O Skank começou a se projetar nacionalmente há 25 anos, fazendo um pop descompromissado. Nada que fizesse mudar o mundo ou que se comparasse ao som, tecnicamente mais precário porém musicalmente mais visceral, das bandas de Rock Brasil dos anos 80. De certa forma, representou alguma opção musical nas paradas de sucesso tomadas pela supremacia brega-popularesca de 1990-1992. A "cara" da Era Collor havia sido os neo-bregas Chitãozinho & Xororó, Só Pra Contrariar (com Alexandre Pires), Grupo Molejo, Raça Negra, Chiclete Com Banana, Mastruz com Leite, Zezé di Camargo & Luciano e DJ Marlboro. Para se contrapor a esse comercialismo, o Rock Brasil e a MPB vieram com apostas, longe de terem o vigor artístico das gerações anteriores, mas bem intencionadas. Sabe-se que a MPB veio com Marisa Monte, a única exceção no sentido de se equiparar, em vigor artístico, à boa fase emepebista dos anos 1970. Junto a ela, vieram Adriana Calcanhoto, Chico César, Zeca Baleiro, ...