
Às vezes Lula tem obsessão de implantar medidas impopulares, que são defendidas com mão de ferro por seis adeptos só porque trazem a marca do petista. A transposição do Rio São Francisco é um exemplo, uma desnecessária intervenção da natureza que, na prática, beneficiou os grandes fazendeiros apoiadores do presidente, já nos mandatos anteriores.
Trmos a obsessão de Lula, no seu atual mandato, em explorar petróleo na Amazônia Equatorial, o que pode ser um sério perigo para a biodiversidade. Mesmo assim, o presidente insiste nessa exploração, sob a desculpa de produzir riquezas para a nação.
Agora temos o caso do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), vetado pelo Congresso Nacional. Lula recorreu da decisão e acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter o veto.
Só que o aumento do IOF irá influir no aumento dos preços sobretudo nas operações de crédito, no câmbio referente ao comércio internacional e nos fretes de transporte de produtos. Em muitos casos, isso irá piorar bastante a já gravíssima carestia que fez a alimentação de boa qualidade ser um artigo de luxo.
É preocupante que a torcida de Lula defenda incondicionalmente tudo o que ele propõe, a ponto de aceitar até quando ele faz decisões equivocadas. De repente os lulistas passaram a dormir tranquilos diante da remuneração abusiva dos deputados federais através da farsa das “verbas para emendas parlamentares”.
E isso sem falar da ênfase de Lula com a política externa, que veio antes de qualquer medida social do seu atual mandato. Agora, Lula quer falar em justiça social, que será seu novo lema de campanha, depois que o jornal britânico The Economist ter espalhado pelo mundo que o presidente brasileiro não é mais influente na política internacional e que sua queda de popularidade foi muito grande.
Lula não conseguiu conter os preços caros e isso decepcionou o povo pobre, e isso é tão vergonhoso para o presidente brasileiro, na medida em que isso se contrasta com a antiga imagem do sindicalista que ele há muito deixou de ser, promovendo greves pedindo melhorias salariais. Hoje as classes populares se sentem traídas e frustradas com Lula e suas chances de reeleição já estão diminuindo. Quem mandou trocar o trabalho pela festa?
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