Os supermercados de Niterói até conseguem fazer um bom atendimento e, apesar do eventual problema da falta de produtos e lentidão na reposição de estoques e, é claro, do desagrado dos preços altos de alguns produtos (como laticínios, por exemplo), eles conseguem dar conta do recado.
É claro que alguns estabelecimentos apresentam problemas sérios de qualidade e conservação de produtos etc, mas não é esse o caso e ele não costuma aparecer nos mercados que frequento, como o Prezunic de Icaraí, que em serviço realmente manda bem.
O problema desse e de muitos estabelecimentos é o espaço, com estantes muito largas e um aperto que traz problemas em ocasiões de grande demanda.
Niterói está parada no tempo em muitos aspectos.
Vim de Salvador e lá os supermercados são mais espaçosos, amplos.
Isso vem desde os anos 1980. Aqui só havia o Disco, atual Extra, na dificilmente acessível filial próxima à Ponte Rio-Niterói.
O Pão de Açúcar do Ingá também é espaçoso, mas seu assoalho ainda é muito antigo.
Em Niterói, a filial dos Supermercados Guanabara surgiu em 2009, criando o paradigma moderno do supermercado espaçoso como se vê nas grandes capitais.
Num tempo em que Niterói precisa pensar melhor a mobilidade urbana, os supermercados precisam rever suas instalações.
Os caixas são velhos e não possuem um dispositivo de sacolas de plástico que agiliza melhor a colocação dos produtos comprados.
Os operadores de caixa são muito lentos, o sistema de rede das caixas registradoras também é lento.
No caso dos operadores de caixa, ainda há muita lentidão no manejo dos produtos e na digitação dos teclados.
As estantes são largas demais e muito velhas. Tirei uma foto na qual uma estante do Prezunic da Rua Coronel Moreira César, de tão velha, aparece sinais de ferrugem e deterioração.
A direção do Prezunic, felizmente, tem consciência de que o espaço da filial de Icaraí é muitíssimo limitado, e fazem o possível para contornar a situação.
Mas deveriam substituir as estantes, colocando outras mais estreitas, e redistribui-las de forma a aumentar o espaço de trânsito dos fregueses, até porque a demanda é bastante expressiva.
Os supermercados Princesa, também na Moreira César, e Grand Marché, na Av. Roberto Silveira, deveriam repensar seus espaços, que são muitíssimo apertados, tornando impossíveis de frequentar quando há grande movimento de pessoas.
O próprio Grand Marché criou uma filial espaçosa, na Estrada Francisco da Cruz Nunes (a mesma estrada cujo pecado é não ter passarelas, algo imperdoável em termos de mobilidade urbana).
A filial lembra o tipo de instalação dos Supermercados Real na Rua Noronha Torrezão.
É necessário repensar os espaços nos supermercados, e essa é mais uma exigência para uma Niterói que não pode ficar parada.
Repensar espaços nos supermercados também é mobilidade urbana, na medida em que os moradores vão muito para esses locais para abastecer suas casas de diversas coisas.
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