CRACOLÂNDIA NA AVENIDA BRASIL, NO RIO DE JANEIRO.
O presidente Lula disse que o Brasil teve a maior redução dos índices de pobreza desde 2012. No entanto, na prática a gente não vê esse avanço da emancipação social do povo pobre. Os preços ainda caros, os salários baixos, os auxílios, tipo Bolsa Família e o recente Pé de Meia, insuficientes para conquistar a sonhada qualidade de vida, com dignidade e prosperidade.
Enquanto isso, Lula disse ter "paciência" para lançar o sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Lula critica os juros altos e a lentidão da queda destes tributos, sem todavia agir para combater isso.
O presidente brasileiro é tão melindroso e conciliador que acaba atuando como uma marionete da Faria Lima que tenta compensar suas débeis ações com muito falatório, muita propaganda e muito simulacro, como estatísticas, relatórios e a blindagem nas redes sociais.
A situação no Brasil não está boa. Ainda há muita gente em situação de rua, outras com dividas financeiras acumulando, outras que não arrumam trabalho porque seus recrutadores não foram com as caras delas, e a fome atinge o povo pobre num país em que a "boa" socidade "democrática" joga um monte de comida fora. Há também muita cracolândia, terrível refúgio de quem está sem chão e não tem a quem recorrer.
O governo Lula decepciona pela ênfase no espetáculo. Tentando reverter a impopularidade, Lula se repete usando os mesmos apelos que acabaram causando a queda de popularidade. As mesmas propagandas, as mesmas medidas inócuas, os mesmos relatórios e estatísticas, meros bailes de números e palavras para inglês ver.
Assim Lula vai acabar com a popularidade atingindo níveis cada vez mais inferiores. Afinal, suas "grandes realizações" não conseguem ser notadas na prática real dos brasileiros. Nem sempre uma boa propaganda consegue substituir a realidade, que, em tese, lhe representa.
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