O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN REPRESENTA LULA NA QUEDA DE BRAÇO CONTRA A JUSTIÇA SELETIVA QUE QUER BANIR O PRESIDENTE DE CONCORRER EM 2018.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre, como que num disparo, marcou imediatamente a data do julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o dia 24 de janeiro de 2018.
O TRF-4 avalia o recurso movido pelo ex-presidente, através de seu advogado de defesa, Cristiano Zanin Martins, contra a condenação do juiz Sérgio Moro em primeira instância.
Moro condenou Lula a nove anos e meio de prisão em regime aberto, no caso do triplex do Guarujá, um factoide nunca devidamente explicado pela Lava Jato que foi feito para desmoralizar Lula.
O midiático juiz acusa Lula de ocultar a propriedade, recebida como propina da empreiteira OAS em troca de favores na Petrobras.
É a principal de outras acusações, vagas e sem provas, contra o ex-presidente.
A ação do TRF-4 surpreendeu pela rapidez com que age contra um petista, enquanto costuma ser lerda com outros partidos não-progressistas.
O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula na queda de braço contra a Justiça seletiva, tentará mais uma vez agir.
"Até agora existia uma discussão sobre uma condenação imposta ao ex-Presidente Lula em primeira instância sem qualquer prova de sua culpa e desprezando as provas que fizemos da sua inocência. Agora temos que debater o caso também sob a perspectiva da violação da isonomia de tratamento, que é uma garantia fundamental de qualquer cidadão", disse Zanin.
Ele acrescentou: "Esperamos que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula".
Um dos desembargadores do TRF-4 e também relator do processo, João Pedro Gebran Neto, é amigo de Sérgio Moro e havia sido seu colega num curso de pós-graduação.
Zanin, respeitando as leis, sobretudo no que diz ao direito de defesa, negado a Lula pela Lava Jato, tenta evitar que Lula seja condenado, dentro desse processo em que a Justiça seletiva encontrou um culpado, mas até agora não encontrou um crime.
A revista Veja, em texto rancoroso e panfletário, definiu Zanin como "advogado dos diabos" e "engomadinho".
A Veja, jogando as normas da informação jornalística no lixo, disse que Zanin "defendeu tucanos", mas se esqueceu de informar quais.
Zanin é conhecido pelos meios progressistas como um advogado exemplar, juntamente com sua esposa Valeska Zanin, que também participa da defesa de Lula.
Eles também informam a um advogado de Lula na ONU sobre o andamento dos processos da Lava Jato, sob o propósito de denunciar os abusos de poder dos setores da Justiça envolvidos.
O principal foco é o juiz Sérgio Moro e sua atuação policialesca contra o ex-presidente.
O 24 de janeiro de 2018 será um dia que irá influir nas campanhas eleitorais do ano.
Se os desembargadores acatarem a decisão em primeira instância de Moro, sobre a prisão de Lula, eles podem determinar o cumprimento da sentença ou aguardar o esgotamento dos recursos jurídicos.
Condenando Lula em segunda instância, o TRF-4 dará vez à Justiça Eleitoral decretar a inelegibilidade do ex-presidente.
Isso porque a Justiça Eleitoral se baseará num item da Lei de Ficha Limpa, que torna inelegíveis os condenados em segunda instância.
No caso de Lula tornar-se inelegível, completa-se o golpe político de 2016.
Com isso, a direita neoliberal, em contrapartida, ficará tranquila e lançará um candidato "moderninho" para conquistar o Palácio do Planalto em 2019.
A direita vai inventar que, sem Lula, as eleições presidenciais ficarão mais "competitivas".
Mentira: elas seriam competitivas com Lula, porque os rivais teriam que vir com ideias para derrubá-lo nas urnas.
Sem Lula, a competitividade acabará, até porque o candidato da mídia patronal é que será o único favorito, com apenas um ou três rivais decorativos.
O candidato midiático sairá vencedor e tudo o que ele irá fazer é um "governo Temer" menos impiedoso.
Até porque, sendo provavelmente um candidato com apelo, em tese, potencial para o público jovem, a agenda dele terá que ser "moderna" e "quase progressista".
Agora é esperar o 24 de janeiro de 2018 chegar.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre, como que num disparo, marcou imediatamente a data do julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o dia 24 de janeiro de 2018.
O TRF-4 avalia o recurso movido pelo ex-presidente, através de seu advogado de defesa, Cristiano Zanin Martins, contra a condenação do juiz Sérgio Moro em primeira instância.
Moro condenou Lula a nove anos e meio de prisão em regime aberto, no caso do triplex do Guarujá, um factoide nunca devidamente explicado pela Lava Jato que foi feito para desmoralizar Lula.
O midiático juiz acusa Lula de ocultar a propriedade, recebida como propina da empreiteira OAS em troca de favores na Petrobras.
É a principal de outras acusações, vagas e sem provas, contra o ex-presidente.
A ação do TRF-4 surpreendeu pela rapidez com que age contra um petista, enquanto costuma ser lerda com outros partidos não-progressistas.
O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula na queda de braço contra a Justiça seletiva, tentará mais uma vez agir.
"Até agora existia uma discussão sobre uma condenação imposta ao ex-Presidente Lula em primeira instância sem qualquer prova de sua culpa e desprezando as provas que fizemos da sua inocência. Agora temos que debater o caso também sob a perspectiva da violação da isonomia de tratamento, que é uma garantia fundamental de qualquer cidadão", disse Zanin.
Ele acrescentou: "Esperamos que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula".
Um dos desembargadores do TRF-4 e também relator do processo, João Pedro Gebran Neto, é amigo de Sérgio Moro e havia sido seu colega num curso de pós-graduação.
Zanin, respeitando as leis, sobretudo no que diz ao direito de defesa, negado a Lula pela Lava Jato, tenta evitar que Lula seja condenado, dentro desse processo em que a Justiça seletiva encontrou um culpado, mas até agora não encontrou um crime.
A revista Veja, em texto rancoroso e panfletário, definiu Zanin como "advogado dos diabos" e "engomadinho".
A Veja, jogando as normas da informação jornalística no lixo, disse que Zanin "defendeu tucanos", mas se esqueceu de informar quais.
Zanin é conhecido pelos meios progressistas como um advogado exemplar, juntamente com sua esposa Valeska Zanin, que também participa da defesa de Lula.
Eles também informam a um advogado de Lula na ONU sobre o andamento dos processos da Lava Jato, sob o propósito de denunciar os abusos de poder dos setores da Justiça envolvidos.
O principal foco é o juiz Sérgio Moro e sua atuação policialesca contra o ex-presidente.
O 24 de janeiro de 2018 será um dia que irá influir nas campanhas eleitorais do ano.
Se os desembargadores acatarem a decisão em primeira instância de Moro, sobre a prisão de Lula, eles podem determinar o cumprimento da sentença ou aguardar o esgotamento dos recursos jurídicos.
Condenando Lula em segunda instância, o TRF-4 dará vez à Justiça Eleitoral decretar a inelegibilidade do ex-presidente.
Isso porque a Justiça Eleitoral se baseará num item da Lei de Ficha Limpa, que torna inelegíveis os condenados em segunda instância.
No caso de Lula tornar-se inelegível, completa-se o golpe político de 2016.
Com isso, a direita neoliberal, em contrapartida, ficará tranquila e lançará um candidato "moderninho" para conquistar o Palácio do Planalto em 2019.
A direita vai inventar que, sem Lula, as eleições presidenciais ficarão mais "competitivas".
Mentira: elas seriam competitivas com Lula, porque os rivais teriam que vir com ideias para derrubá-lo nas urnas.
Sem Lula, a competitividade acabará, até porque o candidato da mídia patronal é que será o único favorito, com apenas um ou três rivais decorativos.
O candidato midiático sairá vencedor e tudo o que ele irá fazer é um "governo Temer" menos impiedoso.
Até porque, sendo provavelmente um candidato com apelo, em tese, potencial para o público jovem, a agenda dele terá que ser "moderna" e "quase progressista".
Agora é esperar o 24 de janeiro de 2018 chegar.
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