Pular para o conteúdo principal

A SOLTEIRICE COMPULSÓRIA COMO "HIGIENISMO" SOCIAL

AS MULHERES QUE NÃO "SENSUALIZAM DEMAIS", MAS SE EMANCIPAM DEMAIS, SÃO RECOMENDADAS PELO "SISTEMA" A FICAREM CASADAS.

O que as esquerdas não percebem é que as causas identitárias são apoiadas pela centro-direita por diversos motivos.

Um é a tolerância à liberdade de costumes. Depois, o aproveitamento da "liberdade identitária" para alimentar novos nichos de consumo no mercado capitalista. E, também, como um instrumento de "higienização" social nas classes pobres.

Pode parecer duro, mas muitas novidades identitárias ainda não são bem compreendidas pelo povo pobre, não por culpa sua.

A causa LGBTQ e o celibato voluntário feminino são causas que as classes médias têm condições de enfrentar.

Mas as pobres nem sempre. E pensar assim não é preconceito. É só perceber a realidade.

Na classe média, uma mulher pode criar três filhos e ser descasada, ficando solteira e com condições financeiras e sociais para ser mãe sem que haja um parceiro para fazer o papel do pai presente.

Ela pode contratar babás para cuidar das crianças enquanto trabalha, mas sua carga horária não é intensa e ela pode voltar para casa e dar atenção aos filhos.

Nas classes pobres, isso não ocorre. Muitas mulheres chegam a cuidar, sozinhas, de numerosos filhos, que ganham a tutela do mais velho deles.

A mãe solteira tem que trabalhar duro, sem ter tempo para cuidar dos filhos. Quando os reencontra, ela está tão cansada que só lhe resta fazer a refeição noturna e dormir.

E isso sem falar que mesmo a criançada tem que trabalhar para completar a renda da família, que mal dá para pagar as contas, manter a casa e comprar comida.

Para a intelectual de classe média, feminista mas um tanto festiva, boêmia, é fácil uma mulher ser pobre, ter até três empregos por dia (inclui sábados, domingos e feriados), e ter dez filhos.

Nossos intelectuais abastados, metidos a se achar "mais povo que o povo" - vide a campanha do "combate ao preconceito" brega, que vigorou durante anos - , veem os problemas da pobreza como se fossem um privilégio.

"Ah, a pobreza linda...".

A simbologia da "solteirona pobre" na imaginação "bondosamente" etnocêntrica dos intelectuais "bacanas" se apoia na "liberdade" da hipersexualização das mulheres-objetos.

As mulheres-objetos são vendidas pelo "sistema" e pela mídia de centro-direita - apesar do proselitismo que tentou incluir a mídia de esquerda nesse embuste ideológico - como suposta referência de "empoderamento feminino" das mulheres pobres.

O chamado establishment cultural brasileiro é muito cruel com as mulheres.

Ele negocia o feminismo nos limites de uma sociedade patriarcal e machista.

E isso apoiado num contexto em que nossa cultura estimula a formação de casais sem afinidades, o que estimula, em muitos casos, o feminicídio, através dos sérios conflitos conjugais.

O feminismo tem que negociar com o machismo da seguinte forma.

Se a mulher "sensualizar demais" e aceitar sua condição de objeto sexual determinada pelo machismo, ela não precisa estar casada e está dispensada até de ter um namorado.

A mulher-objeto pode até brincar de "empoderamento" fazendo joguinho de cão-e-gato com o público masculino.

Mas se a mulher, ainda que se sensualize, não o faça o tempo inteiro, não transforme seu corpo num fim em si mesmo e busca mostrar ideias mais interessantes, o "sistema" lhe cobra um marido. De preferência um empresário, diretor de TV ou cinema, profissional liberal, executivo.

Neste caso a mulher, quando "se emancipa demais", precisa ser domada por um "homem de liderança".

É claro que a coisa se tornou mais flexível. Mas, até pouco tempo atrás, predominava esse contraste.

De um lado, mulheres que são conhecidas por apresentar ideias interessantes, são atraentes pela personalidade, mas são casadas, mesmo quando aparecem quase sempre sozinhas.

De outro, mulheres que só são conhecidas pela ostentação de seus volumes corporais, seguindo direitinho o receituário machista, mas "persistentemente" solteiras e falsamente empoderadas.

De uma maneira realista, as mulheres que fazem "emancipação" patrocinada por maridos importantes não se consideram "tão feministas assim", embora admitissem algum feminismo.

Já de maneira surreal e um tanto demagógica, as mulheres que aceitam serem brinquedos sexuais do imaginário masculino se acham "feministas".

As intelectuais "bacanas", com seu "feminismo de boate", corroboram com as mulheres-objetos e dizem, etnocentricamente, que esse é "o jeito que elas sabem para exercer seu feminismo".

Essas intelectuais até forçam a barra: dizem que o "feminismo" das mulheres-objetos é "mais instigante, espontâneo (sic) e sincero (sic) do que o feminismo teórico de Simone de Beauvoir".

É um estranho "feminismo" de mulheres usando o corpo para "brincar" com o imaginário masculino. Pelo que eu saiba, isso é machismo recreativo, não feminismo.

Mas isso tem um objetivo: isolar os homens das classes populares no seu voyeurismo e as mulheres no seu narcisismo erótico.

Com isso, esse recreio interminável impede que casais se formem, o que significa que as chances das classes populares se renovarem com novos filhos deva, segundo o "sistema", se diminuir.

Isto é um "higienismo" light, menos doloroso que a violência policial que dizima pobres diariamente em todo o Brasil, aumentando as estatísticas sangrentas que assustam o resto do mundo e deixam o nosso país em um nível comparável ao de países em guerra.

Mas não deixa de ser cruel. Há, por exemplo, o estímulo à separação de casais.

Mulheres famosas que servem de referência para moças pobres precisam ficar solteiras, mesmo que de maneira fingida ou tendenciosa.

Uma ex-dançarina de um famoso conjunto de "pagodão" baiano, casada com um esportista, havia feito há pouco tempo uma renovação de núpcias, quando de repente se separou do marido.

Sem abrir realmente o jogo, a dançarina disse apenas que ela e o "ex-marido" continuam muito amigos. E amigos "além da conta", diga-se de passagem.

O marido de sua antecessora na função de dançarina, que é vocalista de outro famoso grupo de "pagodão" baiano, denunciou que o empresário do grupo que revelou sua esposa queria separá-la do cantor, oferecendo dinheiro.

O cantor afirmou que "ser solteiro ganha mais".

Claro que o pessoal sabe dos nomes dos envolvidos. Mas não os citarei aqui por cautela ou, ao menos, não facilitar as buscas do Google.

O que se pode dizer é que, quando a ex-dançarina e seu "ex-marido" esportista apareceram juntos com a filha, o "ex-casal" teve que bloquear os comentários nas redes sociais.

Uma internauta tentou trolar o esportista chamando sua "ex-mulher" de "prostituta" só para testar a reação dele.

Há muita falsa solteira no meio brega-popularesco. Casamentos felizes que são dissolvidos por divórcios comprados pelos empresários das moças, que precisam "ficar solteiras" para se tornarem "desejáveis".

Isso ocorre no "pagodão", no "funk", nos bastidores do Carnaval carioca, nas musas do futebol.

As mulheres nem ficam solteiras de verdade, apesar da ênfase estranha da imprensa em enfiar seus nomes na lista de "famosos solteiros do momento".

Elas precisam encenar a solteirice compulsória, e decorar frases contraditórias, mas lançadas conforme o contexto, como "eu sou feliz solteira" e "eu procuro um príncipe encantado, mas os homens fogem de medo de mim".

Isso é um truque para que as fãs, em maioria moças pobres, sejam desestimuladas a se casarem, se limitando, resignadas, a brincar de serem mães de seus afilhados, sobrinhos ou irmãos caçulas.

Tudo para evitar o máximo que nasçam novos filhos nas classes pobres. E sob o preço de, no caso das mulheres já terem filhos, eles serem órfãos de pais vivos, dissolvendo assim a solidariedade das estruturas familiares convencionais, amaldiçoadas como direito de escolha dos pobres.

Estes têm que ficar na "aventura identitária", sem a segurança que as classes abastadas têm.

Mães solteiras sobrecarregadas e com muitos filhos. Filhos sentindo falta da figura do pai. Pobres experimentando o travestismo sexual e, discriminados, são exterminados a bala por grupos criminosos afoitos num "higienismo" social.

A realidade dos pobres não é devidamente entendida pela intelectualidade "bacana" que iludiu a sociedade, ainda desconhecida de um trabalho consistente de um intelectual autêntico como Jessé Souza.

Ele fala da dicotomia entre "corpo" e "espírito", respectivamente reservados aos pobres e aos ricos.

O recreio popularesco que empurra a solteirice e a causa LGBTQ para pessoas não acostumadas a isso e promove a heterofobia nas classes pobres, invertendo o preconceito social, tem como objetivo diminuir a população pobre no Brasil.

Tudo isso estimulado pelo divórcio comprado que os empresários do "pagodão", do "funk", da axé-music, do futebol e do Carnaval fazem com musas popularescas consideradas "sensuais".

Enquanto isso, a it girl das classes abastadas leva vida de solteira com sua vida emancipada patrocinada por um marido importante, o qual ela só deverá acompanhar em eventos de extremíssima formalidade social.

Vida que segue, talquei?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SIMBOLOGIA IRÔNICA

  ACIMA, A REVOLTA DE OITO DE JANEIRO EM 2023, E, ABAIXO, O MOVIMENTO DIRETAS JÁ EM 1984. Nos últimos tempos, o Brasil vive um período surreal. Uma democracia nas mãos de um único homem, o futuro de nosso país nas mãos de um idoso de 80 anos. Uma reconstrução em que se festeja antes de trabalhar. Muita gente dormindo tranquila com isso tudo e os negacionistas factuais pedindo boicote ao pensamento crítico. Duas simbologias irônicas vêm à tona para ilustraresse país surrealista onde a pobreza deixou de ser vista como um problema para ser vista como identidade sociocultural. Uma dessas simbologias está no governo Lula, que representa o ideal do “milagre brasileiro” de 1969-1974, mas em um contexto formalmente democrático, no sentido de ninguém ser punido por discordar do governo, em que pese a pressão dos negacionistas factuais nas redes sociais. Outra é a simbologia do vandalismo do Oito de Janeiro, em 2023, em que a presença de uma multidão nos edifícios da Praça dos Três Poderes, ...

"ANIMAIS CONSUMISTAS"AJUDAM A ENCARECER PRODUTOS

O consumismo voraz dos "bem de vida" mostra o quanto o impulso de comprar, sem ver o preço, ajuda a tornar os produtos ainda mais caros. Mesmo no Brasil de Lula, que promete melhorias no poder aquisitivo da população, a carestia é um perigo constante e ameaçador. A "boa" sociedade dos que se acham "melhores do que todo mundo", que sonha com um protagonismo mundial quase totalitário, entrou no auge no período do declínio da pandemia e do bolsonarismo, agora como uma elite pretensamente esclarecida pronta a realizar seu desejo de "substituir" o povo brasileiro traçado desde o golpe de 1964. Vemos também que a “boa” sociedade brasileira tem um apetite voraz pelo consumo. São animais consumistas porque sua primeira razão é ter dinheiro e consumir, atendendo ao que seus instintos e impulsos, que estão no lugar de emoções e razões, ordenam.  Para eles, ter vale mais do que ser. Eles só “são” quando têm. Preferem acumular dinheiro sem motivo e fazer de ...

A SOCIEDADE HIPERMERCANTIL E HIPERMIDIÁTICA

CONSUMISMO, DIVERSÃO E HEDONISMO OBSESSIVOS SÃO AS NORMAS NO BRASIL ATUAL. As pessoas mais jovens, em especial a geração Z mas incluindo também a gente mais velha nascida a partir de 1978, não percebe que vive numa sociedade hipermercantilizada e hipermidiatizada. Pensa que o atual cenário sociocultural é tão fluente como as leis da natureza e sua rotina supostamente livre esconde uma realidade nada livre que muitos ignoram ou renegam. Difícil explicar para gente desinformada, sobretudo na flor da juventude, que vivemos numa sociedade marcada pelas imposições do mercado e da mídia. Tudo para essa geração parece novo e espontâneo, como se uma gíria fabricada como “balada” e a supervalorização de um ídolo mediano como Michael Jackson fossem fenômenos surgidos como um sopro da Mãe Natureza. Não são. Os comportamentos “espontâneos” e as gírias “naturais” são condicionados por um processo de estímulos psicológicos planejados pela mídia sob encomenda do mercado, visando criar uma legião de c...

COVID-19 TERIA MATADO 3 MIL FEMINICIDAS NO BRASIL

Nos dez anos da Lei do Feminicídio, o machismo sanguinário dos feminicidas continua ocorrendo com base na crença surreal de que o feminicida é o único tipo de pessoa que, no Brasil, está "proibida de morrer". Temos dois feminicidas famosos em idade de óbito, Pimenta Neves e Lindomar Castilho (87 e 84 anos, respectivamente), e muitos vão para a cama tranquilos achando que os dois são "garotões sarados com um futuro todo pela frente". O que as pessoas não entendem é que o feminicida já possui uma personalidade tóxica que o faz perder, pelo menos, 20 anos de vida. Mesmo um feminicida que chega aos 90 anos de idade é porque, na verdade, chegaria aos 110 anos. Estima-se que um feminicida considerado "saudável" e de boa posição social tem uma expectativa de vida correspondente a 80% de um homem inofensivo sob as mesmas condições. O feminicida tende a viver menos porque o ato do feminicídio não é um simples desabafo. No processo que se dá antes, durante e depois ...

ESTÁ BARATO PARA QUEM, CARA PÁLIDA?

A BURGUESIA DE CHINELOS ACHA BARATO ALUGUEL DE CASA POR R$ 2 MIL. Vivemos a supremacia de uma elite enrustida que, no Brasil, monopoliza as formas de ver e interpretar a realidade. A ilusão de que, tendo muito dinheiro e milhares de seguidores nas redes sociais dos quais umas centenas concordam com quase tudo, além de uma habilidade de criar uma narrativa organizada que faz qualquer besteira surreal soar uma pretensa verdade, faz da burguesia brasileira uma classe que impõe suas visões de mundo por se achar a "mais legal do planeta". Com isso, grandes distorções na interpretação da realidade acabam prevalecendo, mais pelo efeito manada do que por qualquer sentido lógico. "Lógica " é apenas uma aparência, ou melhor, um simulacro permitido pela organização das narrativas que, por sorte, fabricam sentido e ganham um aspecto de falsa coerência realista. Por isso, até quando se fala em salários e preços, a burguesia ilustrada brasileira, que se fantasia de "gente si...

ED MOTTA ERROU AO CRITICAR MARIA BETHÂNIA

  Ser um iconoclasta requer escolher os alvos certos das críticas severas. Requer escolher quem deveria ser desmascarado como mito, quem merece ser retirado do seu pedestal em primeiro lugar. Na empolgação, porém, um iconoclasta acaba atacando os alvos errados, mesmo quando estes estão associados a certos equivocos. Acaba criando polêmicas à toa e cometendo injustiças por conta da crítica impulsiva. Na religião, por exemplo, é notório que a chamada opinião (que se torna) pública pegue pesado demais nos pastores e bispos neopentecostais, sem se atentar de figuras mais traiçoeiras que são os chamados “médiuns”, que mexem em coisa mais grave, que é a produção de mensagens fake atribuídas a personalidades mortas, em deplorável demonstração de falsidade ideológica a serviço do obscurantismo religioso de dimensões medievais. Infelizmente tais figuras, mesmo com evidente charlatanismo, são blindadas e poupadas de críticas e repúdios até contra os piores erros. É certo que a MPB autêntica ...

COMO A BURGUESIA DE CHINELOS DISSIMULA SUA CONDIÇÃO SOCIAL?

A BURGUESIA ENRUSTIDA BRASILEIRA SE ACHA "POBRE" PORQUE, ENTRE OUTRAS COISAS, PAGA IPVA E COMPRA MUITO COMBUSTÍVEL PARA SEUS CARRÕES SUV. A velha Casa Grande ainda está aqui. Os golpistas de 1964 ainda estão aqui. Mas agora essa burguesia bronzeada se fantasia de “gente simples” e se espalha entre o povo, enquanto faz seus interesses e valores prevalecerem nas redes sociais. Essa burguesia impõe seus valores ou projetos como se fossem causas universais ou de interesse público. A gíria farialimer “balada”, o culto aos reality shows , o yuppismo pop-rock da 89 FM, Rádio Cidade e congêneres, a exaltação da música brega-popularesca (como a axé-music, o trap e o piseiro), a pseudo-sofisticação dos popularescos mais antigos (tipo Michael Sullivan e Chitãozinho & Xororó) e a sensação que a vida humana é um grande parque de diversões. Tudo isso são valores que a burguesia concede aos brasileiros sob a ilusão de que, através deles, o Brasil celebrará a liberdade humana, a paz soc...

A EXPLOSÃO DO SENSO CRÍTICO QUE ENVERGONHA A "BOA" SOCIEDADE

Depois de termos, em 2023, o "eterno" verão da conformidade com tudo, em que o pensamento crítico era discriminado e a regra era todos ficarem de acordo com um cenário de liberdade consumista e hedonista, cuja única coisa proibida era a contestação, o jogo virou de vez. As críticas duras ao governo Lula e as crises sociais do cenário sociocultural em que temos - como a queda da máscara do "funk" como suposta expressão do povo pobre, quando funqueiros demonstraram que acumularam fortunas através dessa lorota - mostram que o pensamento crítico não é "mera frescura" de intelectuais distópico-existencialistas europeus. Não convencem os boicotes organizados por pretensos formadores de opinião informais, que comandam as narrativas nas redes sociais. Aquele papo furado de pedir para o público não ler "certos blogues que falam mal de tudo" não fez sentido, e hoje vemos que a "interminável" festa de 2023, da "democracia do sim e nunca do nã...

THE ECONOMIST E A MEGALOMANIA DA BURGUESIA DE CHINELOS ATRAVÉS DO "FUNK"

A CANTORA ANITTA APENAS LEVA O "FUNK" PARA UM NICHO ULTRACOMERCIAL DE UM RESTRITO PÚBLICO DE ORIGEM LATINA NOS EUA. Matéria do jornal britânico The Economist alegou que o "funk" vai virar uma "febre global". O periódico descreve que "(os brasileiros modernos) preferem o sertanejo, um gênero country vibrante, e o funk, um estilo que surgiu nas favelas do Rio. O funk em particular pode se tornar global e mudar a marca do Brasil no processo". Analisando o mercado musical brasileiro, o texto faz essa menção em comparação com a excelente trilha sonora do filme Eu Ainda Estou Aqui , marcada por canções emepebistas, a julgar pela primeiro sucesso póstumo de Erasmo Carlos, "É Preciso Dar Um Jeito, Meu Amigo", uma antiga canção resgatada de um LP de 1971. "A trilha sonora suave do filme alimenta a imaginação dos estrangeiros sobre o Brasil como um país onde bandas de samba e bossa nova cantam canções jazzísticas em calçadões de areia. Mas ...

LULA QUER QUE A REALIDADE SEJA SUBJUGADA A ELE

LULA E O MINISTRO DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, SIDÔNIO PALMEIRA. A queda de popularidade do presidente Lula cria uma situação inusitada. Uma verdadeira "torre de Babel" se monta dentro do governo, com Lula cobrando ações dos ministros e o governo cobrando dos assessores de comunicação "maior empenho" para divulgar as chamadas "realizações do presidente Lula". Um rol de desentendimentos ocorrem, e acusações como "falta de transparência" e "incapacidade de se chegar à população" vêm à tona, e isso foi o tom da reunião que o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, publicitário responsável pela campanha de Lula em 2022, fez com 500 profissionais de assessorias de diversos órgãos do Governo Federal, na última sexta-feira. Sidônio criticou a falta de dedicação dos ministros para darem entrevistas para falar das "realizações do governo", assim como a dificuldade do governo em apresentar esses dados ao ...