No mercado literário, sempre existe um meio de fugir do Conhecimento. O mercado, que já acolhe a literatura fake do Espiritismo brasileiro, apesar do próprio Allan Kardec rejeitar obras farsantes enfeitadas com nomes de mortos ilustres, sempre inventa qualquer bobagem para evitar que o Saber se manifeste na sua mais autêntica concepção. Já inventaram cachorros com nomes de músicos estrangeiros, livros para colorir e draminhas juvenis cujas capas de discos mostram meninas aflitas correndo dentro de uma floresta. Aventuras de bonecos de Minecraft, diários de youtubers sobre coisa nenhuma, só falta haver romances de Pokemon Go. E já tivemos livros para colorir, tidos como "não-ficção", vejam só! Há livros de auto-ajuda, vários deles com rótulos da moda, como "inteligência emocional" e "neurolinguística" outrora e, agora, " coach administrativo", principalmente aqueles "engraçadinhos" que agora usam o palavrão do "f***-se". Est...