JUAN GUAIDÓ, FIGURA CENTRAL DO PROJETO DE GOLPE NA VENEZUELA, EM DISCURSO FEITO EM CARACAS.
As redes sociais se revelaram que não são tão libertárias quanto uma parcela da intelectualidade "bacana" tentou pregar às esquerdas.
O ultraconservadorismo das redes faz várias vítimas que, sob a desculpa do "combate às fake news", atingem também a mídia alternativa.
A denúncia da Agência France Presse Brazil, acatada pelo Facebook, atingiu uma matéria do Centro de Estudos e Mídia Alternativa Barão de Itararé, na página de sua filial carioca.
A própria sede do Barão de Itararé publicou a matéria, reproduzida pelo blogue do seu presidente, Altamiro Borges.
Nela, uma matéria compartilhada da página Conexão Jornalismo aponta que o governo Jair Bolsonaro doou R$ 224 milhões para apoiar o golpe na Venezuela.
A agência declarou que o dinheiro teria sido doado para "ajuda humanitária", eufemismo para a ação de intervenção do governo dos EUA e aliados para derrubar o governo de Nicolas Maduro.
As redes sociais se revelaram que não são tão libertárias quanto uma parcela da intelectualidade "bacana" tentou pregar às esquerdas.
O ultraconservadorismo das redes faz várias vítimas que, sob a desculpa do "combate às fake news", atingem também a mídia alternativa.
A denúncia da Agência France Presse Brazil, acatada pelo Facebook, atingiu uma matéria do Centro de Estudos e Mídia Alternativa Barão de Itararé, na página de sua filial carioca.
A própria sede do Barão de Itararé publicou a matéria, reproduzida pelo blogue do seu presidente, Altamiro Borges.
Nela, uma matéria compartilhada da página Conexão Jornalismo aponta que o governo Jair Bolsonaro doou R$ 224 milhões para apoiar o golpe na Venezuela.
A agência declarou que o dinheiro teria sido doado para "ajuda humanitária", eufemismo para a ação de intervenção do governo dos EUA e aliados para derrubar o governo de Nicolas Maduro.
O que a agência se esqueceu, ou talvez, por seus interesses estratégicos, não se dispõe a admitir, é que Jair Bolsonaro e Donald Trump são bem explícitos na sua intenção de intervir na Venezuela.
Não se tratam de "socorrer" a população, numa missão em que a participação dos EUA soa muito estranha e houve relatos de camionetas e caminhões entrarem vazios no território venezuelano.
Trata-se de usar a "ajuda humanitária" como gancho para forçar o apoio popular ao golpe para derrubar Maduro, reeleito democraticamente naquele país.
Seu principal oposicionista, o deputado Juan Guaidó - cuja aparência lembra a de um típico político estadunidense - , se autoproclamou presidente interino da Venezuela, apoiado pelos países capitalistas.
Guaidó conversou com militares, ensaiou pelo menos dois levantes fracassados contra Maduro e afirmou que quer a ajuda do Pentágono para a derrubada do governo popular na Venezuela.
A censura do Facebook se deu em 03 de maio último, e a postagem compartilhada era de 30 de abril.
Quando foi publicada, a postagem teve 259 compartilhamentos e 71 curtidas. Após a censura, a página teve alcance reduzido, num portal movido por algoritmos que "ditam" o que deve ser considerado "mais relevante".
A "ajuda humanitária" é um artifício para enfraquecer o governo Maduro e fazer os EUA atuarem no golpe, colocando Juan Guaidó como presidente provisório que irá conduzir o país às "eleições livres" que levariam ao poder um candidato de agrado aos EUA.
Com isso, as corporações internacionais do petróleo podem usufruir de reservas petrolíferas existentes na Venezuela, a exemplo do que se está usufruindo no Brasil.
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