JOGAR COMIDA FORA É MOTIVO DE ORGULHO PARA A ELITE DO BOM ATRASO.
É necessário identificar a elite do bom atraso e suas normas e regras sociais bastante bizarras, consequência de uma série de "novos normais" que o culturalismo retrógrado nos trouxe a partir de abril de 1964, mas com maior intensidade e de forma consolidada a partir de 1964.
É necessário identificar a elite do bom atraso e suas normas e regras sociais bastante bizarras, consequência de uma série de "novos normais" que o culturalismo retrógrado nos trouxe a partir de abril de 1964, mas com maior intensidade e de forma consolidada a partir de 1964.
É muito perigoso o presidente Lula sair por aí comprando protagonismo mundial para o Brasil. Isso é como um pai arrumando os documentos para inscrever seu filho, um bebê de apenas um ano de vida, num curso de Pós-Doutorado em Oxford.
A felicidade tóxica cega a todos. Ninguém quer debate nem senso crítico. Basta combater o bolsolavajatismo que está tudo bem, se esquecendo que as pessoas mais traiçoeiras são aquelas que atuam a mil léguas de distância da gramática, estética e cosmética fáceis do raivismo.
A histeria coletiva em relação ao momento atual é tal que, por ironia, os brasileiros atingiram um grau de subserviência, resignação, conformidade e alienação impensáveis sequer nos tempos mais sombrios da ditadura militar. Os viúvos e viúvas do ÁI-5 ficam boquiabertos, estupefatos por ver Lula atingindo os objetivos desse golpismo sem ter que prender, torturar e matar.
Com isso, o Brasil se reduz a uma máquina de consumir prazer. Um prazer postiço, obsessivo, grandiloquente e medíocre ao mesmo tempo. Um prazer como um fim em si mesmo, mas que não é sentido nem vivido, apenas perseguido como uma obsessão tóxica.
Tanto isso é verdade que a diversão da elite do bom atraso é bastante superficial: redes sociais, futebol, cerveja, dançar em boates. E até para comer seu apetite sucumbe à mediocridade: compram um pratarrão de comida para depois comer só uma parte dela e depois jogar o resto fora. Nem para montar uma marmita para a próxima refeição se encorajam a fazer.
Por isso é assustador que essa classe, que vive no mimetismo de se passar por "pessoas comuns" para defender seus valores privativos como se fossem "universais", queira dominar o mundo e o presidente Lula, convertido no ursinho carinhoso da aristocracia da Faria Lima, só complica as coisas com sua obsessão pelo protagonismo mundial, sem que o Brasil esteja naturalmente preparado para isso.
A gente volta então ao pai que quer inscrever seu bebê num curso de Pós-Doutorado. Já dá para perceber qual vai ser o tema da histórica monografia: "Gugu Dadá".
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