DEMITINDO MARIA RITA SERRANO, LULA CONFIRMOU SEU PELEGUISMO.
Conforme o jornalista Leonardo Stoppa, do portal Brasil 247, teve que admitir, a demissão da presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, foi mais grave do que se pensa. Stoppa afirmou, no programa Léo ao Quadrado, apresentado por Leonardo Attuch, que a ex-presidenta do banco estatal representava os trabalhadores, enquanto Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados, ao qual Lula quer fazer agrados em troca de vantagens políticas, representa os bancos privados.
Em carta de despedida, Maria Rita Serrano afirmou que é preciso enfrentar a misoginia, de que "é necessário uma empregada de carreira ser presidente de um grande banco e entregar resultados". Ela também destacou a importância das relações humanizadas de trabalho.
Agindo conforme seus próprios impulsos, apostando na "democracia de um homem só", Lula confirmou seu peleguismo, em mais um sacrifício administrativo em que os critérios técnicos deram lugar a critérios políticos, numa tentativa de agradar o Centrão. Lula ignorou os interesses dos trabalhadores, consentindo com os interesses privados na troca de cargos.
Aparentemente, Lula conquistou, em troca, a aprovação da Câmara dos Deputados da proposta de taxar os super-ricos. Mas a proposta já nasce branda, visando apenas cobrar alíquota de 15% com o objetivo de arrecadar apenas R$ 45 milhões, com taxas cobradas apenas duas vezes ao ano. Sem falar que, por trás disso, há o risco da seletividade, uma vez que os super-ricos que apoiam Lula correm o risco de serem isentos da taxação.
Quanto ao fato de Lula ter demitido duas mulheres de seu ministério, colocando homens do Centrão no lugar, o presidente alegou que "os partidos não oferecem mulheres para os cargos".
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