MARCELO FREIXO E MC LEONARDO, ESTE REPRESENTANTE DO "FUNK CARIOCA", RITMO PROTEGIDO PELAS ORGANIZAÇÕES GLOBO. A declaração de Marcelo Freixo em entrevista à Folha de São Paulo, de não acreditar na união das esquerdas em 2018 abriu espaço para muitos debates. Freixo abriu a parte da Caixa de Pandora do esquerdismo que a queda de Dilma Rousseff não abriu. Fez muita gente pensar até que ponto as esquerdas devem se unir entre si ou entre não-esquerdistas aparentemente solidários. Culturalmente, acreditou-se que o "funk" iria unir as esquerdas, o que foi um grande engano. O "funk carioca" se inspirou na cena musical-comercial de Miami, um reduto anti-castrista no qual nem o cenário do miami bass , ligado aos subúrbios da Flórida, se identifica com o esquerdismo. O "funk" cresceu porque seus empresários-DJs se aliaram à Rede Globo e à direita política fluminense, que investiram muito neste ritmo que, nos anos 90, se ascendeu estranhamente...