JUAN GUAIDÓ É VISTO COM MILITARES, EM CARACAS - INDÍCIO DE GOLPE.
Ontem de manhã Venezuela acordou com muito barulho.
Manifestantes pró e contra o governo de Nicolas Maduro entraram em conflito. Os opositores fizeram um protesto que deixou o país em situação muito tensa.
O (ilegalmente) autoproclamado "presidente interino" Juan Guaidó foi visto conversando com militares, demonstrando que haveria golpe militar no nosso país vizinho.
Porta-vozes do governo dos EUA chegaram a afirmar que assessores de Maduro entraram em acordo com a oposição de que o presidente venezuelano "teria que ir", mas voltaram atrás.
O conflito foi violento. Um caminhão militar chegou a atropelar alguns manifestantes, houve bombas de efeito moral contra eles.
Juan Guaidó, que afirmou ter apoio de militares com quem conversou na base aérea de La Carlota, em Caracas, disse que irá pôr fim ao que ele chama de "usurpação do poder" de Nicolas Maduro.
A ação durou quase todo o dia, mas Nicolas Maduro, que contava com um forte dispositivo militar, mandou prender os manifestantes.
Segundo o embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, o governo Nicolas Maduro derrotou uma tentativa de países estrangeiros promoverem guerra civil no país.
As forças militares que apoiam Maduro, conhecidas como Regiões de Defesa Integral e Zonas de Defesa Integral, atuaram para o fracasso do golpe de Guaidó, apoiado pelos EUA.
25 militares ligados a Guaidó tiveram que fugir, buscando exílio no nosso Brasil. Nenhum deles era de alta patente.
Por sua vez, Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar desde que foi condenado por incitar a violência durante protestos contra Maduro em 2014, foi com sua mulher e sua filha se refugiarem na embaixada do Chile em Caracas.
Jair Bolsonaro e Donald Trump já afirmaram acompanharem atentamente o caso.
O golpe não conseguiu ser consumado, mas teme-se que novas ações possam se tornar mais violentas.
Apesar disso, porta-vozes dos EUA negaram que as manifestações anti-Maduro teriam sido influenciadas pela nação norte-americana.
Os partidários de Guaidó falam em "lutar para estabelecer a liberdade na Venezuela".
É claro que essa liberdade é do petróleo venezuelano ser adquirido pelas corporações multinacionais.
A retomada da direita na América Latina tem essa regra: o povo latino-americano não pode ficar com suas próprias riquezas, que têm que ser dadas aos grandes empresários do Primeiro Mundo.
Foi para isso que veio o sombrio ano de 2016, com as elites ricas querendo recuperar suas fortunas depois da crise econômica de 2008.
Ontem de manhã Venezuela acordou com muito barulho.
Manifestantes pró e contra o governo de Nicolas Maduro entraram em conflito. Os opositores fizeram um protesto que deixou o país em situação muito tensa.
O (ilegalmente) autoproclamado "presidente interino" Juan Guaidó foi visto conversando com militares, demonstrando que haveria golpe militar no nosso país vizinho.
Porta-vozes do governo dos EUA chegaram a afirmar que assessores de Maduro entraram em acordo com a oposição de que o presidente venezuelano "teria que ir", mas voltaram atrás.
O conflito foi violento. Um caminhão militar chegou a atropelar alguns manifestantes, houve bombas de efeito moral contra eles.
Juan Guaidó, que afirmou ter apoio de militares com quem conversou na base aérea de La Carlota, em Caracas, disse que irá pôr fim ao que ele chama de "usurpação do poder" de Nicolas Maduro.
A ação durou quase todo o dia, mas Nicolas Maduro, que contava com um forte dispositivo militar, mandou prender os manifestantes.
Segundo o embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, o governo Nicolas Maduro derrotou uma tentativa de países estrangeiros promoverem guerra civil no país.
As forças militares que apoiam Maduro, conhecidas como Regiões de Defesa Integral e Zonas de Defesa Integral, atuaram para o fracasso do golpe de Guaidó, apoiado pelos EUA.
25 militares ligados a Guaidó tiveram que fugir, buscando exílio no nosso Brasil. Nenhum deles era de alta patente.
Por sua vez, Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar desde que foi condenado por incitar a violência durante protestos contra Maduro em 2014, foi com sua mulher e sua filha se refugiarem na embaixada do Chile em Caracas.
Jair Bolsonaro e Donald Trump já afirmaram acompanharem atentamente o caso.
O golpe não conseguiu ser consumado, mas teme-se que novas ações possam se tornar mais violentas.
Apesar disso, porta-vozes dos EUA negaram que as manifestações anti-Maduro teriam sido influenciadas pela nação norte-americana.
Os partidários de Guaidó falam em "lutar para estabelecer a liberdade na Venezuela".
É claro que essa liberdade é do petróleo venezuelano ser adquirido pelas corporações multinacionais.
A retomada da direita na América Latina tem essa regra: o povo latino-americano não pode ficar com suas próprias riquezas, que têm que ser dadas aos grandes empresários do Primeiro Mundo.
Foi para isso que veio o sombrio ano de 2016, com as elites ricas querendo recuperar suas fortunas depois da crise econômica de 2008.
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