Oficialmente o discurso do "novo na política" acabou. Definitivamente.
Eu sempre duvidei dessa retórica, mas havia gente que acreditava que Jair Bolsonaro representava a "mudança", o projeto de um "novo Brasil".
É claro que isso foi desmentido na prática desde que Jair assumiu o Governo Federal, mas, lembremos, há muito terraplanista político que ainda acredita no mito do "mito".
E aí temos a pá-de-cal trazida por um político bolsonarista, o senador Chico Rodrigues, do DEM de Roraima.
Ele foi pego ontem com dinheiro na cueca, em uma operação que investiga desvio de dinheiro público durante a pandemia.
Algo que corresponde ao estereótipo do corrupto caricato, o político desonesto fugindo, assustado, com dinheiro escondido debaixo da roupa, que desde 1985 habita o anedotário popular, embora isso seja também usado como desculpa para "repudiar seriamente" políticos de esquerda.
Até agora, não vi políticos de esquerda com essa atitude tão estapafúrdia. Inútil o pessoal me responder apontando políticos liberais ou fisiológicos que só são "esquerda" na imaginação deles.
Chico Rodrigues foi afastado do cargo de senador por decisão de Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, num prazo de 90 dias.
O senador roraimense, mas nascido em Recife, era patrão de Léo Índio, sobrinho de Jair Bolsonaro e amigo próximo de Carlos Bolsonaro, o Carluxo.
Já Chico Rodrigues e Jair Bolsonaro eram amigos durante 20 anos. Certa vez, Jair disse que os dois viviam quase que "numa relação estável".
Mas o presidente resolveu, ao saber do caso, tirar o corpo fora, elogiando a operação.
Só que esse "bundalelê" - o bolsonarista Latino que o diga - já está nos "anais da corrupção". E isso dentro do projeto "conservador" tão exaltado pelos bolsomínions.
Chorem, bolsonaristas!!!!
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