
A ideia dos lulistas de que o presidente Lula lhes inspira certezas e soluções milagrosas lhes deixa em suas zonas de conforto sociais tão grandes que, de repente, o petista representa hoje uma situação de conformidade e conformismo muito grandes.
É bastante surreal. Uma democracia formal de gente que está mais próxima das condições psicológicas sonhadas pela ditadura militar. E isso se deve porque o quadro de adeptos do presidente Lula mudou totalmente, com o abandono em massa das classes populares.
Lula governa mais para uma classe que adora festejar e fazer barulho durante a madrugada do que para o trabalhador que dorme cedo para acordar também cedo para ir ao trabalho. Uma reconstrução iniciada com festas - o tal Festival do Futuro - e viagens de turismo - a política externa - , quando até o combate a fome levou três meses para ser considerado, e ainda assim de maneira precária, pelo governo, não garante a confiança do povo pobre da vida real.
Lula parece, em relação aos trabalhos que lhe deveria saber fazer, parece adotar a postura daquele que “ quer, mas não quer muito ‘. Não se vê a dedicação necessária do presidente para os brasileiros em geral, descontando a elite dos abastados.
Tudo soam simulacros. As ditas realizações do governo parecem tão fantásticas, fáceis e rápidas demais que a dúvida é inevitável. As medidas só empolgam os bem de vida que passaram a apoiar Lula, a classe média abastada que parece que combinou com Lula uma suposta relação de indiferença, nesse jogo de cena feito para lançar a mentira de que Lula continua priorizando os pobres pois hoje, infelizmente, o petista aderiu de corpo e alma ao peleguismo.
Não podemos negar essa constatação, pois Lula deixa bem explícito esse comportamento de pelego, da pessoa que faz pouco caso com os outros e age por oportunismo. Infelizmente ele age como um traidor, abandonando o povo mas pedindo para que o povo não o abandone. Mas o povo sabe que Lula virou pelego e não se ilude com as promessas que ele faz nos seus discursos como os do pronunciamento da última quinta-feira, parte do programa Volta Por Cima de recuperação da popularidade.
Por ironia, um ex-operário hoje se tornou uma mascote da burguesia. São a burguesia e a pequena burguesia, mais os outros agentes da elite do bom atraso e a comunidade woke dos identitaristas que vivem na zona de conforto de cruzarem os braços e curtir a vida enquanto um idoso de 80 anos conduz uma “democracia” que não é de todos, mas somente do Clube de Assinantes VIP do Lulismo.
Comentários
Postar um comentário