É lógico que o PMDB carioca hoje é, na verdade, um covil de "cachorros mortos" da política brasileira. As prisões de vários membros do primeiro escalão do partido no Rio de Janeiro, incluindo Sérgio Cabral Filho e, ontem, o também ex-governador Luiz Fernando Pezão, em virtude da Operação Lava Jato, são feitas por critérios muito duvidosos, como é de praxe nesse processo. É certo que também estão no embalo do desgaste político, independente de serem presos ou não, outros membros do cenário político de Cabral e companhia, que incluiu até os ex-PMDB Eduardo Paes e Carlos Roberto Osório. Há muito o que questionar na incriminação ou denúncia desses políticos, não por eles serem figuras admiráveis, muito pelo contrário. É por causa da forma como eles são denunciados, investigados, presos ou condenados, feita ao arrepio dos princípios do Direito. Dito isso, independente dessas questões o que se vê é que o PMDB carioca de dez anos atrás, símbolo do pragmatismo carioca prom...