LEONARD NIMOY, O SPOCK DE JORNADA NAS ESTRELAS, APARECE DE PALETÓ PRETO AO LADO DO ELENCO DE BIG BANG THEORY.
Depois da gafe do "ator" Art Garfunkel descrita num texto do UOL, que vergonhosamente ignorou a famosa dupla musical que ele fez com Paul Simon, a nossa mídia cultural continua marcada por muita desinformação.
Desta vez foi um texto do portal e-Pipoca, hospedado pelo Terra, de autoria do colaborador Everardo Santiago, que se identifica como "um Psicólogo que estuda Medicina".
Certo, o sujeito não é um jornalista profissional, pelo menos é o que eu acho, mas o artigo que ele escreveu sobre os falecidos do Big Bang Theory ignorou justamente o principal da lista de atores que já morreram e que colaboraram de certa forma no seriado.
A lista inclui, corretamente, Carol Ann Susi, atriz que, escondida das câmeras, fazia a voz da histérica mãe de Howard (Simon Helberg) , e que fez parte do elenco recorrente até ela falecer de câncer, com o seriado em andamento, em 2014.
É citado também o renomado cientista Stephen Hawking (falecido em 2018), convidado para dois episódios do seriado.
Outra atriz, Jane Galloway Heitz (falecida em 2017), famosa pelo seriado Glee - que já tem três falecidos do elenco principal, Cory Monteith, Naya Rivera e Mark Salling - , também foi mencionada por sua participação como convidada em episódios de Big Bang Theory.
Também foi citado o criador e superroteirista da Marvel Comics, Stan Lee (falecido em 2018) e, da mesma forma, o ator Adam West (falecido em 2017), conhecido por interpretar o Batman na série paródica de televisão dos anos 1960.
Mas o texto excluiu o principal e mais famoso participante, Leonard Nimoy, o Spock do seriado Jornada nas Estrelas (Star Trek), outro sucesso dos anos 1960.
Nimoy participou e deu ideias ao seriado, e teve um episódio hilário em que ele, com a voz em off, fez a voz do boneco do Spock que Sheldon Cooper (Jim Parsons) havia comprado.
Nimoy, falecido em 2015, demonstrou ter se divertido ao participar do seriado, e fez fotos com integrantes do elenco.
Nimoy também é um dos maiores ícones da cultura geek personificada por Big Bang Theory, e nos últimos anos ele gostava de interagir com este público.
Esquecer um nome desses da lista de falecidos de Big Bang Theory é uma omissão grave, e vemos como está nossa mídia de entretenimento, que precisa ser chacoalhada.
Seus jornalistas, formados ou não na área, se preocupam mais em glorificar o mainstream, caprichar nos "dialetos" portinglês e, de vez em quando, mencionar a gíria "balada" (© Jovem Pan) como referente a festas e agitos noturnos.
É preciso mudar, porque hoje em dia o jornalismo de entretenimento existente no Brasil é considerado um dos piores do mundo, por sua incompetência e pelo seu apreço à cultura de má qualidade na qual essa mesma imprensa está inserida e envolvida.
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