Segue o comentário que escrevi para o meu irmão quando estávamos trocando mensagens pelo celular:
"No ônibus da 875c-10, a parte de trás de cada assento tonha um anúncio de eventos com influenciadores digitais se reunindo no Instituto Tomie Ohtake. Na desta do Quem Acontece aqui em Sampa, mas lançando seu apoio para o Carnaval de Salvador, vários influenciadores também apareceram.
Neste clima de positividade tóxica, o humorismo se pulverizou e opinião deixou de ser informativa para virar entretenimento.
E dico imaginando o quanto tem de empresa por trás desses influenciadores cujo único talento é dar sentido ao que não tem sentido, gente que diverte o público sem ter algo relevante a dizer.
A impressão que tenho é que, nesse clima de positividade tóxica, todos querem viver intensamente.
Não tem tempo para chorar. (Seja) feliz, feliz", escreveu Michael Stipe.
As pessoas estão se contagiando e se contaminado com esse clima e isso é muito perigoso".
Fico muito preocupado com esse clima de alienação travestida de engajamento e de autoafirmação que os jovens de hoje vivem e que já reflete o presente desastroso do Brasil atual, depois de 50 anos de deterioração cultural que trouxe mau costume até para os mais abastados e os supostamente bem instruídos. E nosso país ainda quer dominar o mundo, pode isso?
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