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O PESSOAL QUE NÃO ASSUME SER SUBORDINADO À GRANDE MÍDIA

 

JOVEM PAN - O CONPLEXO MIDIÁTICO QUE SEUS FÃS NAS REDES SOCIAIS FINGEM ODIAR.

Há muita mentira na Internet. E se há uma comunidade nas tedes sociais que tem mais gente hipócrita é "Eu Odeio Hipocrisia". E a grande maioria dos sociopatas, inclusive os que comandam os "tribunais da Internet" que lincham reputações de quem discorda do "estabelecido" - ainda que isto seja uma gíria como "balada" ou a pintura padronizada que esconde empresas de ônibus do grande público através de um mesmo visual - , merece o troféu Pinóquio de fingida sinceridade.

Como esses patrulheiros milicianos do "estabelecido" - mascarados de "caras legais", enganando muita gente boa - seguem as diretrizes do poder midiático, eles têm que caprichar na sua mitomania até quando o assunto é TV, imprensa, rádio etc. Tudo para eles parecerem "espontâneos", "independentes" e "diferenciados".

Por isso eles consomem, com apetite intenso, o conteúdo da mídia corporativa e dela adotam os valores socioculturais a serem defendidos com ferocidade de hienas nas mídias sociais. Defendem com tanta mão de ferro que o primeiro a discordar deles sofre risco de ser linchado por esses valentões digitais e seu gado de seguidores.

Daí que esses sociopatas consomem Rede Globo, SBT, Rede TV!, Record, Band, SporTV, Premiere Sports, leem Folha de São Paulo e ouvem Jovem Pan. Ouvem com muita paixão e fidelidade beata, mas nas redes sociais renegam tudo isso e dizem que "só veem HBO e Netflix e olhe lá".

Quando se trata de personalidades, eles dizem "odiar todo mundo". "Odeiam" Luciano Huck, "odeiam" Galvão Bueno, dizem que a voz do William Bonner é"horrorosa", que a Fátima Bernardes é"muito feia" e o Fausto Silva é um "chato de galocha". E ainda gracejam quando ouvem falar do Tutinha, o dono de sua amada (mas formalmente "odiada", em nome da etiqueta dos "caras legais" nas tedes sociais) Jovem Pan.

Quando são desmascarados, os sociopatas dizem logo a que vieram. Quando tentam argumentar, apelam para frases do tipo "Se eu sou aquilo que meu desafeto me acusa de ser, então f***u". Na maioria das vezes, todavia, a reação sempre parte da zona de conforto de apertar a tecla "K", em maiúscula, fixando para a letra ser digitada várias vezes.

O bordão "KKKKKKKK" é a confissão dos covardes. É quando o sociopata da Internet, não podendo desmentir, fica gracejando feito um pateta. É uma forma de, sob o pretexto de desmentir, ridicularizando uma acusação, acaba-se confessando de maneira subliminar. Devemos observar as sutilezas da linguagem, pois as mentiras podem mostrar mil disfarces, até mesmo, no caso do Espiritismo brasileiro, usar falsas identidades de mortos para fazer merchandising religioso.

Hoje, Dia da Mentira, é dia de refletirmos sobre esses mentirosos digitais, que soam perigosos porque parecem "alegres" e "muito divertidos", mesmo sem poder esconder sua agressividade. No contexto do não-raivismo, devemos tomar mais cuidado com mensagens dotadas de aparente alegria e afetividade, pois as piores armadilhas não são aquelas manifestas pela raiva histérica, mas por vozes suaves ou pela animação eufórica, que a positividade tóxica mostra disfarçando seu caráter traiçoeiro. De gente alegre e de bem com a vida, o inferno está cheio.

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