Um dos episódios que chocou a mídia progressista nos últimos dias foi a saída de Glenn Greenwald do jornal The Intercept. Greenwald pediu demissão porque o jornal vetou a publicação de matérias sobre os negócios irregulares envolvendo o empresário Hunter Biden, filho do candidato favorito à Presidência dos EUA, Joe Biden, na Ucrânia. Sabe-se que os EUA estão em plena finalização da campanha eleitoral, já houve votação antecipada de muitos estadunidenses e uma campanha em prol do voto, porque, lá, os cidadãos são dispensados de votar. Foi, aliás, a abstenção de voto que, em 2016, permitiu a vitória de Donald Trump em estados estratégicos, surpreendendo todos que achavam que Hillary Clinton iria vencer com certeza. Glenn, através de mensagens de fontes trocadas por e-mail, colheu informações sobre uma possível armação envolvendo a empresa ucraniana Burisma, na qual os EUA, então sob o governo de Barack Obama, mobilizou sua política externa para favorecer os negócios de Hunter no pa...