Já havia descrito o problema da má distribuição de linhas rodoviárias em Niterói.
O pessoal não deu a mínima, o assunto "morreu" e o "repórter" de press-release "correspondente da Rua Cel. Moreira César" ficou no seu bar de Icaraí falando de futebol e fazendo "mobilidade urbana" com seu copo de cerveja.
Mas Niterói já começa a sofrer prejuízos pela sua acomodação bovina.
Deslizamentos de terra, acidentes de trânsito, congestionamentos cada vez mais crescentes.
O niteroiense médio se irrita com as cobranças de nova avenida ligando Rio do Ouro a Várzea das Moças.
Claro, não é ele que vai do Rio de Janeiro para Cabo Frio ou Macaé para ver parentes ou distribuir produtos.
O niteroiense médio parece que perdeu a noção do tempo.
Ignora a perda de tempo no trânsito, fuma como se achasse que não morrerá amanhã, ouve sempre os mesmos flash backs gringos mofados e está alheio aos seus próprios problemas.
Eu fotografei, ontem, a Rodoviária de Niterói (Terminal Roberto Silveira) e o Terminal João Goulart, com uma diferença de poucos minutos, respectivamente às 16:33 e 16:49.
No começo desta postagem, temos a Rodoviária de Niterói, localizada na Av. Feliciano Sodré, completamente vazia.
Em compensação, tirei duas fotos no Terminal João Goulart e eis a triste diferença.
Excesso de ônibus rodoviários ocupando a plataforma e complicando o tráfego dos demais ônibus que vão percorrer a área para outras linhas.
Há linhas rodoviárias que ocupam espaço sem necessidade, com destinos para Maricá, Araruama, Rio Bonito, Itaboraí, Magé, Nova Iguaçu e Caxias.
Essas linhas deveriam ser deslocadas para a Rodoviária de Niterói, ficando, no Terminal João Goulart, só as versões urbanas.
Isso liberaria ônibus para o Terminal João Goulart e preencheria os espaços vazios da Rodoviária de Niterói.
Espera-se que algo seja feito, porque a pior coisa que pode haver é gente indiferente aos seus próprios problemas.
O niteroiense precisa conhecer a si mesmo.
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