LULA - MUITO BRAVO COM DONALD TRUMP, MAS LEVE DEMAIS COM O EMPRESARIADO BRASILEIRO QUE AUMENTA PREÇOS E PRECARIZA O TRABALHO.
O triunfalismo tóxico de Lula preocupa. O protagonismo postiço das esquerdas médias, franqueado pela direita moderada, se estende pelo mundo por conta do supisto multilateralismo, em que o Brasil, sem realizar uma reconstrução real e estando precário no âmbito sociocultural, se impõe, cru e imaturo, ao mundo.
É assustador que um idoso doente de 80 anos se ache no capricho de querer ter todas as vontades atendidas e todas suas ambições realizadas, como se fosse uma criança mimada de cinco anos. A ostentação do Brasil através do sensacionalismo político de Lula faz mal ao país e dá ao povo a impressão de que Lula abandonou os brasileiros.
Vemos essa espetacularização da política e a magia ficcional dos relatorismos que anunciam realizações do governo fantásticas, fáceis e imediatas demais para serem realidade. Recordes históricos? Da noite para o dia? Enquanto isso, a realidade diz que o crescimento do emprego ocorre mantendo a precarização do trabalho, comprometendo a qualidade de vida de muita gente.
Isso é mal e perigoso, com o lulismo buscando uma supremacia nas redes sociais e só aceitando como “legítimas” as críticas que são feitas nos limites do repertório do bolsonarismo, o que faz com que nos tornemos reféns da polarização que assola a política brasileira.
No plano nacional, a supervalorização do episódio do tarifaço faz com que os brasileiros sejam reféns de Lula. O discurso alarmista, próprio da psicologia do terror, quer fazer crer que o tarifaço irá causar um prejuízo generalizado na economia brasileira. Vai causar prejuízos, mas eles se limitam ao âmbito da exportação e há soluções para compensar os tributos do mercado estadunidense com a exportação para outros países.
Trocando a esperança pelo medo, Lula, com sua “democracia de um homem só”, quer forçar a reeleição com essa paranoia alarmista, querendo ser o super-herói mundial obrigando os brasileiros a só apostar nele como único candidato viável para 2026. Com isso, a política interna brasileira torna-se refém da política externa, e Donald Trump é tratado como se fosse o bicho-papão da infantilizada sociedade identitarista ou woke.
Mas Trump é apenas um presidente ultraconservador, nocivo, sim, mas nada justifica uma “democracia” que, no Brasil, não admite outro candidato senão o Lula. Uma “democracia” assim, associada a um único líder, não permite a verdadeira democracia, pois ela está sibordinada a um único indivíduo que se acha o centro de tudo. Uma “democracia” dessa forma nem precisa de reeleição pois já se estabelece o vencedor da campanha sucessória, inutilizando a consulta pelo voto.
A democracia que queremos está acima de qualquer líder e a soberania que queremos não é a de um único governante, mas a de um país e de um povo. A democracia e a soberania estão acima e além de qualquer pessoa, mesmo o Lula. E todos têm que admitir essa realidade.
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