NO PRÓXIMO 26 DE JUNHO, AS RUAS JÁ DEVERIAM ESTAR ASSIM DE GENTE, COMO NA AVENIDA PAULISTA.
O deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, se recusou a abrir impeachment contra Jair Bolsonaro e a oposição, o que faz?
Marca um protesto popular para daqui a um mês, no próximo 24 de julho.
Muito tempo para esperar. Os apoiadores de Bolsonaro já devem ter feito, pelo menos, umas três manifestações.
É decepcionante ver que novos protestos populares fossem marcados para data tão distante.
Mas isso pode mudar, se o povo não esperar e ir às ruas no próximo sábado, 26 de junho.
Lançamos até a hashtag #26JUNHOCONTRABOLSONARO.
Quem quer democracia se manifesta no próximo sábado, sem esperar o chamado dos líderes para daqui a um mês.
É manifestação improvisada, mesmo. Como nas mais genuínas manifestações populares.
GERALDO VANDRÉ DISSE QUE "ESPERAR NÃO É FAZER".
Isso não vem só da minha mente.
Lembremos de "Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores", de Geraldo Vandré.
Seu refrão inesquecível diz: "Vem, vamos embora / Que esperar não é fazer / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer".
Até 24 de julho, deveriam haver pelo menos umas quatro manifestações populares por todo o país.
Nada de ficar trancado fazendo memes nas redes sociais ou tomando chopinho sonhando com o 24Jl.
Tem que ser #26JUNHOCONTRABOLSONARO. Todo o país nas ruas.
É o povo fazendo sem esperar os líderes puxarem o 24 de julho.
Até a História do Brasil conspira para que o povo vá para as ruas no próximo sábado.
Em 1968, 26 de junho foi o dia da Passeata dos Cem Mil, que, pelo menos, tentou pressionar a ditadura militar a recuar, num dos maiores protestos populares da década de 1960.
O próximo sábado seria não só a celebração dessa manifestação, que completará 53 anos, mas também de aproveitar o seu legado para dar um grito muito forte contra Bolsonaro.
Quem quer democracia age assim. Não fica esperando.
Ficar de braços cruzados por um mês é dar tempo para Jair Bolsonaro armar seu golpe.
Devemos fazer como os indígenas, que ontem mesmo protestavam contra Bolsonaro e lutavam pelas causas dos próprios índios.
Se os brasileiros ficarem de braços cruzados ou fazendo "protesto de Internet", estará agindo igual às "notas de repúdio" de Rodrigo Maia quando era presidente da Câmara dos Deputados.
Não vai adiantar ativismo de sofá. É o povo nas ruas, sem esperar o 24 de julho.
Se o povo brasileiro não for às ruas no próximo sábado, 26 de junho, é mais tempo para Jair Bolsonaro se articular e, quem sabe, levar consigo a direita moderada e os votos da terceira via.
A situação não está para brincadeira. Portanto, para as ruas no 26 de junho.
É #26JUNHOCONTRABOLSONARO e não tem outra opção.
Caso contrário, o risco de o "capitão" armar um golpe será grande.
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