DEPENDENDO DO MAU USO, O BOTÃO DE CONFIRMAÇÃO DO VOTO PODE TER A FUNÇÃO DE UM DETONADOR DE BOMBA.
Evidentemente, ser jovem num tempo hipermidiático como o Brasil é o mesmo que ser narcisista.
É, ao mesmo tempo, intransigente e imprudente, se precipitando em seus atos e opiniões.
Entende-se como "jovem" não apenas os adolescentes, mas aqueles que, mesmo no começo dos 40 anos, são movidos a algum impulso emocional mais provocador e a alguma vitalidade social.
O comportamento equiparado à juventude se efetiva, em média, até os 50 anos de idade. Se bem que estão cada vez mais comuns pessoas com mais de 65 anos com impulsos comportamentais adolescentes.
Em todo caso, são pessoas que nasceram, mais ou menos, de 1974 para cá, e possuem um padrão básico de comportamento que envolve idealismo ou teimosia, algum vigor emocional e um instinto de desafio e provocação.
Dito isso, se vê o quanto a rebeldia, neste caso desprovida de causa, existe numa parcela de jovens que teima em votar em Jair Bolsonaro.
São pessoas que vivem bem de vida, e, na sua consciência impulsiva e imprudente, não sabem que o voto não pode ser movido por convicções pessoais.
Afinal, os brasileiros convivem com pessoas muito diferentes entre si, e o voto deve considerar, como prioridade, o convívio com as demais pessoas.
Não se vota com o umbigo, mas por uma série de necessidades e questões complexas.
Embora eu seja de esquerda, não estou dizendo para se votar em candidatos esquerdistas, mas o eleitor deveria considerar vários aspectos em jogo.
Um projeto político com um mínimo de justiça social, de estímulo à qualidade de vida, de preservação das nossas riquezas e do patrimônio brasileiro, inclusive econômico, de respeito à Constituição Federal (hoje cada vez mais desrespeitada) e por aí vai.
Voto não deve ser um desabafo de alguns raivosos movidos por uma teimosia sem limites.
Existe até um trocadilho, envolvendo o aposto de "mito" do candidato Jair Bolsonaro, símbolo do fascismo no Brasil, que sugere a expressão "vou mitar".
Aí, entre "votar" e "mitar", surge o "vou mitar", ou melhor, "vomitar". É a urna eletrônica rebaixada a um saco de vômito da diarreia eleitoral de uma parcela de brasileiros.
Dos bolsonaristas, nenhum deles sabe por que quer votar no seu "mito".
Dizem, tão vagamente, como se fossem eles mesmos os robôs que manipulam nas redes sociais, que é "para botar ordem no país".
Só que esse papo é furado: Bolsonaro, como um político temperamental, inseguro e insubordinado, é a última pessoa que seria capaz de botar o país em ordem.
Essa tragédia já vimos em outros países, e só deu em desastre. A crise política se agravou a níveis extremos, a corrupção se agravou, as instituições entraram em colapso, o tirano do poder caiu em descrédito e os seus adeptos mais apaixonados saíram perdendo.
Um dado que deve ser levado em conta é que Jair Bolsonaro vai manter os retrocessos promovidos pelo governo Michel Temer.
Não faz sentido um bolsonarista ficar falando mal de Temer. As "conquistas" do governo Temer são defendidas pelos bolsonaristas, como a falácia do "menos direitos, mais empregos".
Fim dos direitos trabalhistas, privatização generalizada, repressão aos movimentos sociais, entrega das estatais brasileiras e de nossas riquezas naturais aos estrangeiros.
Tudo isso é o governo Temer e pretende ser o governo Bolsonaro.
Os bolsonaristas, repito, não serão beneficiados com a vitória eleitoral de seu mito.
Afinal, insistindo: Jair Bolsonaro não é Papai Noel. O que ele vai dar para aqueles que o elegeram é um monte de vassoura, enxada, baldes com água e sabão ou coisa parecida.
A desculpa é que, para "combater a corrupção", ninguém deve pensar em ganhos e, sim, em sacrifícios.
Imagine o bolsonarista nunca mais ter tempo para se divertir nas redes sociais? Pois é.
Um fascista nunca trata com doces e presentes os seus admiradores. E os que reclamarem serão presos acusados de "envolvimento com conspirações comunistas".
Espera-se que Bolsonaro não chegue sequer ao segundo turno. E que o Senado Federal escape das mãos de seu filho Flávio, como água pelas mãos.
Voto é coisa séria. Não deve ser visto como brincadeira. Não se vota como quem joga um daqueles fliperamas de pancadaria que existem aos montes, nos botecos dos subúrbios.
Um voto pode se converter em bomba, se ele for movido pela precipitação, pela intransigência e pela imprudência.
O voto é livre, mas deve ser responsável, a ponto de se evitar que se vote com raiva.
O Brasil vai perder, e muito, com um fascista no poder, e os que mais o apoiarem é que pagarão o preço mais caro por isso.
Evidentemente, ser jovem num tempo hipermidiático como o Brasil é o mesmo que ser narcisista.
É, ao mesmo tempo, intransigente e imprudente, se precipitando em seus atos e opiniões.
Entende-se como "jovem" não apenas os adolescentes, mas aqueles que, mesmo no começo dos 40 anos, são movidos a algum impulso emocional mais provocador e a alguma vitalidade social.
O comportamento equiparado à juventude se efetiva, em média, até os 50 anos de idade. Se bem que estão cada vez mais comuns pessoas com mais de 65 anos com impulsos comportamentais adolescentes.
Em todo caso, são pessoas que nasceram, mais ou menos, de 1974 para cá, e possuem um padrão básico de comportamento que envolve idealismo ou teimosia, algum vigor emocional e um instinto de desafio e provocação.
Dito isso, se vê o quanto a rebeldia, neste caso desprovida de causa, existe numa parcela de jovens que teima em votar em Jair Bolsonaro.
São pessoas que vivem bem de vida, e, na sua consciência impulsiva e imprudente, não sabem que o voto não pode ser movido por convicções pessoais.
Afinal, os brasileiros convivem com pessoas muito diferentes entre si, e o voto deve considerar, como prioridade, o convívio com as demais pessoas.
Não se vota com o umbigo, mas por uma série de necessidades e questões complexas.
Embora eu seja de esquerda, não estou dizendo para se votar em candidatos esquerdistas, mas o eleitor deveria considerar vários aspectos em jogo.
Um projeto político com um mínimo de justiça social, de estímulo à qualidade de vida, de preservação das nossas riquezas e do patrimônio brasileiro, inclusive econômico, de respeito à Constituição Federal (hoje cada vez mais desrespeitada) e por aí vai.
Voto não deve ser um desabafo de alguns raivosos movidos por uma teimosia sem limites.
Existe até um trocadilho, envolvendo o aposto de "mito" do candidato Jair Bolsonaro, símbolo do fascismo no Brasil, que sugere a expressão "vou mitar".
Aí, entre "votar" e "mitar", surge o "vou mitar", ou melhor, "vomitar". É a urna eletrônica rebaixada a um saco de vômito da diarreia eleitoral de uma parcela de brasileiros.
Dos bolsonaristas, nenhum deles sabe por que quer votar no seu "mito".
Dizem, tão vagamente, como se fossem eles mesmos os robôs que manipulam nas redes sociais, que é "para botar ordem no país".
Só que esse papo é furado: Bolsonaro, como um político temperamental, inseguro e insubordinado, é a última pessoa que seria capaz de botar o país em ordem.
Essa tragédia já vimos em outros países, e só deu em desastre. A crise política se agravou a níveis extremos, a corrupção se agravou, as instituições entraram em colapso, o tirano do poder caiu em descrédito e os seus adeptos mais apaixonados saíram perdendo.
Um dado que deve ser levado em conta é que Jair Bolsonaro vai manter os retrocessos promovidos pelo governo Michel Temer.
Não faz sentido um bolsonarista ficar falando mal de Temer. As "conquistas" do governo Temer são defendidas pelos bolsonaristas, como a falácia do "menos direitos, mais empregos".
Fim dos direitos trabalhistas, privatização generalizada, repressão aos movimentos sociais, entrega das estatais brasileiras e de nossas riquezas naturais aos estrangeiros.
Tudo isso é o governo Temer e pretende ser o governo Bolsonaro.
Os bolsonaristas, repito, não serão beneficiados com a vitória eleitoral de seu mito.
Afinal, insistindo: Jair Bolsonaro não é Papai Noel. O que ele vai dar para aqueles que o elegeram é um monte de vassoura, enxada, baldes com água e sabão ou coisa parecida.
A desculpa é que, para "combater a corrupção", ninguém deve pensar em ganhos e, sim, em sacrifícios.
Imagine o bolsonarista nunca mais ter tempo para se divertir nas redes sociais? Pois é.
Um fascista nunca trata com doces e presentes os seus admiradores. E os que reclamarem serão presos acusados de "envolvimento com conspirações comunistas".
Espera-se que Bolsonaro não chegue sequer ao segundo turno. E que o Senado Federal escape das mãos de seu filho Flávio, como água pelas mãos.
Voto é coisa séria. Não deve ser visto como brincadeira. Não se vota como quem joga um daqueles fliperamas de pancadaria que existem aos montes, nos botecos dos subúrbios.
Um voto pode se converter em bomba, se ele for movido pela precipitação, pela intransigência e pela imprudência.
O voto é livre, mas deve ser responsável, a ponto de se evitar que se vote com raiva.
O Brasil vai perder, e muito, com um fascista no poder, e os que mais o apoiarem é que pagarão o preço mais caro por isso.
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