Fiquei pasmo com o pouco caso das pessoas com a higiene. Eu estava, há cerca de um mês - tarde do dia 24 de novembro - , fazendo compras com meu irmão na filial niteroiense dos Supermercados Guanabara e eu, sentado num banco no corredor, vi um saco de supermercado voar de um balcão de caixa e cair no chão.
Fiquei cerca de três minutos esperando que alguém pegasse o saco caído no chão e ninguém deu a iniciativa. Todos passavam indiferentes, como se aquilo fosse algo natural, ninguém sequer foi pegar o saco e colocá-lo de volta ao balcão.
Claro, se fosse uma nota de dinheiro ou um talão de premiação da Mega Sena, haveria quem pegasse rapidinho, mas como é um saco de supermercado, ninguém sequer agiu. Se fosse um papel de bala ou alguma bola de papel qualquer, daria na mesma indiferença.
No Rio de Janeiro eu noto esse comportamento bovino, passivo, das pessoas, de deixar lixo no chão. Ninguém se mexe, e em três minutos depois que tentei observar as pessoas diante de uma sacola de plástico no chão, eu mesmo agi e coloquei o saco no lugar devido, que é o balcão de caixa onde as pessoas passam as mercadorias para o verificador de preços e pagam a conta das compras.
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