Linhaça Atômica

  Uma sentença do juiz da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, determinou que o Jornal GGN retire todas as matérias citando o banco BTG Pactual. A ação tem como penalidade uma multa diária de R$ 10 mil no caso de desobediência à determinação judicial. O ato consiste numa censura, pois o juiz acatou ação movida pelos banqueiros do BTG, que, insatisfeitos em integrar uma classe que, desde 2016, conquistou lucros exorbitantes, não querem que suas atividades sejam divulgadas. Luís Nassif havia feito 11 matérias sobre o BTG Pactual. Li algumas delas. Nassif é de uma responsabilidade e uma honestidade jornalística totalmente impecáveis. Ele é um dos maiores cientistas políticos do Brasil, com sua série sobre o xadrez político. É um jornalista de grande experiência e um porta-voz necessário e de visibilidade, sobretudo depois que perdemos o amigo dele, Paulo Henrique Amorim. Nassif investigou as atividades do banco BTG, banco de investimentos, descobrind...

Para quem já leu o meu livro Música Brasileira e Cultura Popular em Crise , é recomendável também ler o livro Esses Intelectuais Pertinentes... , sobre a suposta campanha do "combate ao preconceito" que defendia a decadência da cultura popular e favoreceu o golpe político de 2016.

No último fim de semana, um repórter de O Globo, em Brasília, perguntou para Jair Bolsonaro "Por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro?". Enfurecido, o presidente fez uma ameaça "A vontade que eu tenho é encher a tua boca de porrada". O incidente repercutiu nas redes sociais e, como numa atitude combinada, tudo quanto era página progressista e outras nem tão progressistas assim resolveu repetir a pergunta. A essas alturas, Jair já estava, em outra entrevista, chamando os jornalistas de bundões. As esquerdas achavam que estavam ganhando a batalha. Só que não. Infelizmente, as esquerdas cometem, pelo menos, dois grandes erros: é acadêmica demais num momento, e, em outro, só pensa em lacrar a Internet. A crise das esquerdas está aguda. Ela está presa aos "brinquedos culturais" da centro-direita, cortejando ídolos musicais, comportamentais, religiosos e esportivos que pertencem ao "olimpo" do culturalismo conservador...

Propaganda do livro Esses Intelectuais Pertinentes , que está disponível no portal da Amazon. Cliquem neste lingue para adquirir esse instigante livro, que explica como o discurso do "combate ao preconceito" abriu caminho para o golpe político de 2016. https://www.amazon.com.br/ESSES-INTELECTUAIS-PERTINENTES-preconceito-bregaliza%C3%A7%C3%A3o-ebook/dp/B08541H5LC/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&dchild=1&keywords=esses+intelectuais+pertinentes&qid=1598395261&sr=8-1

Reprisamos o vídeo sobre o sucesso do grupo As Meninas, "Xibom Bombom", depois que a cantora Carla Cristina revelou que ela e as suas parceiras ganharam baixos salários por apresentação. Carla ganhava, na época do maior sucesso do grupo, R$ 500 por apresentação. As parceiras, pior ainda, em torno de R$ 100. É uma rotina capitalista demais para ver na música um "hino marxista", sendo que a "mais valia" acaba caindo para os empresários e produtores do grupo.

Enquanto Salvador resolve o problema do tráfego criando novas avenidas, tornando as ligações de áreas distantes mais rápidas, Niterói até agora não consegue resolver o problema de uma falta de avenida própria ligando dois bairros vizinhos, Rio do Ouro e Várzea das Moças, cujo deslocamento sobre rodas chega a ser entre dez e vinte minutos.

Um enorme desperdício é a instalação de "praças públicas", as tais "praças de rua" ( parklets ou parquiletes), nos meios-fios das ruas de Niterói, causando poluição visual, atrapalhando o trânsito ou o estacionamento de veículos e contrariando os princípios de mobilidade urbana na cidade fluminense.

Em uma entrevista, o presidente Jair Bolsonaro não gostou de uma pergunta de jornalista sobre os depósitos que Fabrício Queiroz fez nas contas da primeira-dama, Mchelle Bolsonaro, e ameaçou "encuer a boca de porrada". Jair agride, mas continua lacrando a Internet e influenciando até as pautas das impotentes esquerdas, perdidas entre a lacração, a linguagem acadêmica e o acolhimento ao culturalismo de direita. (Informação obtida após a gravação do vídeo: as esquerdas combinaram em reproduzir, nas redes sociais, a pergunta que irritou o presidente, como se isso fosse resolver o problema)

Em mais um editorial absurdo, anos após o da "ditabranda", a Folha de São Paulo tenta comparar o oportunismo de Jair Bolsonaro, em aumentar os gastos sociais e os agrados ao centrão visando a reeleição em 2022, à suposta corrupção do governo Dilma Rousseff, derrubado por conta de factoides muito mal contados que impulsionaram o golpe político de 2016.

Vídeo compara a locução autenticamente rock da antiga Rádio Fluminense FM e a locução pop da 89 FM (então chamada UOL 89 FM).

Vídeo mostra o quanto o apoio a Jair Bolsonaro nunca foi realmente gratuito, havendo algum pagamento por fora.

Marcelo Tas seguiu o triste rumo do Casseta & Planeta, anos atrás, quando ambos os ícones do humor passaram a se tornar ideologicamente conservadores, destoando da antiga vanguarda que eles representaram nos anos 1980. Defensor do golpe de 2016, Tas deu seu mau exemplo falando mal do esquerdismo no programa Roda Viva, quando foi um dos entrevistadores do convidado Marcelo Adnet. Mas a decepção se estende quando uma integrante do Casseta & Planeta que veio dos anos 1990 faz um comentário infeliz, envolvendo um lamentável ídolo religioso glorificado por uma caridade fajuta padrão Luciano Huck.

Enquanto Jair Bolsonaro tenta conquistar as classes populares com Assistencialismo, se aproveitando do pragmatismo dos brasileiros, vamos lembrar do vídeo do TV Linhaça feito durante a campanha eleitoral do hoje presidente da República.

O caso da menina estuprada, dos seis aos 10 anos, pelo tio, e que se descobriu grávida e sob risco de morrer se caso não abortasse, é um drama chocante não só pelo covarde crime do referido homem contra uma criança, mas também pelos danos morais causados pela militante reacionária Sara Winter ao expor a menina nas redes sociais e ao incitar que religiosos tentassem invadir um hospital para protestar contra o aborto. É um episódio muito triste e revoltante, sob vários aspectos.

A falta de uma noção autêntica da realidade, por parte das esquerdas, que subestimam os problemas trabalhistas e a questão dos direitos humanos em nome de fantasias identitárias ou religiosas, é um dos motivos da grave crise que favorece o bolsonarismo. Vídeo menciona a violenta repressão policial para expulsar moradores da comunidade Quilombo Campo Grande, no Sul de Minas Gerais, fato que gerou revolta até do veterano linguista e cientista político Noam Chomsky.

Enquanto as esquerdas se perderam ignorando as causas trabalhistas e preferindo as identitárias, além de acolherem o culturalismo conservador da centro-direita, o bolsonarismo cresceu por conseguir interagir com os internautas comuns e até com os pobres (através do auxílio emergencial e do anunciado Renda Brasil, o "Bolso-Família", informação não creditada neste vídeo). Isso fez com que as esquerdas passassem a criticar si mesmas, pelos defeitos que tiveram e que permitiram o golpe político dos últimos anos.

Vídeo mostra um tema raramente discutido pela opinião pública e que remete à biopolítica, que aposta na idiotização da vida dos solteiros para assim promover a "seleção" da espécie humana, criando artifícios que chegam a investir na falsa solteirice de musas popularescas e o casamento de fachada de mulheres de perfil mais intelectualizado. Tema relacionado ao Dia do Solteiro, comemorado hoje.

Embora esse vídeo tenha sido feito durante o governo Michel Temer, ele continua atualíssimo, diante da precarização do trabalho que até se agravou com a pandemia.

Não há como passar pano nos defeitos do "funk", um ritmo de caraterísticas surreais e marcado pela mediocridade sócio-cultural e artística. Vídeo explica boa parte dos defeitos do gênero, considerado um dos principais da música popularesca.

 Aproveitando que, semanas atrás, o filme As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless)  completou 25 anos, vídeo comenta sobre o triste falecimento de uma das atrizes do filme, Brittany Murphy, com apenas 32 anos, deixando saudades por causa de sua personalidade forte e marcantemente admirável e seu talento ímpar.

 Vídeo comenta a triste atitude de pessoas que vão para lanchonetes e restaurantes para pedir muita comida e só comer uma parte dela. É um terrível desperdício, num país marcado pela fome que atinge milhares de brasileiros.

Para quem se interessa em turismo e mobilidade urbana, deve ver esse vídeo sobre um dos problemas de Niterói, que é ver a sua rodoviária, o Terminal Roberto Silveira, ficar constantemente vazia, enquanto o Terminal João Goulart, de linhas urbanas, se sobrecarrega com parte de linhas rodoviárias nele estacionadas. As linhas rodoviárias no Terminal João Goulart também representam um desconforto no embarque e desembarque de passageiros.

Sabemos que os dois bairros de Niterói, Rio do Ouro e Várzea das Moças, precisam urgentemente de urbanização, desenvolvimento de infraestrutura etc. Mas é também imprescindível que se crie nova avenida, no terreno entre o fim da Estrada Velha de Maricá (junto ao ponto de ônibus no Rio do Ouro) e a Rua Jean Valenteau Mouliac, para aliviar o tráfego da rodovia RJ-106, que é rodovia estadual e não pode mais ficar fazendo papel de "avenida de bairro" em Niterói. Ninguém pode mais ficar indiferente a essa necessidade, que envolve mobilidade urbana. Assinem a petição:  https://www.gopetition.com/petitions/por-uma-nova-avenidarodovia-entre-rio-do-ouro-e-v%C3%A1rzea-das-mo%C3%A7as-niter%C3%B3i.html

  As esquerdas foram vítimas de uma pegadinha de O Globo. O artigo de Ascânio Seleme, ex-diretor de redação do periódico dos Marinho e porta-voz de seus patrões, jogou hoje um artigo chamado "Lula Inocente". Desavisados, setores das esquerdas comemoraram. Sem perceber o real conteúdo, que descreve a possibilidade do Supremo Tribunal Federal dar ganho de causa aos advogados de Lula no processo de suspeição do juiz Sérgio Moro, as esquerdas comemoraram o que não houve. Ou seja, nem Ascânio nem O Globo reconhecem a inocência de Lula. O articulista apenas cita o processo contra Moro como um "tapetão jurídico". Seleme continua afirmando que Lula e Dilma Rousseff acolheram "incontáveis e astronômicos esquemas de corrupção". Seleme diz que a "inocência" teria que ser provada por um novo julgamento, a começar do zero, que, para o jornalista, "levaria tempo" para ser realizado. O articulista também lamenta que Lula "está isolado" e não...

A ideia das pessoas ficarem dizendo "Quem nunca errou na vida?", "Quem nunca...?" faz com que surja o protóripo do "quenunca", aquela pessoa que acaba passando pano nos próprios erros.

Dentro da perspectiva do mito da "periferia legal", os intelectuais brasileiros glamourizam a prostituição, se esquecendo das tragédias dessa ocupação improvisada na qual mulheres pobres vendem o sexo em troca de dinheiro, mas gostariam de ter profissões mais dignas e viver uma vida decente sem o risco da violência machista.

Através de uma simulação, mostramos o Efeito Forer, ou seja, o fenômeno no qual as pessoas veem diferença onde não existe (é uma falta de discernimento às avessas), que ocorre no Brasil em várias situações (como, por exemplo, atribuir suposta mensagem individual ao Horóscopo publicado na imprensa). Isso também ocorre quando o público médio que ouve rádios FM pop e as ditas "rádios rock", quando acham que um mesmo tipo de locução soa "diferente" nessas e naquelas emissoras.

Hoje seria aniversário de 64 anos do professor baiano Jorge Portugal, mas ele faleceu dois dias antes. Por ironia, foi mais um ex-secretário de Cultura que morre após deixar o cargo. E do coração. Dois anos antes, em dezembro, morreu Arthur Maia, que foi secretário de Cultura da Prefeitura de Niterói de 2013 a 2016, de infarto, aos 56 anos, em 15 de dezembro de 2018. Arthur Maia era um superbaixista carioca, que tocou com vários artistas de MPB, de Ivan Lins a Lulu Santos, e também tinha uma respeitável carreira solo. Jorge Portugal faleceu de falência cardíaca aguda, três anos após deixar a secretaria de Cultura da Prefeitura do Governo do Estado da Bahia, entre 2015 e 2017. Ou seja, houve um intervalo de tempo em que tanto Jorge Portugal quanto Arthur Maia cuidavam do setor da Cultura. E curiosamente, sou um florianopolitano criado em Niterói (atualmente moro na cidade em segunda fase de estadia), tendo passado vários anos em Salvador. Jorge Portugal era um negro mui...

Reprise de vídeo sobre a necessidade de Rio do Ouro e Várzea das Moças construírem nova avenida, para aliviar o tráfego da rodovia RJ-106, que é estadual e não deveria fazer papel de "avenida de bairro" em Niterói. Vídeo fundamental para quem se interessa por problemas de mobilidade urbana. E há petição relacionada à nova avenida. Assinem:  https://www.gopetition.com/petitions/por-uma-nova-avenidarodovia-entre-rio-do-ouro-e-v%C3%A1rzea-das-mo%C3%A7as-niter%C3%B3i.html

O livro Esses Intelectuais Pertinentes , escrito por mim, explica a crise cultural e as condições que uma campanha de intelectuais pela bregalização cultural permitiram para que fosse dado o golpe político de 2016. Para ler o livro, clique em:  https://www.amazon.com.br/ESSES-INTELECTUAIS-PERTINENTES-preconceito-bregaliza%C3%A7%C3%A3o-ebook/dp/B08541H5LC/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=S7EDF51IDO5&dchild=1&keywords=esses+intelectuais+pertinentes&qid=1596388709&sprefix=esses+intelectuais+p%2Caps%2C-1&sr=8-1

Depois do portal Nocaute, de Fernando Morais, outro portal da mídia progressista, o Conversa Afiada, é extinto, um ano e algumas semanas depois da morte de seu fundador, Paulo Henrique Amorim. É uma situação delicada numa época de fake news  nas redes sociais e num tempo em que a mídia corporativa retoma o seu protagonismo no anti-bolsonarismo, num cenário de crise nas esquerdas.

O fim do canal de Kéfera Buchmann, a repercussão de Felipe Neto no Brasil e o fim do portal Nocaute, de Fernando Morais, são fatos relacionados a canais do YouTube em tempos de pandemia e crises sociais vividas no Brasil.