O Brasil está num ritmo acelerado de duas mil mortes diárias por Covid-19.
E pega qualquer um. Só nos últimos dias, faleceram o ex-vereador Renatinho do PSOL e o senador do PSL, Major Olímpio, ex-aliado de Jair Bolsonaro.
A Covid-19 não tem ideologia. E já levou muito bolsomínion para aquela Barra da Tijuca sobrenatural, uma tal de colônia Nosso Lar.
Só uns parênteses, Renatinho do PSOL morreu no Hospital Icaraí, que presta um péssimo atendimento aos pacientes. Talvez se o ex-vereador tivesse sido atendido na Clínica Alameda, no Fonseca, tivesse talvez sobrevivido.
Vamos então ao Bolsonaro.
Ele fez uma de suas transmissões ao vivo, como em toda quinta-feira, que mais parecem um misto de stand up comedy com clima de terror, Jair Bolsonaro passou dos limites mais do que extremos.
Ele ironizou as mortes pela Covid-19 e imitou um doente sofrendo falta de ar.
Foi o mais abjeto, o mais cínico e o mais deplorável gesto de um presidente, ridicularizando a tragédia que causa clima de horror, tensão e traumas nos hospitais em todo o Brasil.
Eu já sabia do desastre, e em 2018 fiquei horrorizado quando uma boa parcela de brasileiros sentiu urgência em votar no cara, mesmo com outros neoliberais com um mínimo de civilidade para serem eleitos pelos anti-petistas.
Quiseram experimentar, e agora boa parte dos bolsomínions e golpistas em geral morrendo de Covid-19. Até feminicidas que fizeram a farra sanguinária dos últimos sete anos também, em parte, foram receber o beijo fatal do Coronavírus.
O coronga não é moleza. É por isso que eu e meu irmão saímos de máscara e evitamos ir a festas.
Enquanto isso, o grande vírus chamado Jair Messias Bolsonaro continua e nem as esquerdas identotárias lutam para derrubá-lo.
Elas parecem crianças brincando no parquinho que os golpistas de 2016 reservaram a esses esquerdistas de novela das nove.
E, estranhamente, tem tanta gente feliz, falando em "liberdade", professando fé, rebolando o "funk", orando para o "médium de peruca" que apoiou a ditadura militar para ajudar Lula a ser eleito, tal qual se reza aos lobos para protegerem os rebanhos de ovelhas.
E isso nas esquerdas identotárias, que um dia viam feminismo na objetificação do corpo feminino.
Desconfia-se que essas esquerdoidonas estejam, na verdade, interagindo com os bolsonaristas, e sabotando as lutas progressistas a ponto de riscar da agenda as pautas trabalhistas.
Há muito tempo essas esquerdas alopradas e lacradoras empoderaram os golpistas de 2016, tanto que agora os bolsomínions estão descontrolados. Até que o Coronavírus dê a esses reaças um abraço de urso.
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