EM APARIÇÕES RECENTES, LULA ESTÁ VISIVELMENTE ENVELHECIDO PARA UM HOMEM DE 77 ANOS, APRESENTANDO UM SEMBLANTE CANSADO E UMA ESTRANHA QUEDA DE CABELO.
Lula, realmente, teve um câncer na laringe, em 2011, quando Dilma Rousseff era presidenta do Brasil. Ele fez quimioterapia, cumpriu todas as recomendações médicas e se curou da doença, na época. No entanto, rumores indicam que o câncer voltou, e não é de hoje que isso acontece, mas tornou-se evidente nos últimos meses, desde a pré-campanha do petista.
Afinal, já havia boatos difundidos pelas elites de que Lula estaria novamente enfermo. Tudo seria apenas uma questão de boatos se não fossem os seguintes detalhes: Lula está muito envelhecido, até para os padrões de um homem de 77 anos nos dias atuais. Além disso, o semblante de Lula está muito cansado, os cabelos se embranqueceram rápido demais e a careca de sua cabeça se formou de maneira estranha, como uma queda de cabelo causada por uma quimioterapia.
Um outro aspecto a se somar a essas estranhezas é que Lula passou a ter problemas sérios com a voz. Portais da mídia empresarial, como G1 e UOL, falaram do problema mas, aparentemente, ele está sendo resolvido com treinamentos de dicção do presidenciável com uma fonoaudióloga. Sabe-se que Lula nunca teve uma bela voz, mas nos últimos tempos ela piorou, com a dificuldade do petista de articular frases e determinadas palavras.
Embora um político petista, que também é médico, o paulista Alexandre Padilha, afirme que Lula e sua garganta estão bem, a voz do presidenciável está se desgastando. Esse problema preocupa a direção do PT, mas como citamos a informação oficial se limita a apontar um problema de dicção.
E isso até que, do lado de um dos adversários, o pedetista Ciro Gomes, um membro estrategista da campanha cirista, Gustavo Castañon, declarou que Lula deveria fazer exames e trazer provas de que o câncer na garganta havia voltado ou não. Castañon fez a declaração de maneira educada, mas, além do portal Brasil 247, que apoia Lula, ter definido o aviso como um "ataque", o ex-presidenciável e agora aliado da campanha lulista nas redes sociais, André Janones (Avante-MG), acusou o cirista de ter uma posição tipicamente bolsonarista:
"O ódio, o desprezo pela vida e a celebração da morte, que constituem a essência do Bolsonarismo, já está expandindo para além da bolha deles. Precisamos nos livrar de Bolsonaro urgente, para que vermes como esse aqui não tenham mais como ecoar seu ódio por um adversário!".
Numa campanha marcada por contradições e pela falta de alguma prestação de contas com a sociedade - como a escolha de Geraldo Alckmin como vice da chapa de Lula demonstra - , além de uma profunda falta de autocrítica, é possível que Lula esteja mesmo com o câncer na garganta, que piorou diante da intensificação de seus compromissos eleitorais, agora que está fazendo comícios públicos.
O mais irônico é que a chapa Lula-Alckmin é comparada tanto com a chapa de Tancredo Neves e José Sarney na Nova República. Tancredo faleceu em 1985 e Sarney assumiu o poder. E Geraldo Alckmin começou sua carreira como vice de Mário Covas, alcançando o poder após a morte do titular do governo do Estado de São Paulo, por câncer.
Há tempos descrevo que a situação no Brasil é sombria e que o legado do golpe político de 2016 continua a pleno vapor. Só que muita gente de esquerda tapa os ouvidos para a realidade, negando que seu protagonismo recente seja artificial. Muita gente está ansiosa de ver o Brasil no Primeiro Mundo, transformado em paraíso, ainda que sob o preço de reconstruir um cenário devastado por Bolsonaro.
Lula continua sendo o super-herói dessa moçada. E ninguém vai abrir o jogo em relação à doença do petista. Desconfia-se que a obsessão de Lula em vencer o primeiro turno não seja realmente por causa da ameaça da barbárie de Bolsonaro, mas porque o petista, se concorrer no segundo turno, pode morrer de câncer no meio do caminho.
Embora as esquerdas, diante dessa eventual tragédia, apelem para o voto útil em Alckmin, sob o pretexto da recuperação da democracia, haverá um constrangimento entre os lulistas. Afinal, Alckmin era aceito como o "garoto de recados" de Lula para interagir em setores conservadoras da sociedade brasileira, garantindo a elas o apoio que Lula precisaria para vencer no primeiro turno eleitoral. Mas se for o Alckmin o titular, na hipótese de Lula estar morto, a situação muda, pois o ex-tucano e hoje líder do PSB não é alguém comprovadamente identificado com o esquerdismo.
A situação se complica cada vez mais entre os lulistas, que não puderam transformar o comício do último sábado, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, num "gigantesco movimento pela democracia". Numa área prevista para comportar 70 mil pessoas, cerca de 4 mil compareceram, e o comício, em vez de ser um divisor de águas, tornou-se apenas um evento eleitoral comum. Efeito dessa campanha contraditória e cheia de muitíssimos erros.
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