LUÍS ROBERTO BARROSO E LUIZ EDSON FACHIN, COM ALEXANDRE DE MORAES NO FUNDO - A JUSTIÇA DE COSTAS PARA O POVO BRASILEIRO.
A votação que terminou na noite de ontem reafirmou o golpe político-jurídico-midiático que se deu a partir de 2016.
O placar de 6 a 1 entre os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, significou a postura da elite do Judiciário, comandada pelo Supremo Tribunal Federal, contrária à candidatura de Lula.
Essa é uma grande covardia jurídica, consagração do golpe político que impede que o ex-presidente concorra ao novo mandato.
E se trata de covardia, mesmo: as elites têm medo de ver Lula em campanha, porque elas são incapazes de oferecer um candidato à altura.
Preferem tirar o concorrente mais forte da corrida do que competir com ele.
E a minha previsão se deu: a campanha eleitoral, sem Lula, tornou-se menos competitiva, morna e, no caso de Jair Bolsonaro, anabolizada como num doping olímpico.
Pesquisas eleitorais compradas pelos bolsonaristas - devido ao lobby do tecnocrático Paulo Guedes, subcelebridade da Economia e ex-assistente do governo do ditador Augusto Pinochet - , chantagens de valentões nas redes sociais, visibilidade artificial movida por fakes e algoritmos.
Vamos ao julgamento de ontem.
Seis ministros votaram contra a candidatura Lula, a partir do teatro melodramático do ministro Luís Roberto Barroso, o primeiro a votar.
Depois veio Luiz Edson Fachin, que, numa atitude à primeira vista estranha, defendeu a candidatura de Lula.
Fachin negou habeas corpus a Lula, se manteve firme na condenação, mas, aparentemente, defendeu o acatamento da decisão da ONU pela candidatura do petista.
Eu infiro que Fachin adotou tal postura por alguma questão estratégica dele, de parecer "mais técnico" no contexto da votação.
Mas também pode ser que Fachin tenha apenas "feito o gol contra" dos colegas para evitar que o placar seja "fácil demais".
Tinha que haver um "contraponto", só para manter o simulacro de imparcialidade na votação.
Depois de Fachin, os demais votantes seguiram a tendência de Barroso.
Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira, além da ministra Rosa Weber, esta também do STF, como Barroso e Fachin.
A votação celebrou os dois anos do golpe que tirou Dilma Rousseff do poder em definitivo.
FICHA DE LULA NA PÁGINA DO TSE, QUE O DEFINIU COMO "INAPTO" PARA CONCORRER À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.
Apesar do TSE ter negado a candidatura de Lula, o Partido dos Trabalhadores manteve a estratégia de insistir nele como candidato.
A defesa afirmou que defenderá a candidatura de Lula até o fim, e recorrerá da sentença nesta semana. Ela irá recorrer à instância superior, no caso o próprio STF.
Fernando Haddad torna-se, oficialmente, o candidato, mas o que ele fará é representar Lula e chamar para si a simbologia do carisma do ex-presidente.
A comunidade internacional está perplexa com os rumos políticos, jurídicos e midiáticos dos últimos anos e a reputação do Brasil despencou de maneira vexaminosa.
O país hoje está sendo visto como "fora-da-lei", e, mergulhado numa combinação de psicose, autismo e masoquismo, parece rumar para uma postura subalterna diante da supremacia política dos EUA.
Como entender a visão corrente de que o Brasil, para retomar o crescimento, precisa abrir mão de suas riquezas, vendendo-as para empresas estrangeiras, de preferência a preço de banana, como numa típica República das Bananas?
Simples. É porque as elites que retomaram o poder em 2016 realmente pagam pau para os arbítrios da supremacia capitalista estrangeira.
Diante disso, o nosso país anda perdido nas próprias sombras.
A votação que terminou na noite de ontem reafirmou o golpe político-jurídico-midiático que se deu a partir de 2016.
O placar de 6 a 1 entre os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, significou a postura da elite do Judiciário, comandada pelo Supremo Tribunal Federal, contrária à candidatura de Lula.
Essa é uma grande covardia jurídica, consagração do golpe político que impede que o ex-presidente concorra ao novo mandato.
E se trata de covardia, mesmo: as elites têm medo de ver Lula em campanha, porque elas são incapazes de oferecer um candidato à altura.
Preferem tirar o concorrente mais forte da corrida do que competir com ele.
E a minha previsão se deu: a campanha eleitoral, sem Lula, tornou-se menos competitiva, morna e, no caso de Jair Bolsonaro, anabolizada como num doping olímpico.
Pesquisas eleitorais compradas pelos bolsonaristas - devido ao lobby do tecnocrático Paulo Guedes, subcelebridade da Economia e ex-assistente do governo do ditador Augusto Pinochet - , chantagens de valentões nas redes sociais, visibilidade artificial movida por fakes e algoritmos.
Vamos ao julgamento de ontem.
Seis ministros votaram contra a candidatura Lula, a partir do teatro melodramático do ministro Luís Roberto Barroso, o primeiro a votar.
Depois veio Luiz Edson Fachin, que, numa atitude à primeira vista estranha, defendeu a candidatura de Lula.
Fachin negou habeas corpus a Lula, se manteve firme na condenação, mas, aparentemente, defendeu o acatamento da decisão da ONU pela candidatura do petista.
Eu infiro que Fachin adotou tal postura por alguma questão estratégica dele, de parecer "mais técnico" no contexto da votação.
Mas também pode ser que Fachin tenha apenas "feito o gol contra" dos colegas para evitar que o placar seja "fácil demais".
Tinha que haver um "contraponto", só para manter o simulacro de imparcialidade na votação.
Depois de Fachin, os demais votantes seguiram a tendência de Barroso.
Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira, além da ministra Rosa Weber, esta também do STF, como Barroso e Fachin.
A votação celebrou os dois anos do golpe que tirou Dilma Rousseff do poder em definitivo.
FICHA DE LULA NA PÁGINA DO TSE, QUE O DEFINIU COMO "INAPTO" PARA CONCORRER À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.
Apesar do TSE ter negado a candidatura de Lula, o Partido dos Trabalhadores manteve a estratégia de insistir nele como candidato.
A defesa afirmou que defenderá a candidatura de Lula até o fim, e recorrerá da sentença nesta semana. Ela irá recorrer à instância superior, no caso o próprio STF.
Fernando Haddad torna-se, oficialmente, o candidato, mas o que ele fará é representar Lula e chamar para si a simbologia do carisma do ex-presidente.
A comunidade internacional está perplexa com os rumos políticos, jurídicos e midiáticos dos últimos anos e a reputação do Brasil despencou de maneira vexaminosa.
O país hoje está sendo visto como "fora-da-lei", e, mergulhado numa combinação de psicose, autismo e masoquismo, parece rumar para uma postura subalterna diante da supremacia política dos EUA.
Como entender a visão corrente de que o Brasil, para retomar o crescimento, precisa abrir mão de suas riquezas, vendendo-as para empresas estrangeiras, de preferência a preço de banana, como numa típica República das Bananas?
Simples. É porque as elites que retomaram o poder em 2016 realmente pagam pau para os arbítrios da supremacia capitalista estrangeira.
Diante disso, o nosso país anda perdido nas próprias sombras.
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