PARA A INTELLIGENTZIA, ESCRITÓRIOS EMPRESARIAIS E COMUNIDADES POPULARES TÊM O MESMO PESO NA ELABORAÇÃO DO CANCIONEIRO BRASILEIRO.
Deu em nada toda aquela choradeira de 15 anos em prol do "combate ao preconceito", na luta desesperada para promover a bregalização da cultura popular.
Todo aquele papo, tantas monografias, grandes reportagens e documentários feitos em prol da mediocrização musical, da imbecilização temática e da degradação cultural sob a desculpa de ser "a cultura das periferias", só gerou mais preconceito.
Imaginávamos que Waldick Soriano, É o Tchan, Zezé di Camargo & Luciano e Tati Quebra-Barraco iriam trazer a revolução socialista para o Brasil.
Mas eles trouxeram o golpe de 2016, com Michel Temer, Jair Bolsonaro, com Supremo e com tudo.
Só estimularam a imbecilização dos sociopatas, que não iriam promover valentonismo (bullying) ao som de nomes como Tom Jobim.
Uma amostra que o papo de "fim dos preconceitos" para empurrar o brega-popularesco para um público "mais de elite" não passou de uma falácia bem mais preconceituosa que os supostos "preconceitos" de quem rejeita a bregalização.
Aliás, não é uma amostra. São duas.
Uma é confundir público intelectualizado com público rico. Isso valeu mais preconceito e acabou fazendo injustiças a muitos nomes da MPB verdadeiramente verdadeira, com M maiúsculo.
Outra é dar o mesmo peso de "cultura popular" a canções comerciais da música "popular demais" (brega-popularesca, ou Música de Cabresto Brasileira) com aquelas de reconhecido valor artístico.
Isso significa que músicas cuja concepção foi encomendada pelas reuniões de empresários da mídia, do entretenimento e da indústria fonográfica, têm o mesmo peso daquelas feitas nas comunidades e sob o profundo significado social.
Graças a essa confusão, muitas armações do "funk", do "pagodão", do tecnobrega, "forró eletrônico" e do "sertanejo" carregam a pecha de serem consideradas "cultura verdadeiramente popular".
Agora existe a tarefa do IPHAN de analisar o forró para transformá-lo em patrimônio cultural.
A ideia é excelente, mas tem que se separar o joio do trigo.
É evidente que não existe uma única narrativa, existem várias, mas devemos tomar cuidado para evitarmos tendências mais comerciais.
Afinal, isso é como creditar um enlatado industrializado de forma a crer que até a embalagem tivesse caído de uma árvore.
Muitos sucessos cujas composições tenham sido decididas pelos escritórios - embora seus intérpretes sempre neguem isso - são tratadas como se estivessem sido compostas pelo autor enquanto deitava na rede vendo os passarinhos nas árvores ou, na praia, vendo as ondas do mar.
Não podemos confundir as coisas. Muito artista de proveta reclama para si uma reputação de folclorista genuíno.
Todo um discurso foi montado pela intelectualidade "bacana" com este objetivo.
E o resultado não podia ser outro: a mediocrização musical que viciou os ouvidos dos jovens, que passaram, na verdade, é ter preconceito contra a música brasileira de qualidade.
Deu em nada toda aquela choradeira de 15 anos em prol do "combate ao preconceito", na luta desesperada para promover a bregalização da cultura popular.
Todo aquele papo, tantas monografias, grandes reportagens e documentários feitos em prol da mediocrização musical, da imbecilização temática e da degradação cultural sob a desculpa de ser "a cultura das periferias", só gerou mais preconceito.
Imaginávamos que Waldick Soriano, É o Tchan, Zezé di Camargo & Luciano e Tati Quebra-Barraco iriam trazer a revolução socialista para o Brasil.
Mas eles trouxeram o golpe de 2016, com Michel Temer, Jair Bolsonaro, com Supremo e com tudo.
Só estimularam a imbecilização dos sociopatas, que não iriam promover valentonismo (bullying) ao som de nomes como Tom Jobim.
Uma amostra que o papo de "fim dos preconceitos" para empurrar o brega-popularesco para um público "mais de elite" não passou de uma falácia bem mais preconceituosa que os supostos "preconceitos" de quem rejeita a bregalização.
Aliás, não é uma amostra. São duas.
Uma é confundir público intelectualizado com público rico. Isso valeu mais preconceito e acabou fazendo injustiças a muitos nomes da MPB verdadeiramente verdadeira, com M maiúsculo.
Outra é dar o mesmo peso de "cultura popular" a canções comerciais da música "popular demais" (brega-popularesca, ou Música de Cabresto Brasileira) com aquelas de reconhecido valor artístico.
Isso significa que músicas cuja concepção foi encomendada pelas reuniões de empresários da mídia, do entretenimento e da indústria fonográfica, têm o mesmo peso daquelas feitas nas comunidades e sob o profundo significado social.
Graças a essa confusão, muitas armações do "funk", do "pagodão", do tecnobrega, "forró eletrônico" e do "sertanejo" carregam a pecha de serem consideradas "cultura verdadeiramente popular".
Agora existe a tarefa do IPHAN de analisar o forró para transformá-lo em patrimônio cultural.
A ideia é excelente, mas tem que se separar o joio do trigo.
É evidente que não existe uma única narrativa, existem várias, mas devemos tomar cuidado para evitarmos tendências mais comerciais.
Afinal, isso é como creditar um enlatado industrializado de forma a crer que até a embalagem tivesse caído de uma árvore.
Muitos sucessos cujas composições tenham sido decididas pelos escritórios - embora seus intérpretes sempre neguem isso - são tratadas como se estivessem sido compostas pelo autor enquanto deitava na rede vendo os passarinhos nas árvores ou, na praia, vendo as ondas do mar.
Não podemos confundir as coisas. Muito artista de proveta reclama para si uma reputação de folclorista genuíno.
Todo um discurso foi montado pela intelectualidade "bacana" com este objetivo.
E o resultado não podia ser outro: a mediocrização musical que viciou os ouvidos dos jovens, que passaram, na verdade, é ter preconceito contra a música brasileira de qualidade.
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