ENTREVISTADORA FICA CONSTRANGIDA COM AS ASNEIRAS DITAS POR JAIR BOLSONARO NO PROGRAMA RODA VIVA DA TV CULTURA.
É preocupante a tirania dos idiotas, a partir do valentonismo das redes sociais.
Os valentões da Internet, que em 2007 se preocupavam em humilhar pessoas não-famosas por causa de frivolidades como a midiática gíria "balada" (copyright Luciano Huck e Tutinha), estão indo longe demais.
Depois de humilhar famosos e ativistas, indo de Maria Júlia Coutinho a Eduardo Guimarães, de Taís Araújo a Lola Aronovich, os brutamontes digitais que "odiavam acordar cedo" em 2007 acham hoje que um político fascista está a poucos passos do Palácio do Planalto.
É assustador como esses fascistas digitais, brutamontes que se acham "nerds" só porque se comportam de maneira debochada, contribuam para o pretenso favoritismo de Jair Bolsonaro.
Pessoas que variam entre o final da adolescência e o começo dos 40 e tantos anos se acham "donas da verdade" e combinam entre si para eles e seus fakes enviarem mensagens em série nas redes sociais e nos fóruns de páginas noticiosas.
A ideia é "fabricar" uma falsa unanimidade em torno de Bolsonaro - não só o Jair, mas qualquer um de seus familiares - para forçar sua ascensão política.
Para piorar, aparentemente os institutos de pesquisa parecem se divertir com essa ascensão, o que aflige, e muito.
É certo que o Paraná Pesquisas desmentiu que o "mito" esteja tão em alta a ponto de abocanhar 64% do eleitorado ou que ele seria eleito no primeiro turno da campanha presidencial.
Mas o índice de 26% no Rio de Janeiro assusta, levando em conta o cacoete do pragmatismo que os cariocas contraíram desde os anos 90 e que os fazem aceitar retrocessos em troca de "necessidades básicas".
O programa Roda Viva, da TV Cultura, que não é aquele primor de jornalismo nem de informativo progressista - afinal, tudo tem limites - mostrou quem é o "mito", tão festejado por coisa nenhuma.
Jair Bolsonaro se comportou de forma estúpida, como a representação maior do analfabeto político.
Deu respostas bastante confusas, se comportou com arrogância, ignorância e boçalidade.
No programa, demonstrou estar completamente DESPREPARADO para governar o Brasil.
Infelizmente, muitos defensores de Jair Bolsonaro - cujo bônus está a também ameaçadora candidatura do filho Flávio para o Senado - se comportam como crianças malcriadas e birrentas.
Querem porque querem ver o sobrenome Bolsonaro ocupando um importante cargo político.
Não possuem razões consistentes, mas uma teimosia agressiva e raivosa.
Eles pensam que Jair Bolsonaro é Papai Noel que vai dar presentes e dinheiro para quem o eleger presidente.
Esqueçam. Jair só vai dar enxadas, vassoura, balde com água e sabão e outras ferramentas para seus apoiadores, sob o pretexto de "trabalhar contra a corrupção".
Os bolsonaristas não terão direito sequer de passar o tempo no WhatsApp ou nas redes sociais em geral.
Até porque o "mito", conseguindo a finalidade, não só dispensará como proibirá seus seguidores de brincarem com o celular, porque isso lhe é "coisa de petista vagabundo".
Os bolsonaristas serão os primeiros a serem prejudicados pelo governo Bolsonaro, que não vai querer vê-los nivelados aos que ele julga ser "os vagabundos do comuno-petismo".
Ainda há tempo para muitas pessoas que se dizem direitas desistirem de Bolsonaro.
Motivos não faltam para isso. O Roda Viva é um deles, que mostra um Bolsonaro capaz de botar até mesmo a plutocracia e o mercado a perderem.
Será uma versão ao mesmo tempo raivosa e amalucada do governo Michel Temer. Para quem detesta Temer, melhor não votar em Bolsonaro.
Não se deve transformar a urna eletrônica em balde de vômito. Voto é coisa séria, não se deve votar com os instintos, sob pena do próprio eleitor de Bolsonaro botar a sua vida a perder.
A idiotice é capaz de cobrar um preço caríssimo para sua própria tirania. É bom tomar cuidado. A valentia de hoje pode render prejuízos que o valentão não terá condições de controlar. Um dia do caçador, outro da caça.
É preocupante a tirania dos idiotas, a partir do valentonismo das redes sociais.
Os valentões da Internet, que em 2007 se preocupavam em humilhar pessoas não-famosas por causa de frivolidades como a midiática gíria "balada" (copyright Luciano Huck e Tutinha), estão indo longe demais.
Depois de humilhar famosos e ativistas, indo de Maria Júlia Coutinho a Eduardo Guimarães, de Taís Araújo a Lola Aronovich, os brutamontes digitais que "odiavam acordar cedo" em 2007 acham hoje que um político fascista está a poucos passos do Palácio do Planalto.
É assustador como esses fascistas digitais, brutamontes que se acham "nerds" só porque se comportam de maneira debochada, contribuam para o pretenso favoritismo de Jair Bolsonaro.
Pessoas que variam entre o final da adolescência e o começo dos 40 e tantos anos se acham "donas da verdade" e combinam entre si para eles e seus fakes enviarem mensagens em série nas redes sociais e nos fóruns de páginas noticiosas.
A ideia é "fabricar" uma falsa unanimidade em torno de Bolsonaro - não só o Jair, mas qualquer um de seus familiares - para forçar sua ascensão política.
Para piorar, aparentemente os institutos de pesquisa parecem se divertir com essa ascensão, o que aflige, e muito.
É certo que o Paraná Pesquisas desmentiu que o "mito" esteja tão em alta a ponto de abocanhar 64% do eleitorado ou que ele seria eleito no primeiro turno da campanha presidencial.
Mas o índice de 26% no Rio de Janeiro assusta, levando em conta o cacoete do pragmatismo que os cariocas contraíram desde os anos 90 e que os fazem aceitar retrocessos em troca de "necessidades básicas".
O programa Roda Viva, da TV Cultura, que não é aquele primor de jornalismo nem de informativo progressista - afinal, tudo tem limites - mostrou quem é o "mito", tão festejado por coisa nenhuma.
Jair Bolsonaro se comportou de forma estúpida, como a representação maior do analfabeto político.
Deu respostas bastante confusas, se comportou com arrogância, ignorância e boçalidade.
No programa, demonstrou estar completamente DESPREPARADO para governar o Brasil.
Infelizmente, muitos defensores de Jair Bolsonaro - cujo bônus está a também ameaçadora candidatura do filho Flávio para o Senado - se comportam como crianças malcriadas e birrentas.
Querem porque querem ver o sobrenome Bolsonaro ocupando um importante cargo político.
Não possuem razões consistentes, mas uma teimosia agressiva e raivosa.
Eles pensam que Jair Bolsonaro é Papai Noel que vai dar presentes e dinheiro para quem o eleger presidente.
Esqueçam. Jair só vai dar enxadas, vassoura, balde com água e sabão e outras ferramentas para seus apoiadores, sob o pretexto de "trabalhar contra a corrupção".
Os bolsonaristas não terão direito sequer de passar o tempo no WhatsApp ou nas redes sociais em geral.
Até porque o "mito", conseguindo a finalidade, não só dispensará como proibirá seus seguidores de brincarem com o celular, porque isso lhe é "coisa de petista vagabundo".
Os bolsonaristas serão os primeiros a serem prejudicados pelo governo Bolsonaro, que não vai querer vê-los nivelados aos que ele julga ser "os vagabundos do comuno-petismo".
Ainda há tempo para muitas pessoas que se dizem direitas desistirem de Bolsonaro.
Motivos não faltam para isso. O Roda Viva é um deles, que mostra um Bolsonaro capaz de botar até mesmo a plutocracia e o mercado a perderem.
Será uma versão ao mesmo tempo raivosa e amalucada do governo Michel Temer. Para quem detesta Temer, melhor não votar em Bolsonaro.
Não se deve transformar a urna eletrônica em balde de vômito. Voto é coisa séria, não se deve votar com os instintos, sob pena do próprio eleitor de Bolsonaro botar a sua vida a perder.
A idiotice é capaz de cobrar um preço caríssimo para sua própria tirania. É bom tomar cuidado. A valentia de hoje pode render prejuízos que o valentão não terá condições de controlar. Um dia do caçador, outro da caça.
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