RAUL JUNGMANN E MICHEL TEMER - SAUDADES DE 1964. A saída do chefe da Polícia Federal, Fernando Segóvia, da chefia da Polícia Federal, foi um fato recente e menor. Segóvia não foi um membro influente do governo Temer e parecia apto a falar dos escândalos de propina no porto de Santos, reduto do temeroso Michel Temer. Segóvia se expôs demais ao pedir o arquivamento do processo contra o presidente relacionado ao caso, alegando que "não há indícios de crime" e depois de, em outro inquérito, perguntar se uma "única mala" seria suficiente para acusar Temer de envolvimento. O esquema se refere à favorecimento de uma empresa nos contratos operacionais no porto de Santos. Aparentemente, Raquel Dodge dispensou o depoimento de Segóvia e o Supremo Tribunal Federal leva o processo contra Temer adiante, sob os cuidados do relator Luís Roberto Barroso. Pelo andar da carruagem, é um processo que vai dar em nada, mas que se seguirá apenas para "mostrar serviço...