Duas pesquisas, uma realizada pela Organização das Nações Unidas e outra pelo Instituto Ipsos, destaca a aparente posição do Brasil entre os “países mais felizes do mundo”. Mais sonhador, o levantamento do Ipsos, que incluí a problemática Índia em primeiro lugar, coloca o Brasil em quinto. A ONU parece relativamente mais realista, classificando o Brasil como 36° lugar mundial e segundo da América Latina, depois do Uruguai, 29° lugar no ranquim. Os critérios avaliados pelo Ipsos superestimam as declarações dos entrevistados, enquanto as Nações Unidas considera critérios objetivos como o Produto Interno Bruto (PIB), o suporte social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e percepções de corrupção. O Brasil vive um período em que busca desesperadamente o protagonismo e a hegemonia mundial. Não se trata de promover necessariamente a justiça social plena ou a redução real das desigualdades, mas de garantir o poder social, econômico, político e cultural para uma elite relativ...