ESTUDANTES DA USP COLOCARAM FAIXAS PROTESTANDO CONTRA A FALTA DE RECURSOS E CONDIÇÕES DE ENSINO E TRABALHO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, NA CIDADE DE SÃO PAULO.
Enquanto o presidente Michel Temer fica se passando por coitadinho em ocasiões como a propaganda do PMDB que foi ao ar na última quinta-feira (16), ele ferra com o país.
Temer assinou um decreto proibindo a criação de cursos de Medicina no Brasil por cinco anos.
O Brasil já tem um quadro de medicina bastante precário e o decreto irá complicar ainda mais a situação.
Isso porque, na prática, isso fará com que o quadro de médicos se reduza mais e mais.
Afinal, os médicos que irão se aposentar tendem a serem parcialmente substituídos.
Até a criação do controverso, mas bem intencionado, programa Mais Médicos, do governo Dilma Rousseff, o Brasil tinha 700 cidades sem um único médico em serviço.
Havia também 1.900 municípios com apenas um médico e outra considerável quantidade de cidades com médicos apenas durante alguns dias por semana.
Os cursos de Medicina existentes já são precários, havendo inclusive um protesto de estudantes da USP pedindo melhorias no Hospital Universitário.
A saúde pública é a mais afetada e tende a se deteriorar cada vez mais.
Se a rede privada já está com os serviços precarizados, a coisa fica ainda mais difícil.
Enquanto isso, as taxas de mensalidades da rede privada incluem o "bolsa-paletó" para médicos de elite irem a festas de gala com suas belas esposas.
Há um silencioso processo de higienismo social no Brasil.
Informações recentes mostram que 71% dos jovens assassinados é negra e pobre.
A deterioração da saúde pública também é um ambiente em que morrem muitos pobres, entre negros, índios e mestiços.
O Brasil está mais doente com Michel Temer e o pessoal tranquilo com ele.
Fala-se até que "não há necessidade de tirá-lo do poder" porque "não se brinca de tirar um presidente do governo a toda hora".
Grande hipocrisia.
O que se vê agora é o programa Menos Médicos.
Isso irá prejudicar a renovação dos quadros de Medicina, além da formação de novos profissionais de qualidade no setor.
É o inverso do que deveria ser feito. Mas Temer governa às costas do povo.
Ele só posa de coitadinho quando a situação pesa contra ele, mas quando ele quer ser perverso, ele se torna assim, sem remorso.
Temer é um presidente cínico, que poderia, ao menos, ter governado na República Velha. Seria horrível da mesma forma, mas haveria o contexto da politicagem da época.
Ele é um cínico governante que corta verbas quando os objetivos são urgentes, como Saúde e Educação públicas, mas libera dinheiro sem limites quando é para comprar apoio para seus interesses diversos.
Temer está desgastado e, quando sair do poder, cairá num ostracismo humilhante. Creio que nem a primeira-dama Marcela suporta o marido, que tem idade de ser seu avô.
Sérgio Porto deve estar se revirando no além, porque Temer está plagiando o FEBEAPÁ.
E, com o programa Menos Médicos, Temer simplesmente mantém o Brasil na UTI.
Enquanto o presidente Michel Temer fica se passando por coitadinho em ocasiões como a propaganda do PMDB que foi ao ar na última quinta-feira (16), ele ferra com o país.
Temer assinou um decreto proibindo a criação de cursos de Medicina no Brasil por cinco anos.
O Brasil já tem um quadro de medicina bastante precário e o decreto irá complicar ainda mais a situação.
Isso porque, na prática, isso fará com que o quadro de médicos se reduza mais e mais.
Afinal, os médicos que irão se aposentar tendem a serem parcialmente substituídos.
Até a criação do controverso, mas bem intencionado, programa Mais Médicos, do governo Dilma Rousseff, o Brasil tinha 700 cidades sem um único médico em serviço.
Havia também 1.900 municípios com apenas um médico e outra considerável quantidade de cidades com médicos apenas durante alguns dias por semana.
Os cursos de Medicina existentes já são precários, havendo inclusive um protesto de estudantes da USP pedindo melhorias no Hospital Universitário.
A saúde pública é a mais afetada e tende a se deteriorar cada vez mais.
Se a rede privada já está com os serviços precarizados, a coisa fica ainda mais difícil.
Enquanto isso, as taxas de mensalidades da rede privada incluem o "bolsa-paletó" para médicos de elite irem a festas de gala com suas belas esposas.
Há um silencioso processo de higienismo social no Brasil.
Informações recentes mostram que 71% dos jovens assassinados é negra e pobre.
A deterioração da saúde pública também é um ambiente em que morrem muitos pobres, entre negros, índios e mestiços.
O Brasil está mais doente com Michel Temer e o pessoal tranquilo com ele.
Fala-se até que "não há necessidade de tirá-lo do poder" porque "não se brinca de tirar um presidente do governo a toda hora".
Grande hipocrisia.
O que se vê agora é o programa Menos Médicos.
Isso irá prejudicar a renovação dos quadros de Medicina, além da formação de novos profissionais de qualidade no setor.
É o inverso do que deveria ser feito. Mas Temer governa às costas do povo.
Ele só posa de coitadinho quando a situação pesa contra ele, mas quando ele quer ser perverso, ele se torna assim, sem remorso.
Temer é um presidente cínico, que poderia, ao menos, ter governado na República Velha. Seria horrível da mesma forma, mas haveria o contexto da politicagem da época.
Ele é um cínico governante que corta verbas quando os objetivos são urgentes, como Saúde e Educação públicas, mas libera dinheiro sem limites quando é para comprar apoio para seus interesses diversos.
Temer está desgastado e, quando sair do poder, cairá num ostracismo humilhante. Creio que nem a primeira-dama Marcela suporta o marido, que tem idade de ser seu avô.
Sérgio Porto deve estar se revirando no além, porque Temer está plagiando o FEBEAPÁ.
E, com o programa Menos Médicos, Temer simplesmente mantém o Brasil na UTI.
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