A WINDSURFISTA DORA BRIA, FALECIDA HÁ EXATOS SETE ANOS, EM FOTO DE 1985.
Somos obrigados a repetir o tema da falta de mulheres interessantes, exposto há alguns dias, até para reforçar o problema da falta de mulheres com personalidade interessante, devido aos baixos cenários de educação, cultura e mídia que temos, responsáveis pela crise de valores e pelo vazio de referenciais que temos.
O Brasil está tomado de sub-celebridades e de personalidades popularescas que criam péssimos referenciais para boa parte das brasileiras, e, para piorar, agrava a escassez de mulheres com personalidade diferenciada e interessante.
Semanas atrás, a sub-celebridade Solange Gomes - cujas únicas "façanhas" foram ser ex-mulher de cantor de sambrega (com o qual ela está brigada) e integrar a "banheira" do Gugu Liberato - fez uma piada grosseira nas mídias sociais.
Mostrando o mesmo corpo siliconado de sempre, que neste caso não tem a menor graça, Solange soltou uma piadinha a respeito de sua foto de biquíni na praia: "Na praia! Precisando do pau...de selfie ! Mente poluída de vocês (risos). Não coube tudo na foto!".
Solange Gomes já cometeu outras gafes, uma delas dizendo que odiava ler livros, ao comentar sobre o falecimento do escritor português José Saramago. Ela tenta ser "atriz" e "modelo", mas não vai além desse apelo grosseiro da sensualidade forçada que nada seduz.
Detalhe: ela completa 41 anos este ano. E a gente fica vendo, no exterior, atrizes adolescentes esbanjando uma inteligência, uma sensatez e até uma sutileza na hora de expressar sua sensualidade que envergonha ver que "marmanjonas" como Solange Gomes e Cristina Mortágua (outra com os mesmos "atributos") querem viver a vida toda cometendo gafes.
Solange Gomes é a anti-Emma Watson. A atriz inglesa, popularizada pela saga Harry Potter, fez um discurso definindo o feminismo dos países prósperos como uma forma de equilibrar o direito dos homens e das mulheres, e permitir que os próprios homens sejam solidários às mulheres nas lutas pela qualidade de vida.
Já Solange é o tipo daquela que a mídia popularesca simboliza o "ódio aos homens". É aquele tipo da mulher que aprendeu valores machistas mas que tenta se passar por emancipada por esses mesmos valores, investindo num falso feminismo que tem muito mais a ver com a ojeriza ao universo masculino.
E isso é vergonhoso se percebermos que no nosso país temos até mulheres legais, que poderiam ser exemplo de vida para as brasileiras, terem morrido tão cedo, como no caso de Dora Bria, windsurfista que faleceu num acidente de carro em Minas Gerais, há exatos sete anos, e Daniella Perez, assassinada numa época de ascensão em sua carreira. Ou então a atriz Monique Alves, morta pela leucemia, e, mais atrás, a cantora Sylvia Telles, num desastre automobilístico.
É de chorar, mesmo. Enquanto isso, temos um "exército" de sub-celebridades femininas que só querem mostrar o corpo e se envolvem em grandes confusões. A coisa parecia ter terminado, mas a quase tragédia de Andressa Urach, na medida em se recuperou de uma grave infecção, só reanimou o "mercado" das siliconadas.
O Brasil está tomado de imbecilização tão grande que até nossos etnógrafos e jornalistas culturais, que deveriam zelar pela cultura de qualidade, fizeram beicinho para defender a imbecilização sobre a alegação de que seus canastrões e canastronas de diversos setores estariam "rompendo o preconceito". Conversa para boi dormir.
Quase não temos mulheres com personalidade e, quando surge uma, ela também comete a gafe de cair embriagada na saída de uma festa, como foi o caso de Letícia Sabatella. Por outro lado, há também o tendenciosismo de Valesca Popozuda, musa vulgar que agora se passa por "classuda", "ativista" e "intelectualizada", por pura questão de pretensiosismo oportunista.
É constrangedor. E nota-se a arrogância das musas vulgares e seu tendenciosismo que só serve como gancho para sua suposta sensualidade obsessiva e desesperada, que elas têm a cara-de-pau de dizer que são "feminismo", "liberdade do corpo", "direito à sensualidade", "liberdade do desejo" e outras desculpas.
Mas existe o lado de "cansar de ser sexy". Aí cria-se um "oito ou oitenta". De um lado, temos jovens musas que abusam de mostrar o corpo, usando roupas curtinhas até mesmo em dias de temperatura baixa (outra gafe cometida por Solange Gomes, certa vez), sem escrúpulos de contrair uma pneumonia grave.
De outro, temos musas de verdade, que, quando chegam aos 45, 50 anos e ficam solteiras depois de uns dois ou três casamentos, perdem a forma física e se tornam beatas religiosas, se tornam depressivas e recatadas ao extremo, confundindo maturidade com baixa auto-estima.
E isso acaba prejudicando, porque faltam mulheres interessantes, mesmo quando se consideram valores estéticos mais flexíveis, fora dos rígidos padrões de beleza. Tudo acaba sucumbindo ao outro extremo, a da "ditadura da má forma", da supremacia da imbecilização cultural, do politicamente correto querendo inverter as coisas, com a ditadura da feiura e do grotesco.
Aliás, para a intelectualidade "bacana" que tanto falava mal da "ditadura da beleza" das revistas de moda e dos comerciais de TV, é bom prestar atenção nas Geisy Arruda, nas Popozudas e Urachs que tanto admirava por "romper" (?!?!) com a supremacia da "beleza perfeita". Perto do que elas representam, as estereotipadas modelos de revistas e da TV parecem noviças sem glamour.
Culturalmente, então, faz falta uma Dora Bria falar coisas interessantes, ser descontraída e bem humorada, sem pretensões. E logo ela, que seria uma bela "meninona" de 57 anos este ano, e que usaria o Instagram para coisas mais interessantes, sem a covardia de dizer que "procura pau... de selfie".
Nas mídias sociais, o que se vê são moças masoquistas, mostrando as piores referências popularescas, voltando aos velhos tempos do Orkut quando elas manifestavam claramente o orgulho de curtirem porcarias, só porque são sinônimo de "sucesso popular". Essas nem conversa adianta.
Por isso, a situação da escassez de mulheres de personalidade interessante e atraente - independente do tipo de padrão estético - indica a grave situação da cultura e da mídia, do vazio de valores, da crise de referências e dos padrões sociais cada vez mais rasteiros e acomodados. Usar o "popular" como desculpa para manter tudo isso, não dá. Se algo está errado, é porque há problema.
Somos obrigados a repetir o tema da falta de mulheres interessantes, exposto há alguns dias, até para reforçar o problema da falta de mulheres com personalidade interessante, devido aos baixos cenários de educação, cultura e mídia que temos, responsáveis pela crise de valores e pelo vazio de referenciais que temos.
O Brasil está tomado de sub-celebridades e de personalidades popularescas que criam péssimos referenciais para boa parte das brasileiras, e, para piorar, agrava a escassez de mulheres com personalidade diferenciada e interessante.
Semanas atrás, a sub-celebridade Solange Gomes - cujas únicas "façanhas" foram ser ex-mulher de cantor de sambrega (com o qual ela está brigada) e integrar a "banheira" do Gugu Liberato - fez uma piada grosseira nas mídias sociais.
Mostrando o mesmo corpo siliconado de sempre, que neste caso não tem a menor graça, Solange soltou uma piadinha a respeito de sua foto de biquíni na praia: "Na praia! Precisando do pau...de selfie ! Mente poluída de vocês (risos). Não coube tudo na foto!".
Solange Gomes já cometeu outras gafes, uma delas dizendo que odiava ler livros, ao comentar sobre o falecimento do escritor português José Saramago. Ela tenta ser "atriz" e "modelo", mas não vai além desse apelo grosseiro da sensualidade forçada que nada seduz.
Detalhe: ela completa 41 anos este ano. E a gente fica vendo, no exterior, atrizes adolescentes esbanjando uma inteligência, uma sensatez e até uma sutileza na hora de expressar sua sensualidade que envergonha ver que "marmanjonas" como Solange Gomes e Cristina Mortágua (outra com os mesmos "atributos") querem viver a vida toda cometendo gafes.
Solange Gomes é a anti-Emma Watson. A atriz inglesa, popularizada pela saga Harry Potter, fez um discurso definindo o feminismo dos países prósperos como uma forma de equilibrar o direito dos homens e das mulheres, e permitir que os próprios homens sejam solidários às mulheres nas lutas pela qualidade de vida.
Já Solange é o tipo daquela que a mídia popularesca simboliza o "ódio aos homens". É aquele tipo da mulher que aprendeu valores machistas mas que tenta se passar por emancipada por esses mesmos valores, investindo num falso feminismo que tem muito mais a ver com a ojeriza ao universo masculino.
E isso é vergonhoso se percebermos que no nosso país temos até mulheres legais, que poderiam ser exemplo de vida para as brasileiras, terem morrido tão cedo, como no caso de Dora Bria, windsurfista que faleceu num acidente de carro em Minas Gerais, há exatos sete anos, e Daniella Perez, assassinada numa época de ascensão em sua carreira. Ou então a atriz Monique Alves, morta pela leucemia, e, mais atrás, a cantora Sylvia Telles, num desastre automobilístico.
É de chorar, mesmo. Enquanto isso, temos um "exército" de sub-celebridades femininas que só querem mostrar o corpo e se envolvem em grandes confusões. A coisa parecia ter terminado, mas a quase tragédia de Andressa Urach, na medida em se recuperou de uma grave infecção, só reanimou o "mercado" das siliconadas.
O Brasil está tomado de imbecilização tão grande que até nossos etnógrafos e jornalistas culturais, que deveriam zelar pela cultura de qualidade, fizeram beicinho para defender a imbecilização sobre a alegação de que seus canastrões e canastronas de diversos setores estariam "rompendo o preconceito". Conversa para boi dormir.
Quase não temos mulheres com personalidade e, quando surge uma, ela também comete a gafe de cair embriagada na saída de uma festa, como foi o caso de Letícia Sabatella. Por outro lado, há também o tendenciosismo de Valesca Popozuda, musa vulgar que agora se passa por "classuda", "ativista" e "intelectualizada", por pura questão de pretensiosismo oportunista.
É constrangedor. E nota-se a arrogância das musas vulgares e seu tendenciosismo que só serve como gancho para sua suposta sensualidade obsessiva e desesperada, que elas têm a cara-de-pau de dizer que são "feminismo", "liberdade do corpo", "direito à sensualidade", "liberdade do desejo" e outras desculpas.
Mas existe o lado de "cansar de ser sexy". Aí cria-se um "oito ou oitenta". De um lado, temos jovens musas que abusam de mostrar o corpo, usando roupas curtinhas até mesmo em dias de temperatura baixa (outra gafe cometida por Solange Gomes, certa vez), sem escrúpulos de contrair uma pneumonia grave.
De outro, temos musas de verdade, que, quando chegam aos 45, 50 anos e ficam solteiras depois de uns dois ou três casamentos, perdem a forma física e se tornam beatas religiosas, se tornam depressivas e recatadas ao extremo, confundindo maturidade com baixa auto-estima.
E isso acaba prejudicando, porque faltam mulheres interessantes, mesmo quando se consideram valores estéticos mais flexíveis, fora dos rígidos padrões de beleza. Tudo acaba sucumbindo ao outro extremo, a da "ditadura da má forma", da supremacia da imbecilização cultural, do politicamente correto querendo inverter as coisas, com a ditadura da feiura e do grotesco.
Aliás, para a intelectualidade "bacana" que tanto falava mal da "ditadura da beleza" das revistas de moda e dos comerciais de TV, é bom prestar atenção nas Geisy Arruda, nas Popozudas e Urachs que tanto admirava por "romper" (?!?!) com a supremacia da "beleza perfeita". Perto do que elas representam, as estereotipadas modelos de revistas e da TV parecem noviças sem glamour.
Culturalmente, então, faz falta uma Dora Bria falar coisas interessantes, ser descontraída e bem humorada, sem pretensões. E logo ela, que seria uma bela "meninona" de 57 anos este ano, e que usaria o Instagram para coisas mais interessantes, sem a covardia de dizer que "procura pau... de selfie".
Nas mídias sociais, o que se vê são moças masoquistas, mostrando as piores referências popularescas, voltando aos velhos tempos do Orkut quando elas manifestavam claramente o orgulho de curtirem porcarias, só porque são sinônimo de "sucesso popular". Essas nem conversa adianta.
Por isso, a situação da escassez de mulheres de personalidade interessante e atraente - independente do tipo de padrão estético - indica a grave situação da cultura e da mídia, do vazio de valores, da crise de referências e dos padrões sociais cada vez mais rasteiros e acomodados. Usar o "popular" como desculpa para manter tudo isso, não dá. Se algo está errado, é porque há problema.
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