Faz falta a maravilhosa atriz Brittany Murphy. Em todos os sentidos.
Curiosamente, ela interpretou personagens de filmes tensos que passavam na Virgínia.
Ela fez o papel de Jody Marken, uma jovem caçadora de um assassino em série no filme Medo em Cherry Falls (Cherry Falls), de 2000. Uma cópia em vídeo eu vi numa loja de doces no terminal João Goulart, em Niterói, quando o estabelecimento também vendeu DVDs.
Britt também fez o papel da cientista Amy Lane no filme Megafalha (Megafault), um filme catástrofe sobre um esforço de sismólogos em evitar que uma falha geológica atinja uma área vulcânica, causando um terremoto devastador.
Tudo começou quando um erro foi cometido por Charles "Boomer" Baxter, que ao detonar explosivos em West Virginia, provocou um terremoto devastador.
Mas nada que Olavo de Carvalho não pudesse fazer, se exercesse tal tarefa. Talvez ele fizesse pior.
Olavo vive recluso na Virgínia, EUA, e poderia ter sido o vilão dos dois filmes da saudosa Britt.
Ele é um reacionário levado às últimas consequências, um "fisólofo", porque o sujeito é tão ignorante, mas metido a ser dono da verdade, que não dá para chamá-lo de "filósofo" e, por isso, vamos citar essa palavra de forma errada, bem de acordo com ele.
Numa cena de Megafalha, Brittany aparece ao lado de militares, numa operação para conter o avanço da falha geológica para a Califórnia.
Pois os militares foram alvos de ofensas gratuitas de Olavo de Carvalho, que, ainda por cima, acusou as Forças Armadas brasileiras de serem "comunistas".
Como todo reaça doentio, Olavo chama de "comunistas" aqueles que agem ou pensam de maneira discordante do "fisólofo".
Além de Olavo de Carvalho faltar com o respeito aos militares, outro fator preocupa as Forças Armadas.
É que, como existem denúncias envolvendo o clã Bolsonaro com milicianos, inclusive Ronnie Lessa, um dos atiradores que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, que era vizinho de Jair na Barra da Tijuca, o decreto de armamento torna-se mais perigoso.
Porque esse decreto, o "decreto do faroeste", além de favorecer a pistolagem, o feminicídio e até disparos acidentais da criançada contra seus amiguinhos, ele também estimulará a ação das milícias, consideradas organizações paramilitares, o que é considerado ilegal no Brasil.
O artigo 288-A do Código Penal, teve redação alterada em 2012 ao contemplar o problema contemporâneo das milícias que, sendo grupos paramilitares, são proibidas pela Constituição Federal (Artigo 5, inciso XVII).
Na referida redação, um dos assinantes é a Secretária de Direitos Humanos do governo Dilma Rousseff, a petista gaúcha Maria do Rosário, conhecida desafeta de Jair Bolsonaro.
A criminalização das milícias, antes vistas por alguns conservadores cariocas como "salvação para combater o crime organizado", significa um perigo para o Brasil.
Sob a ótica dos militares, as milícias são uma força concorrente que contraria a segurança do Brasil.
Por ironia, os militares veem em Olavo de Carvalho e nas milícias uma ameaça às instituições, um perigo vindo não das esquerdas, mas da extrema-direita.
A ironia se dá porque o golpe militar contra João Goulart, um político progressista, ocorreu há 55 anos.
Mas agora os militares têm que agir para frear o fascismo dentro de um cenário em que outras forças sociais, das mais diversas, reagem contra o governo Jair Bolsonaro.
Greves gerais de trabalhadores e manifestações de estudantes, professores e servidores da Educação estão programadas.
Além disso, o mercado lançou uma pesquisa que sinaliza sua intenção de querer depor Jair Bolsonaro.
O momento é de muita tensão e Jair Bolsonaro já fala de "um tsunami" vindo na próxima semana.
A "megafalta" eleitoral de 28 de outubro de 2018 criou efeitos drásticos. Convém dar um freio para evitar efeitos devastadores, sem Boomer nem a dra. Amy Lane para nos ajudarem.
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