de 2,1% para 1,8% segundo o censo religioso de 2022 em relação ao anterior, de 2012, o "espiritismo à brasileira" tenta agora usar como cartada a dramaturgia, sejam novelas e filmes, numa clara concorrência às novelas e filmes "bíblicos" da Record TV e Igreja Universal. E aí vemos que nomes simples e aparentemente simpáticos, como...

“JORNALISMO DA OTAN” BLINDA CULTURALISMO POPULARESCO DO BRASIL

A bregalização e a precarização de outros valores socioculturais no Brasil estão sendo cobertos por um véu que impede que as investigações e questionamentos se tornem mais conhecidos. A ideologia do “Jornalismo da OTAN” e seu conceito de “culturalismo sem cultura”, no qual o termo “cultura” é um eufemismo para propaganda de manipulação política, faz com que, no Brasil, a mediocridade e a precarização cultural sejam vistas como um processo tão natural quanto o ar que respiramos e que, supostamente, reflete as vivências e sentimentos da população de cada região. A mídia de esquerda mordeu a isca e abriu caminho para o golpismo político de 2016, ao cair na falácia do “combate ao preconceito” da bregalização. A imprensa progressista quase faliu por adotar a mesma agenda cultural da mídia hegemônica, iludida com os sorrisos desavisados da plateia que, feito gado, era teleguiada pelo modismo popularesco da ocasião. A coisa ainda não se resolveu como um todo, apesar da mídia progressista ter ...

O BRASIL DOS SONHOS DA FARIA LIMA

Pouca gente percebe, mas há um poder paralelo do empresariado da Faria Lima, designado a moldar um sistema de valores a ser assimilado “de forma espontânea” por diversos públicos que, desavisados, tom esses valores provados como se fossem seus. Do “funk” (com seu pseudoativismo brega identitário) ao Espiritismo brasileiro (com o obscurantismo assistencialista dos “médiuns”), da 89 FM à supervalorização de Michael Jackson, do fanatismo gurmê do futebol e da cerveja, do apetite “original” pelas redes sociais, pelo uso da gíria “balada” e dos “dialetos” em portinglês (como “ dog ”, “ body ” e “ bike ”), tudo isso vem das mentes engenhosas das elites empresariais do Itaim Bibi, na Zona Sul paulistana, e de seis parceiros eventuais como o empresariado carnavalesco de Salvador e o coronelismo do Triângulo Mineiro, no caso da religião “espírita”. E temos a supervalorização de uma banda como Guns N'Roses, que não merece a reputação de "rock clássico" que recebe do público brasile...