O governo Lula anunciou que no primeiro dia de 2024 entrará em vigor o valor do novo salário mínimo, que passará de R$ 1.320 para R$ 1.412. O presidente prometeu que, através desse reajuste, irá trazer uma valorização real do salário dos brasileiros.
No entanto, desde o começo de seu atual mandato, Lula realizou aumentos mixurucas. O valor inicialmente previsto era de R$ 1.421, mesmo assim ainda pequeno, diante das necessidades dos brasileiros em ter um valor mais robusto para poder ter casa, comida farta e contas em dia dentro de uma qualidade de vida com um mínimo de dignidade possível.
A coisa está pior do que nos mandatos anteriores, quando Lula reajustava os salários com uma média de R$ 120, o que era ainda muito pouco diante dos critérios do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que define o valor ideal do salário mínimo como de cinco vezes o valor adotado oficialmente em cada temporada.
Hoje Lula só reajusta em torno de R$ 90 em média. Se fosse pelos critérios que Lula adotou nos dois mandatos anteriores, o salário mínimo começaria 2024 valendo R$ 1.636, o que não é lá grande coisa, mas comparado com o que o presidente faz hoje, seria um pequenino avanço. O atual mandato de Lula, portanto, demonstra ter um ritmo mais lento de reajustes salariais, com índices ainda mais fracos.
Para as emendas parlamentares, Lula não tem limites para liberar verbas. Mas para os salários dos trabalhadores, os reajustes são sempre limitados, o que mostra o tom do peleguismo que o ex-sindicalista passou a ter com muito gosto, tentando minimizar a agonia dos pobres sem comprometer os privilégios exorbitantes dos mais ricos.
Diante disso, duvida-se que haja uma valorização real dos salários, uma vez que as classes populares terão que se redobrar e estrangular o orçamento para poderem sobreviver sem o ronco prolongado de seus estômagos famintos.
Talvez essas pessoas consigam sobreviver. Os pobres têm estratégia e planejamento para viver com pouco, embora não mereçam isso de jeito algum. Já a elite do bom atraso, para a qual Lula faz sempre coisas certas, o dinheiro farto não as faz decidir como gastar com sabedoria e o pessoal já se entope tanto de cerveja que, assim como a comida do almoço, já começa também a jogar a bebida fora. E imaginar que essa elite se acha cheia da razão...
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