A pior mania do brasileiro médio é guiar-se pela catarse. Em dado momento, ele pensa mais nas suas convicções pessoais e nos seus desejos imediatos e se esquece do país. Até diz que "se lembra do país" e que "pensa, acima de tudo, pelo Brasil", mas é o Brasil que ele vê no umbigo, como se este fosse o círculo azul da bandeira brasileira. O que mais preocupa é que pessoas assim não aceitam serem contrariadas. Daí o valentonismo que se observa da parte de quem odeia ser contrariado. O perigoso fenômeno de Jair Bolsonaro, agora "amenizado" em seu discurso, preocupa o país. Uma parcela de conservadores, muitos deles jovens, e que se acha "dona da verdade", vem com um monte de desculpas para defender a eleição de Bolsonaro, que, se vir a ocorrer, será uma espécie de "intervenção militar" sob o aparato de voto livre. Sempre quando estoura a crise no Brasil, uma parcela narcisista de brasileiros, à qual reivindica a posse absolu...