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Mostrando postagens de outubro, 2024

POR MUITO MENOS, AS "RÁDIOS ROCK" DOS ANOS 90 PARA CÁ BANIRAM MUITAS BANDAS

Recentemente, correu a notícia de que o Green Day passou a ser boicotado pelas rádios de rock de Las Vegas, nos EUA, depois que, numa apresentação em San Francisco, o vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong fez um comentário contra a mudança de um time de beisebol, o MLB Oakland A's, para Las Vegas. A decisão do time de futebol, que é de Oakland, cidade californiana onde Armstrong nasceu, veio do empresário do time, John Fisher. A mudança irritou o músico, que fez um comentário que aqui adaptamos para uma tradução livre e, digamos, menos "pr0bl3m4t1c4": "Nós não somos de fazer besteira como o lenhado John Fisher... Odeio Las Vegas, o pior lodo de bosta dos EUA". Duas rádios locais de Las Vegas resolveram defender a cidade e boicotaram  Green Day, através da campanha "Green Day nunca mais" ("No More Green Day"). A rádio KOMP 92,3 declarou no Instagram que "puxou para fora de sua programação toda e qualquer música do Green Day",

A TERRÍVEL ZONA DE CONFORTO QUE CONTAMINA ATÉ AS SORVETERIAS

A lamentável saída da marca catarinense Eskimó Sorvetes da cidade de São Paulo, "substituída" por uma marca de congelados, a Pollar Foods, mostra o quanto nosso mercado vive de zonas de conforto, cobrando caro por seus produtos mas oferecendo quase sempre o "mais do mesmo". Fiquei chocado quando, na intenção de visitar a filial da Eskimó no bairro da Lapa, em São Paulo - eu era freguês dos sorvetes da Eskimó quando eu morava em Niterói - , a loja foi substituída pela Pollar Foods. Até aí, nada demais. O que me revoltou, de certa forma, é que a divisão de sorvetes, além do preço caríssimo de R$ 25 das caixas de dois quilos de sorvetes, é o cardápio limitado aos sabores óbvios de sempre, deliciosos mas previíveis: creme, morango, flocos, napolitano e chocolate.  O funcionário até foi muito simpático, mas dá para perceber que ele estava ali no ócio, pois a freguesia raramente aparecia disposta a pagar caro por um congelado ou, principalmente, por um sorvete. É lamentáv

O BRASIL ESTÁ IGNORANDO UM GRANDE LIVRO SOBRE CULTURA VINTAGE

  O pessoal anda vendo Instagram e Tik Tok demais. Andei divulgando o meu livro Devagar Quase Correndo , um importante livro sobre cultura vintage lançado originalmente em 2021 e acrescido de novos textos em 2023, e a repercussão foi praticamente nula. Culpa minha? Evidentemente, não. Infelizmente, o mercado literário brasileiro anda muito deteriorado de tal forma que, num país em que o histórico Jornal do Brasil deixa de ter edição impressa, se gasta papel à toa com "livros para colorir", que deveriam se limitar a um serviço on line  de assinatura pelo qual os interessados pagavam uma taxa e os próprios assinantes imprimissem, por conta própria, o livro comprado pela Internet. As pessoas fogem do Conhecimento como o diabo da cruz. Por isso, cria-se uma ideia equivocada de "conhecimento" e "saber" que não passa de um engodo que mistura pseudociência, misticismo, teoria conspiratória e até profetismos baratos e catastróficos. E tudo isso é difundido por liv