O recente sequestro da modelo Luciana Curtis, seu marido, o fotógrafo Henrique Gendre, e a filha adolescente do casal, ocorrido na noite do último dia 27, é um aviso para a burguesia de chinelos que tem mais do que precisa e ganha demais sem querer muito. Não falamos do casal em si, que representa o que há de inofensivo e discreto na burguesia, mas o fato de Luciana, Henrique e a filha terem sido sequestrados por um grupo de assaltantes serve para os chamados "animais consumistas" que empoderaram os anos pós-Covid e pós-Bolsonaro. A família estava jantando num restaurante no Alto da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, quando, na saída, foi rendida por uma quadrilha que sequestrou os três e os manteve por doze horas em cativeiro em Brasilândia, na Zona Norte, enquanto os assaltantes roubaram o carro do casal, o GWM Haval, avaliado em mais de R$ 200 mil, e transferiram o dinheiro dos dois para as contas dos envolvidos no sequestro. O carto foi achado carbonizado nas proximidades ...