POUCOS PERCEBERAM, MAS MARCO FELICIANO LEMBRA O FALECIDO PRODUTOR INGLÊS SIMON MONJACK.
Vários fatos ocorreram nesta semana em que esperamos novas revelações de Glenn Greenwald sobre o escândalo da Vaza Jato.
Difícil mencioná-los de maneira corrida, mas vamos lá.
O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano tentou argumentar sua indignação com a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal, da criminalização da LGBTFobia. Disse ele:
"Por anos nós lutamos no Congresso Nacional, nós debatemos o assunto, fizemos audiências públicas, e agora que estávamos criando uma lei que pudesse amparar a todos os interessados o STF quebra um acordo feito conosco (com a Bancada Evangélica), pois eles prometeram. Esse tal discurso de ódio é tão vago que nós cristãos estaremos em constante perigo… as disparidades de interpretação atingirão de morte os nossos púlpitos".
Uma curiosidade que poucos percebem é que Marco Feliciano é sósia do falecido viúvo da saudosa Brittany Murphy, o produtor inglês Simon Monjack, que se matou em 2010.
Vamos adiante.
O programa humorístico "Zorra", numa das brechas da Rede Globo em permitir críticas ao juiz Sérgio Moro, blindado pela corporação dos irmãos Marinho, satirizou a canção "João e Maria", de Chico Buarque.
É aquela música, com participação de Nara Leão e Sivuca, que começa com os versos "Agora eu era herói / E meu cavalo só falava inglês".
A paródia virou "Eu Antes Era Herói" e um dos versos mais hilários fala em "quem com grampo fere, com grampo será ferido".
Mais em frente.
A demissão, no último domingo, do presidente do BNDES, Joaquim Levy, o mesmo neoliberal que começou o segundo governo Dilma Rousseff como ministro da Fazenda, repercutiu mal no governo Jair Bolsonaro.
Isso porque Joaquim Levy é um dos protegidos do mercado, e seus interessados, o empresariado, o rentismo e o setor financeiro, estão decepcionados com a atuação mole do dito "superministro" Paulo Guedes.
Guedes não consegue decolar a reforma da Previdência, não tem pulso firme para atender à plutocracia e Jair Bolsonaro ainda havia falado que "queria a cabeça de Levy", por ter nomeado um advogado de sua confiança, mas que trabalhou em governos do PT.
Com a saída de Levy, a equipe econômica entrou em clima de saia-justa com o "mito".
Mas os fatos não param por aí.
A extrema-direita reagiu aos vazamentos divulgados por Glenn Greenwald e apelou para fake news através de um canal chamado Pavão Misterioso.
O canal no Twitter, que inclui também vídeos no YouTube, montou uma farsa acusando Glenn de ter pago bitcoins (espécie de moeda virtual) a um hacker russo para obter dados do celular de Deltan Dallagnol.
A armação, cujos detalhes podem ser conhecidos aqui, envolvem um suposto documento que, claramente, é cheio de erros grosseiros, dos mais diversos tipos.
Notam-se erros improváveis a documentos de transferência de valores como a grafia errada da expressão transferred, que numa das vezes em que foi escrita faltou um "r" (transfered) e a expressão Russian Rubles, nome do dinheiro russo em inglês, virou, erroneamente, Russian Rublos.
O Pavão Misterioso era divulgado pelo youtuber Bernardo Küster (um dos recomendados por Jair Bolsonaro) e pelo ex-candidato do PSL, Smith Hays, entre outros, e teve também o apoio do filho do presidente, o mais hidrófobo dos três irmãos fascistas, Carlos Bolsonaro.
Com a repercussão negativa dos factoides, o canal Pavão Misterioso foi desativado.
Para terminar, a juíza substituta de Sérgio Moro na Operação Lava Jato, Gabriela Hardt, veio com uma ameaça que tem como alvo potencial o jornalista Glenn Greenwald.
Ela disse que irá processar quem divulgar as gravações privadas dela, mesmo que sejam as conversas sobre a Operação Lava Jato.
Gabriela Hardt reagiu assim por causa de muito medo.
Afinal, Glenn Greenwald avisou que irá fazer revelações ainda maiores do que as matérias divulgadas na semana passada sobre o escândalo da Vaza Jato.
Estamos na expectativa. Se depender das revelações, o golpe político de 2016 pode sucumbir a uma decadência vertiginosa.
Será preciso muito jogo de cintura da plutocracia para evitar os efeitos desse tsunami de denúncias. Ou então rezar para o "médium de peruca" de Minas Gerais, que sempre foi um reaça de carteirinha e apoiou até a ditadura militar. Ele daria um ótimo santo de devoção de Sérgio Moro.
Vários fatos ocorreram nesta semana em que esperamos novas revelações de Glenn Greenwald sobre o escândalo da Vaza Jato.
Difícil mencioná-los de maneira corrida, mas vamos lá.
O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano tentou argumentar sua indignação com a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal, da criminalização da LGBTFobia. Disse ele:
"Por anos nós lutamos no Congresso Nacional, nós debatemos o assunto, fizemos audiências públicas, e agora que estávamos criando uma lei que pudesse amparar a todos os interessados o STF quebra um acordo feito conosco (com a Bancada Evangélica), pois eles prometeram. Esse tal discurso de ódio é tão vago que nós cristãos estaremos em constante perigo… as disparidades de interpretação atingirão de morte os nossos púlpitos".
Uma curiosidade que poucos percebem é que Marco Feliciano é sósia do falecido viúvo da saudosa Brittany Murphy, o produtor inglês Simon Monjack, que se matou em 2010.
Vamos adiante.
O programa humorístico "Zorra", numa das brechas da Rede Globo em permitir críticas ao juiz Sérgio Moro, blindado pela corporação dos irmãos Marinho, satirizou a canção "João e Maria", de Chico Buarque.
É aquela música, com participação de Nara Leão e Sivuca, que começa com os versos "Agora eu era herói / E meu cavalo só falava inglês".
A paródia virou "Eu Antes Era Herói" e um dos versos mais hilários fala em "quem com grampo fere, com grampo será ferido".
Mais em frente.
A demissão, no último domingo, do presidente do BNDES, Joaquim Levy, o mesmo neoliberal que começou o segundo governo Dilma Rousseff como ministro da Fazenda, repercutiu mal no governo Jair Bolsonaro.
Isso porque Joaquim Levy é um dos protegidos do mercado, e seus interessados, o empresariado, o rentismo e o setor financeiro, estão decepcionados com a atuação mole do dito "superministro" Paulo Guedes.
Guedes não consegue decolar a reforma da Previdência, não tem pulso firme para atender à plutocracia e Jair Bolsonaro ainda havia falado que "queria a cabeça de Levy", por ter nomeado um advogado de sua confiança, mas que trabalhou em governos do PT.
Com a saída de Levy, a equipe econômica entrou em clima de saia-justa com o "mito".
Mas os fatos não param por aí.
A extrema-direita reagiu aos vazamentos divulgados por Glenn Greenwald e apelou para fake news através de um canal chamado Pavão Misterioso.
O canal no Twitter, que inclui também vídeos no YouTube, montou uma farsa acusando Glenn de ter pago bitcoins (espécie de moeda virtual) a um hacker russo para obter dados do celular de Deltan Dallagnol.
A armação, cujos detalhes podem ser conhecidos aqui, envolvem um suposto documento que, claramente, é cheio de erros grosseiros, dos mais diversos tipos.
Notam-se erros improváveis a documentos de transferência de valores como a grafia errada da expressão transferred, que numa das vezes em que foi escrita faltou um "r" (transfered) e a expressão Russian Rubles, nome do dinheiro russo em inglês, virou, erroneamente, Russian Rublos.
O Pavão Misterioso era divulgado pelo youtuber Bernardo Küster (um dos recomendados por Jair Bolsonaro) e pelo ex-candidato do PSL, Smith Hays, entre outros, e teve também o apoio do filho do presidente, o mais hidrófobo dos três irmãos fascistas, Carlos Bolsonaro.
Com a repercussão negativa dos factoides, o canal Pavão Misterioso foi desativado.
Para terminar, a juíza substituta de Sérgio Moro na Operação Lava Jato, Gabriela Hardt, veio com uma ameaça que tem como alvo potencial o jornalista Glenn Greenwald.
Ela disse que irá processar quem divulgar as gravações privadas dela, mesmo que sejam as conversas sobre a Operação Lava Jato.
Gabriela Hardt reagiu assim por causa de muito medo.
Afinal, Glenn Greenwald avisou que irá fazer revelações ainda maiores do que as matérias divulgadas na semana passada sobre o escândalo da Vaza Jato.
Estamos na expectativa. Se depender das revelações, o golpe político de 2016 pode sucumbir a uma decadência vertiginosa.
Será preciso muito jogo de cintura da plutocracia para evitar os efeitos desse tsunami de denúncias. Ou então rezar para o "médium de peruca" de Minas Gerais, que sempre foi um reaça de carteirinha e apoiou até a ditadura militar. Ele daria um ótimo santo de devoção de Sérgio Moro.
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