VIDROS QUEBRADOS POR PEDRADAS NUM SUPERMERCADO EM SANTA LUZIA, SÃO GONÇALO, REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO.
Não é um ato correto, é verdade, o saque que ocorreu na última terça-feira no bairro de Santa Luzia, em São Gonçalo.
Pessoas apedrejaram os vidros de um supermercado, invadiram e furtaram vários produtos, a maioria de alimentos.
A mídia venal até tentou criminalizar os populares, mas o que eles fizeram é motivo de profundo desespero.
Desde 2016 os pobres passaram a sofrer não só o tradicional desprezo social que há muito enfrentam, mas também a suportar os retrocessos violentos trazidos pelo golpe de 2016.
As autoridades e os empresários são surdos aos pobres. Só ajudam nos limites que permitem fazer protagonismo.
Mas nem as esquerdas se lembram desse povo que, em bairros suburbanos como vários em São Gonçalo, como Jardim Catarina e Santa Luzia, sofre inúmeros problemas.
E imaginar que Jardim Catarina prometia ser um bairro moderno, quando seus primeiros lotes eram anunciados, por volta de 1957.
As esquerdas estão mais preocupadas com lacração, com polêmicas bobas, supervalorizando causas identitárias, e imaginando que Jair Bolsonaro pode ser tirado do poder com uma gripezinha.
Enquanto isso, o povo passa fome e não aguenta ver os preços dos alimentos disparando, enquanto o dinheiro dessas famílias praticamente desaparece, devorado por contas, despesas e outros custos.
Se ao menos as esquerdas parassem de brincar na realidade virtual e observar o desespero do povo pobre, será alguma coisa.
E se o povo pobre fosse assistido com muita dedicação pelas autoridades, pela mídia e pelas forças pgoressistas, com certeza deixariam de ocorrer atos como saques em supermercados.
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