Dias movimentados, ainda que confusos. Eduardo Cunha condenado a 15 anos de prisão e ameaçando denunciar seus desafetos. Ameaçando, diga-se de passagem. Pois chegou a ser lançado um livro usando o "pseudônimo" Eduardo Cunha, pela editora Record, mas o próprio ex-deputado processou a editora e impediu a permanência da obra, Diário da Cadeia , nas livrarias. Michel Temer torcendo para, ainda que fosse cassado, continuar elegível, para assim ser eleito numa votação indireta por um Congresso Nacional que parece ter esquecido que o povo brasileiro existe. E isso com o aval de Elio Gaspari, que disse que o temeroso presidente é a pessoa ideal para fazer o Brasil "sair da crise" até 2018. Judiciário, Legislativo e Executivo trocando acusações, rumores de investigações aqui e ali, promessas de que os tucanos serão também enquadrados na Operação Lava Jato etc. Tudo isso ocorria numa normal anormalidade, até que mais uma anormalidade deixou a situação ainda m...