Sabe-se que o passar do tempo é que demonstra o equívoco de certas posições e atitudes. A onda do "combate ao preconceito", todo aquele discurso choroso trazido por jornalistas, intelectuais e similares, deu com os burros e com a Eguinha Pocotó na água. Aquela choradeira desesperada do tipo "você não é obrigado a gostar, mas é obrigado a aceitar", da intelligentzia que se dizia "a mais legal do Brasil", nunca trouxe benefícios além do aumento de reserva de mercado para os fenômenos popularescos, por ironia mais à vontade nas festas do grand monde do que nas festas das favelas, porque há muita gente pobre desconfiada com esse culturalismo popularesco que trata o povão como se fosse uma multidão de imbecis. Como corvos invadindo milharal, a intelectualidade pró-brega que poderia se encostar na rede não só da Rede Globo, mas da Folha, Estadão, Veja e Caras, preferiu voar para a mídia de esquerda, como Caros Amigos, Carta Capital, Fórum, Brasil de Fato, beij...