Sinceramente, não dá para engolir esse fenômeno das "solteironas espiritualizadas" que está comum até em algumas atrizes brasileiras.
Num contexto em que Paris Hilton hoje está casada e Britney Spears está perto disso, moças que parecem atraentes vivem uma estranha solidão, impensável em suas similares.
O problema é que essas "solitárias" e "celibatárias" são simpatizantes ou mesmo beatas de alguma religião, e a gente até recorre a um ditado popular, que diz: "Quando a esmola é muita, o santo desconfia".
Moças bem bonitas, bem vestidas e com alguma cultura ficando irremediavelmente solteiras?
A explicação vem quando elas falam muito em misticismo, com jargões tipo "amém", falado a toda hora, e "namastê". Ou quando falam em colecionar pedrinhas, em falar de "chacras" e "karmas" e por aí vai, transformando seu canal nas redes sociais em misto de Igreja com Esoterismo.
E isso não é o pior. Pior é quando qualquer uma dessas celibatárias menciona o nome do "médium" picareta, responsável pelo "Espiritismo lata-velha" que temos que suportar no Brasil e cuja caridade é tão fajuta quanto a de Luciano Huck (se não fosse fajuta, Uberaba seria a nossa Oslo ou perto disso).
Aí a coisa desaba de vez. Seria melhor que beatas desse nível arrumassem seus namorados, porque, assim como existem bonitonas "espiritualizadas", existem bonitões também "espiritualizados".
Há muito rapagão namastê com boa aparência, barba crescida, boa posição social, senso filantrópico paternalista similar, obsessão por pedrinhas místicas, e que, quando agradece, em vez de dizer "Muito obrigado", diz "Amém".
Mas por que essas celibatárias, em vez de correr atrás, preferem perder tempo transformando seus canais no Instagram em TBTs, de antigos papéis em novelas ou de viagens turísticas, que já nem são feitos só nas quintas-feiras, mas em todos os dias?
Elas são garotas-propagandas de alguma seita "espiritualista" que quer atrair homens solitários?
Ou elas são a nova definição da noviça brasileira, agora podendo se investir em alguma sensualidade mais discreta?
Numa época em que várias mulheres estão tendo facilidade em arrumar namorados e maridos, é muito estranho haver essas "solteironas" ficando encalhadas durante muito tempo.
Num tempo em que antigas solteironas como Fernanda Paes Leme e Giovanna Lancelotti, arrumaram namorados, não tem justificativa uma bonitona "namastê", que vai a parque de diversões ou joga vôlei na praia, ficar sem namorado.
É também um contexto em que atrizes consideradas "feias", como Denise Fraga e Ingrid Guimarães, são muito bem casadas.
Ou se famosas controversas como Marina Ruy Barbosa e Luana Piovani não ficam paradas na vida amorosa, por que uma garota "namastê" vai ficar feliz encalhada, vivendo só de "luz"?
Por mais que se fale em aparente liberdade de ter ou não vida amorosa, o contexto não permite que as "solteiras espiritualizadas" se mantenham em situação de solteirice irremediável.
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