É extremamente triste, mas irônico. No último fim de semana, o furacão Irma, que causou devastação no Caribe e no México, com muitas mortes, atingiu o Estado da Flórida, nos EUA.
Perdendo velocidade, mas ainda intenso, com ventos de 215 km/h, o Irma já causou algumas mortes ao chegar na Flórida, além de enchentes, destruições e queda de energia elétrica.
O furacão havia reduzido para categorias 4 e 3, saindo do extremo sul, na ilha de Keys (ou Florida Keys) com 195 km/h.
O México ainda sofreu um terremoto no último dia 07, matando mais de 60 pessoas.
O furacão Irma chegou a formar ondas de quase cinco metros no litoral caribenho.
Na verdade, o Irma não foi só o único furacão atuante na América Central e no Sul dos EUA.
Outros furacões, Kátia e José, também entraram em ação na mesma época.
Kátia foi o que mais atingiu o México e o José, as ilhas do Caribe.
Duas semanas atrás, o furacão Harvey causou vários estragos e mortes no Estado do Texas, no Sul dos EUA.
Quanto à Flórida, o dado irônico é que muitos brasileiros estavam se deslocando para lá, descontentes com a "corrupção do Brasil".
O Estado já é um reduto de cubanos de direita, que haviam fugido da Cuba então governada por Fidel Castro.
As elites brasileiras, horrorizadas com o legado de Lula, mas também temendo a devastação social das reformas excludentes de Michel Temer, estavam se mudando para Miami e Orlando.
Sim, é muito triste o drama que os brasileiros que estão na Flórida estão passando com o furacão e a tempestade.
Da mesma forma, o drama vivido nas regiões dos furacões e terremoto recentes.
Há, por exemplo, o registro da socialite Val Marchiori chorando ao ver a devastação do terremoto no México.
Não há como deixar de ficar triste numa situação destas e, se for o caso, buscar alguma forma de ajudar as vítimas, se estivéssemos no local.
Mas isso não deixa de ser irônico, diante de um período em que as elites brasileiras pareciam viver uma fase de sonho e esperança com a volta da plutocracia ao poder.
A Natureza acaba mostrando a realidade para a sociedade conservadora que retomou o poder no Brasil e em outros países latino-americanos.
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