Visando reverter sia queda de popularidade, o presidente Lula está se comportando como o cachorro que corre atrás do próprio rabo. Mesmo trocando o cpmando da Secretaria de Comunicação, substituindo Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira, Lula persiste nos mesmos apelos, sem oferecer algo novo na propaganda do governo.
As recentes atitudes de Lula, como sua viagem para o Japão e para o Vietnã, além dos comentários em relação às acusações de que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estaria sendo aproveitadora nas viagens internacionais, dão sinal desse caráter repetitivo.
No caso de Janja, aliás, Lula manteve seu hábito impulsivo de cometer gafes ao dizer que sua esposa “não nasceu para ser dona de casa” e que ela “vai onde ela quer”. A declaração irritou os lulistas de raiz e até o filho Luís Cláudio Lula da Silva, do casamento com Marisa Letícia, a falecida primeira-dama dos dois mandatos anteriores. Ex-operária, Marisa teria se tornado dona-de-casa assim que casou com o petista, embora o engajamento dela fosse bem mais expressivo e relevante do que o de Janja.
Lula retomou as viagens ao exterior na esperança de buscar uma grandiloquência pessoal efetiva, crucial para a campanha da reeleição. Repetiu os discursos de acordos multilaterais, de formação do Sul Global e até voltou a se intrometer no conflito entre Rússia e Ucrânia, na tentativa vã de “vender” a sua proposta de paz.
No próximo dia 03, o presidente Lula vai fazer um discurso inaugurando a campanha “Volta Por Cima”, visando recuperar a popularidade perdida. Sempre os relatos fantásticos, os relatórios dos “recordes históricos”, os programas de grife e as promessas. Será mais do mesmo dos pronunciamentos de rede de Lula. Até nisso ele está repetitivo.
O motivo de Lula soar tão repetitivo é sua teimosia. Ele acha que é o dono da verdade, que só pode agir corretamente, que o destino tem que atender às suas vontades. Com isso, ele se repete e, se suas atitudes andam repercutindo mal, ele não faz autocrítica e tenta resolver os problemas fazendo mais do mesmo.
Com isso, a Secretaria de Comunicação do governo Lula só está fazendo as mesmas coisas na gestão de Sidônio Palmeira em relação à gestão Paulo Pimenta. Os mesmos apelos, as mesmas campanhas, como se "divulgar as realizações do governo" resolvesse a crise de popularidade, com a propaganda tentando se impor à realidade.
Lula se repete e, para corrigir seus erros, insiste nesses mesmos erros e torna-se repetitivo nos seus apelos de pretensa grandeza, tentando conquistar os brasileiros e garantir a reeleição. O problema é que a baixa popularidade de Lula não somente se repetirá, acompanhando o cenário de mesmice política, como tende a se agravar.
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