O blogueiro paranaense Esmael Morais cometeu um sério mal entendido.
Citando um comentário irônico do senador Roberto Requião, do PMDB paranaense, Esmael creditou a ele uma proposta "inusitada".
A de que quem revelar o paradeiro de Fabrício Queiroz, o policial que era motorista e assessor de Flávio Bolsonaro e amigo de pesca do pai deste, Jair Bolsonaro, "terá direito à uma bênção de João de Deus".
A mensagem alude ao "médium" goiano preso por diversos crimes, entre eles o de assédio sexual.
Esmael disse que Roberto Requião sugeriu "a benção", quando essa "proposta" veio de um comentário no qual o senador, jocosamente, atribuiu a "grande e poderosa mídia" a suposta sugestão.
É um terrível cacoete das esquerdas se apegarem a certos totens da mídia de centro-direita.
Como no "funk" e no caso do "Espiritismo" que é feito no Brasil.
Até hoje as esquerdas não entendem o reacionarismo de apetite bolsonarista que um conhecidíssimo "médium" de Minas Gerais, que usava peruca e produziu literatura fake, mas virou "símbolo máximo de paz e amor ao próximo", sempre defendeu em toda sua vida.
Cabe a Esmael fazer essa correção, porque o que Requião escreveu não foi a defesa de um "médium" charlatão, mas fez uma ironia que lembra que oportunistas da religião estão bastante afins com o poder midiático.
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